Se, por alguma razão, o leitor ainda não recicla regularmente, então veja estas estatísticas. Reciclar alumínio requer 95% menos energia que criar o material novo, enquanto que o plástico reciclado requer 75% menos energia e o papel menos 40%.
Se o papel ou plástico se degradam com a reciclagem, porém, o caso do alumínio é diferente: a sua reciclagem, para além de economizar muita energia, não degrada o produto, o que leva os especialistas a afirmarem que, um dia, a produção nova não será necessária.
“As latas de bebidas podem ser recicladas em 60 dias. Depois deste prazo, estão de regresso às prateleiras”, explica Nick Madden, o responsável pela compra do metal bruto para a Novelis, uma das maiores produtoras mundiais de alumínio.
Citado pela BBC, o responsável afirma que o alumínio é dos poucos materiais, genuinamente, 100% recicláveis. Se a procura parar de crescer, reduz-se também a exigência da produção primária.
Hoje, a Novelis obtém 50% do seu alumínio do lixo – latas vazias, carros, demolições – mas pretende aumentar este número para os 80% até 2020.
O alumínio é o terceiro elemento mais abundante na superfície da Terra e foi isolado, pela primeira vez, em 1825. Nas suas primeiras décadas, ele era tão escasso que custava mais que a prata.
Foto: waferboard / Creative Commons