A poluição chinesa vista pelo satélite da NASA
Um dos temas mais falados no Green Savers aborda a poluição chinesa, um assunto que ainda é moderadamente mencionado nos meios de comunicação generalistas, mas que ganha cada vez uma importância internacional. Agora, foi a vez da agência norte-americana NASA disponibilizar algumas fotos do smog em Harbin, uma cidade com mais de 10 milhões de pessoas e cuja visibilidade se encontra reduzida a menos de dez metros. Devido à poluição, claro.
O smog forçou as escolas a suspenderem a actividade, fechou o aeroporto e reduziu a visibilidade do trânsito a níveis incríveis de perigosidade. O satélite Suomi NPP mostrou a gravidade da primeira grande onda de poluição do Inverno chinês e colocou a qualidade de ar da cidade em 500 – a pior possível. A partir de 300, os níveis são considerados perigosos para a saúde humana.
No satélite, as áreas mais claras são nevoeiro – que está cinzento ou amarelo devido à poluição atmosférica. Por outro lado, as áreas não afectadas pelo nevoeiro também se encontram cinzentas ou amarelas. A poluição está em todo o lado.
Alguns bairros da cidade têm concentração de partículas finas (PM2.5) tão altas como 1.000 microgramas por metro cúbico. Para se ter uma ideia do que isto representa, a Agência de Protecção Ambiental norte-americana afirma que os standards de qualidade de ar devem manter-se abaixo dos 35 microgramas por metro cúbico.
Alguns dias depois dos níveis de poluição começarem a subir, os hospitais de Harbin relataram um aumento de 30% nas admissões ligadas a problemas respiratórios. Por outro lado, várias farmácias venderam todas as máscaras anti-poluição nos últimos dias.
in: Green Savers