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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

 

 

Em Novembro de 2014, a conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas chegará ao número 20, uma data redonda e que será mais decisiva e, provavelmente, mais quente que a de Varsóvia, o COP 19.

Ao local do COP 20 já está escolhido: o Peru, um país que cresceu muito nos últimos 15 anos, que procura incorporar a responsabilidade social e ambiental nas suas decisões políticas e estratégicas e que tem um grande problema para as próximas décadas: a falta de água.

A principal fonte de água peruana está no gelo localizado no topo das montanhas, mas apenas 2% da água resultante do derretimento do gelo corre para o lado do Pacífico, onde vive 60% da população e não há chuva em quantidade suficiente. Quase todo a restante vai para o outro lado, em direcção da Amazónia, onde vivem 10% dos peruanos.

Por isso, o vice-ministro peruano para o Desenvolvimento Estratégico e Recursos Naturais, Gabriel Quijandría, explicou ao Planeta Sustentável que garantir a água é uma grande preocupação para o País – sobretudo numa altura em que o Peru perdeu 40% do seu gelo, quando comparado com fotos aéreas da década de 1950.

 

Recursos humanos e ética empresarial

Um dos grandes desafios do Peru é levar o sector da mineração, que tem sido o motor do crescimento do país, a perceber que existe um enorme problema de falta de água. Isto porque as actividades de extracção de minérios, como o ouro e o cobre, ocorrem próximo de fontes de água e são, por isso, um grande consumidor deste recurso.

“Queremos convencer o sector que ele precisa de fazer algo para garantir esse recurso, para os negócios e para a comunidade”, disse Quijandría. Ele contou também que as empresas do sector precisam de um projetco para lidar com as mudanças climáticas. Não como uma agenda de responsabilidade social, mas ligando-a à rentabilidade dos negócios.

A realização de uma COP em Lima pode levar a avanços nesse desafio, acredita o vice-ministro. “O México conseguiu aprovar leis relativas ao clima três anos após Cancún. Acreditamos que, com um empurrão da COP, outras áreas do governo peruano ficarão mais sensibilizados e mais ousados nos seus compromissos para enfrentar as mudanças climáticas“.

 

in: Green Savers

Maior turbina eólica offshore instalada na Bélgica

 

A empresa francesa Alstom acaba de instalar a maior turbina eólica offshore do mundo, que já está a produzir energia perto do porto de Ostend, na Bélgica. A turbina, com lâminas de 73 metros e uma torre de 78 metros, poderá armazenar mais 15% de energia que as turbinas eólicas offshore existentes hoje.

O equipamento irá gerar energia para cerca de cinco mil casas e requer menos manutenção que outros modelos usados para armazenamento de energia eólica offshore. Isto apenas é possível porque o modelo Heliade tem menos partes mecânicas e opera sem caixa de velocidades, enquanto o gerador permanente incorporado no corpo da turbina a  torna mais fiável e eficiente ao nível dos custos.

Esta turbina foi testada em Le Carnet, na França, e obteve com sucesso o reconhecimento da IEC (International Electrotechnical Comission), em 2012. Agora, a Alstom vai poder confirmar a excelência da performance num ambiente para o qual a turbina foi especificamente desenhada.

Segundo o Inhabitat, a turbina foi instalada com o apoio da Belwind.

turbina_SAPO

 

in: Green Savers

Penhas Douradas: o hotel ecológico que surgiu das ruínas de um sanatório centenário (com VÍDEO)

 

Em meados da década passada, o advogado João Tomás e família decidiram trocar o caos de Lisboa pelo silêncio das Penhas Douradas, um local que já visitavam há vários anos, durante as suas caminhadas, e onde decidiram investir no turismo de natureza.

“Gostamos muito da serra, da natureza e de percursos pedestres. Foi isso que nos motivou para dar o primeiro passo”, explicou ao Economia Verde João Tomás.

O local escolhido para reconstruir foi um antigo hotel e sanatório centenário que, em tempos, ardeu, permanecendo em ruínas durante a maior parte do século XX. Depois de obras, o casal abriu a Casa das Penhas Douradas em 2006, então com nove quartos. Três anos depois, em 2009, o hotel fecha novamente, tendo reaberto em 2010 com dois novos edifícios e o dobro dos alojamentos.

Hoje, a Casa das Penhas Douradas é um espaço contemporâneo, inspirado na arquitectura típica da região e utilizando materiais com a madeira e a cortiça. “A cortiça é um três em um: faz isolamento térmico, acústico e revestimento. É um produto que aguenta o frio, chuva e neve. Não lhe acontece nada… a não ser debotar, uma vez que é um produto natural”, explicou ao Economia Verde Paulo Estrada, sócio-gerente da Sofalca.

A cortiça é também usada no interior do hotel, numa decoração dominada, porém, pela madeira de bétula.

Mas a Casa das Penhas Douradas não fica por aqui. A família Tomás comprou e revitalizou uma antiga fábrica de manteigas, que produz um tecido de lã artesanal – o burel. As peças são vendidas no hotel e numa loja lisboeta, juntamente com produtos alimentares da região. Descubra a Casa das Penhas Douradas do episódio 153 do Economia Verde.

 

in: Green Savers

Objetivos frustrados

Os países desenvolvidos e em desenvolvimento perderam uma oportunidade em Varsóvia para definir um caminho claro para aceitar um acordo climático ambicioso e vinculativo em Paris, no final de 2015. Ao não conseguir traçar um calendário que dê tempo suficiente para se ir atingindo consensos, transformando 2014 num ano decisivo (o ano da ambição), e ao não se darem indicações claras sobre o nível de exigência das ofertas de limitação de emissões de cada um dos países (compromissos deram lugar a contributos), podemos vir a ter um final de insucesso semelhante à conferência de Copenhaga em 2009. Mais ainda, não se deu relevo suficiente às ações imediatas até ao ano 2020 para se evitar o contínuo aumento das emissões de gases com efeito de estufa à escala global, tornando-se assim mais difícil inverter a tendência de subida que conduzirá a um aquecimento superior a 2 graus Célsius por comparação com a era pré-industrial.

Na Conferência foram assegurados os compromissos de financiamento de longo prazo, em particular para o Fundo Verde para o Clima, essenciais para permitir a muitos países lidar com a adaptação a um clima em mudança, bem como apoiar tecnologias menos poluentes, investimentos em energias renováveis e eficiência energética. Quanto a perdas e danos, um princípio que considera que os países desenvolvidos que contribuíram para um histórico de emissões responsável pelas alterações climáticas poderão vir a suportar parte dos custos, foi criado o mecanismo internacional de Varsóvia que no futuro enquadrará esta questão.

Relativamente ao REDD+, um esforço para criar um valor financeiro para o carbono armazenado nas florestas, incluindo para além do REDD (Redução de Emissões por Desflorestação e Degradação Floresta), a conservação e gestão sustentável das florestas, conseguiu-se um compromisso de 280 milhões de dólares.

As grandes desilusões

O Japão, com a justificação de não poder recorrer à energia nuclear, ao invés de um limite inicialmente traçado de redução em 25% entre 1990 e 2020, prevê aumentar em 3% as suas emissões no mesmo período. A Austrália, que não enviou nenhum ministro à reunião, tomou um conjunto de decisões à escala nacional que desmantelam grande parte da política climática em curso. O Canadá ao investir nas areias betuminosas, será sempre um campeão de uso de combustíveis fósseis, tendo sido o único país a abandonar o Protocolo de Quioto. Além disso, não só não cumpriu as metas de redução de emissões anunciadas antes da Conferência em Copenhaga, como tem, com esta postura, atrasado o avanço de outros países nas negociações.

O papel da Europa

Embora a União Europeia (UE) tenha tido diversas iniciativas, não conseguiu fornecer os incentivos necessários para desbloquear as discussões sobre ações climáticas de curto prazo. Poderia tê-lo feito, movendo a sua meta de redução das emissões até 2020 para 30% e proporcionando uma promessa ambiciosa de financiamento climático. Porém, os Estados-Membros, com destaque para os obstáculos da própria organizadora da Conferência (a Polónia), não conseguiram chegar a acordo sobre tais iniciativas.

Alguns Estados-Membros fizeram anúncios individuais de financiamento para preencher a lacuna no Fundo de Adaptação, mas tudo isso não foi suficiente para convencer os países desenvolvidos e em desenvolvimento menos ambiciosos para aceitar a proposta da UE de colocar compromissos de redução de emissões em cima da mesa ainda em 2014. No Conselho europeu de ambiente em março do próximo ano, ao traçar metas ambiciosas para 2030, a Europa pode incentivar e desafiar países como a China e os Estados Unidos a também trazerem compromissos para a Cimeira de Líderes Climáticos organizada pelo Secretário-Geral da ONU a 23 de setembro de 2014.

E Portugal?

Portugal ao ter ficado classificado em 3º lugar no índice de performance climática dos países industrializados, foi considerado um exemplo de como lidar com a crise económica, obtendo resultado das políticas climáticas e reduzindo a dependência de recursos, lucrando com investimentos, feitos em governos anteriores, em áreas chave, como as energias renováveis, ainda que alguns destes investimentos comprometam a biodiversidade e a integridade de áreas classificadas e relevantes para a conservação da natureza. Por enquanto, Portugal melhorou a sua posição, a qual pode estar contudo ameaçada pela política menos construtiva do atual governo, que já abrandou alguns dos investimentos benéficos, em particular nas energias renováveis. É fundamental também que Portugal defenda limites ambiciosos de redução de emissões para a Europa e apoie legislação em prol do clima - ultimamente Portugal tem tido diversas tomadas de posição pouco progressistas nesta matéria, nomeadamente no que se refere à política de biocombustíveis, emissões de automóveis e gases fluorados.

Organizações Não Governamentais descontentes

Na quinta-feira, dia 21 de novembro, um grupo das principais organizações não governamentais internacionais de ambiente e de desenvolvimento saiu das negociações em protesto pelo esperado insucesso do encontro, facto que aconteceu pela primeira vez. As associações consideraram que um processo multilateral relevante deve ser bem-sucedido se quisermos resolver a crise climática global, mas com os países a colocarem determinados interesses acima dos cidadãos do planeta, nunca haverá decisões satisfatórias, ficando sempre muito aquém do necessário, como em parte aconteceu em Varsóvia.


in: http://naturlink.sapo.pt

A Associação Portuguesa de Lixo Marinho (APLM) foi fundada no passado dia 25 de novembro, em reunião que teve lugar na Agência Portuguesa do Ambiente. Esta associação é uma iniciativa de um grupo constituído por investigadores da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade de Aveiro e da Universidade do Porto, por técnicos de diferentes entidades, como a DOCAPESCA e Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., EUCC – Coastal & Marine Union e pela Global Garbage.

A APLM será uma entidade privada sem fins lucrativos cuja missão é a defesa e conservação do ambiente face aos impactes do lixo marinho. Pretende-se com esta associação reunir os esforços de diferentes stakeholders em Portugal, de forma a envolver todos nesta causa e desta forma contribuir, em conjunto, para a resolução deste problema.

As suas ações serão maioritariamente de informação, sensibilização e co-responsabilização, pelo que é fundamental ter uma rede de associados diversificada e representativa dos vários setores da sociedade.

A APLM tem como objetivos centralizar e disponibilizar informação sobre Lixo Marinho, prestar apoio técnico, promover e participar em ações de formação, sensibilização e educação ambiental dentro e fora do país, contribuir para as políticas públicas relacionadas com a temática e, cooperar com diferentes organismos, nacionais e internacionais, para potenciar soluções para os problemas ambientais relacionados com o lixo marinho.

A APLM foi apresentada na conferência Land-Ocean Connections (GLOC-2) organizada pelo UNEP, tendo conseguido o apoio desta instituição. É intenção da APLM integrar a GPLM – Global Partnership on Marine Litter, junto com países de Língua Oficial Portuguesa.

O lixo marinho é um problema global em crescimento que ameaça o meio marinho e o Homem. É urgente sensibilizar a população e os diferentes stakeholders para este problema assim como regular e gerir de forma mais sustentável o nosso meio marinho.

 

in: http://naturlink.sapo.pt

Vulcão Etna: chuva de pedras não incomoda população (com FOTOS)

 

O vulcão Etna, na ilha italiana da Sicília, entrou em erupção no passado domingo, emitindo fontes de lava e uma chuva de pedras e sujidade que, felizmente, não incomodaram em demasia a população.

Segundo a imprensa italiana, é a 16ª vez que o monte italiano entra em erupção em 2013, o que levou as pessoas, calmamente, a levarem os guarda-chuvas para a rua, para se protegerem das pedras.

A actividade eruptiva do Etna, que se encontra na parte oriental da ilha da Sicília, entre as províncias de Mesina e Catânia e que tem 3.322 metros de altura, durou várias horas. A erupção aconteceu numa cratera muita activa do sudeste do vulcão, tendo a língua de lava da erupção avançado pela encosta do Vale do Bove, uma zona desértica.

“A lava cai do céu uma vez por ano, mas nada tão forte como desta vez. Normalmente é apenas sujidade, nunca estas pedras”, explicou à imprensa Turi Scandurra, o autor deste vídeo e das fotos que destacamos hoje.

Segundo Scandurra, as pedras não são pesadas mas extremamente afiadas, tendo arranhado alguns carros e equipamento urbano.

O Etna é o vulcão mais activo da Europa, mas as suas erupções são inofensivas. O vulcão matou cerca de 20 mil pessoas em 1669. Nesta ocasião, a cidade de Catania ficou destruída.

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