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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

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Cientistas tentam converter CO2 em magnesita sólida

 

Investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, acredita que o seu mais recente estudo, realizado numa mina abandonada, na Califórnia, pode ajudar a criar soluções para uma questão muito importante: como armazenar o carbono emitido pelas actividades humanas?

A equipa passou dois anos a tentar desvendar um mistério geológico na mina Red Mountain, localizada a cerca de 100 km de Palo Alto, na Califórnia. Nela, estão alguns dos maiores veios de puro carbonato de magnésio, um mineral feito de dióxido de carbono (CO2) e magnésio. A grande questão foi tentar saber como estes veios se formaram, há milhões de anos.

Os pesquisadores propuseram uma solução que poderia levar a uma nova técnica para converter CO2, um potente gás estufa, em magnesita sólida. Na verdade, o armazamento geológico convencional envolve a captura de CO2 de chaminés industriais – e a sua injecção como fluído na subsuperfície. Mas há uma grande preocupação: evitar que o CO2 vaze de volta para a atmosfera. Assim, a solução encontrada passar por converter o CO2 num mineral estável.

Segundo o Planeta Sustentável, uma das partes mais difíceis da tarefa passa por partir a rocha para acomodar o C02. “E isto pode requerer força bruta. Este tipo de ruptura violenta aconteceu na região estudada, com a intensa atividade geológica há milhões de anos na cadeia costeira de montanhas da Califórnia, perto da famosa Falha de San Andreas. A ideia é replicar este processo”, explica o site.

A mina chegou a ter 140 mil toneladas métricas de CO2 equivalente, antes que a magensita fosse mineralizada, no começo do século XX. Toda a área poderia conter 13 gigatoneladas de carbono.

A actividade humana colocou na atmosfera mais de 500 gigatoneladas de carbono. De acordo com cientistas, uma mudança irreversível do clima deverá acontecer em torno de 1000 gigatoneladas, um limiar para o qual a humanidade caminha até meados deste século.