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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Inventor africano constrói impressora 3D com lixo electrónico (com FOTOS)

 

Kodjo Afate Gnikou, um engenhoso inventor do Togo, na África Ocidental, construiu uma impressora 3D a partir de peças que recolheu de velhos scanners, computadores, impressoras e outro lixo electrónico. A impressora, que está totalmente funcional, vai custar uma fracção do preço a que estão as concorrentes no mercado, evitando, no processo, que resíduos prejudiciais ao meio ambiente cheguem aos aterros sanitários.

Os equipamentos electrónicos descartados são uma das fontes de resíduos que mais depressa cresce no mundo, mediante a rapidez com que os consumidores substituem os seus dispositivos – como pode ver por este cenário, no Gana. No entanto, em vez de deixar o lixo electrónico acumular-se em sucatas ou aterros, Gnikou decidiu utilizar esse material para criar uma impressora 3D barata e artesanal.

O inventor tem grandes planos para o seu projecto de reciclagem. De acordo com a sua página de crowdfunding, está mesmo a trabalhar com a FacLab-France, no âmbito do projecto WAFATE to Mars, para fazer máquinas recicladas, a partir de lixo electrónico, capazes de serem usadas em missões espaciais em Marte.

A impressora 3D é feita principalmente de materiais obtidos numa sucata na cidade de Lomé, embora Gnikou se tenha visto obrigado a comprar algumas peças. O custo total da máquina rondará os €74 (R$ 218), o que é uma autêntica pechincha considerando os actuais modelos no mercado que atinge os milhares de dólares.

Segundo o Inhabitat, Gnikou ambiciona “colocar a tecnologia em mãos carentes e dar a África a oportunidade de não ser apenas um espectador mas jogar o primeiro papel numa revolução industrial mais virtuosa”.

 

in: Green Savers

Viseu: maçã rejeitada é desidratada e transformada em snacks saudáveis (com VÍDEO)

 

Na Quinta de Vilar, em Viseu, várias toneladas de maçã são rejeitadas pelo mercado e acabavam, invariavelmente, na lista dos desperdícios alimentares que tantas vezes criticamos no nosso agregador.

Foi então que Eva Raimann Cabral, a proprietária, começou a pesquisar sobre o que fazer com uma maçã que, afinal, tinha boas capacidades organolépticas. Com várias opções em mãos, Eva optou pela maçã desidratada, um snack que não é propriamente inovador, mas suficiente para acabar com o desperdício alimentar na Quinta do Vilar.

O projecto evoluiu e transformou-se na marca Fruut, um snack que chega agora ao mercado e que reflecte as maçãs rejeitadas de 42 hectares de cultivo.

Na Quinta do Vilar, as primeiras maçãs nasceram em 1967. Hoje, apanham-se 1.800 toneladas – entre as quais, 150 toneladas de granny smith, uma variedade pouco habitual em Portugal.

A apanha é manual, o sistema de rega é gota-a-gota e a origem é natural e 100% portuguesa. É aqui, também, que as maçãs do Fruut são fatiadas, secas e embaladas.

marca Fruut não tem nenhum tipo de adição e, claro, é saudável. “Essa é a grande proposta de valor. Oferecemos diversão, um produto crocante, saboroso, mas que não faz mal”, explicou ao Economia Verde Filipe Simões, responsável pela área comercial da Fruut – que já está a pensar em expandir o produto para outros sabores.

 

in:Green Savers

Cascais: turismo de natureza já criou 100 empregos (com VÍDEO)

 

A aposta de Cascais no turismo de natureza está a levar a autarquia a requalificar os espaços verdes e preservar as espécies, convidando a população e turistas ao passeio. Mas nem sempre foi assim.

“Tínhamos aeromodelismo num espaço onde as aves de rapina tentavam nidificar, [na Quinta do Pisão], havia pessoas a andar de mota, o que criava muita insegurança”, explicou ao Economia Verde Luís Capão, administrador da Cascais Ambiente.

Em seis anos, os 350 hectares de terrenos sofreram uma enorme recuperação. “Depois da transformação ambiental começámos a aproveitar o desenvolvimento social, abrindo o parque e tornando-o possível de ser vivido pelas pessoas”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

Andar de bicicleta, percorrer os caminhos de segway, fazer um passeio de burro ou ver a tosquia das ovelhas são algumas das actividades ao ar livre que dinamizam, hoje, a quinta do pisão. Tudo a menos de 30 minutos de uma capital europeia, Lisboa.

Para ajudar a promover o parque, a câmara de Cascais lançou uma aplicação, a Green Cascais, que ajuda a decidir o que fazer no concelho em termos de turismo de natureza.

 

 

Projecto português une jovens e idosos na produção de vegetais para famílias carenciadas (com VÍDEO)

 

 

Com o aumento da sensibilização para a sustentabilidade ambiental de hoje, há cada vez mais escolas a criarem hortas pedagógicas. Mas será que há muitas a optarem por hortas solidárias? Pelo menos seis escolas no país escolheram esse caminho. Trata-se de espaços de cultivo em ambiente escolar, cujas colheitas se destinam exclusivamente a famílias em dificuldades.

A iniciativa toma o nome de Horta de Gerações e surge integrada na organização Prémio Infante D. Henrique, na área de Serviço à Comunidade. Os protagonistas são jovens e idosos que gerem hortas, criadas nos terrenos e canteiros das escolas, semeando e cuidando dos legumes que vão servir de alimento a pessoas carenciadas e desempregadas.

Os mais velhos põem em prática os seus conhecimentos agrícolas, enquanto os mais novos os apreendem – pelo caminho, fomentam-se ainda as relações inter-geracionais. A actividade conta também com a ajuda de professores, empenhados em garantir a sustentabilidade do projecto. No total, são mais de 3.532 m2 cultivados.

As escolas actualmente envolvidas na acção estão localizadas no centro e norte do país – Escola Secundária Ferreira Dias (Cacém), a Oeiras International School (Barcarena) a Escola Secundária Emídio Navarro (Almada), o Externato Penafirme (Torres Vedras), o Centro de Educação e Desenvolvimento de D. Maria Pia (Lisboa) e o Colégio Didálvi (Barcelos).

O projecto foi aprovado pela Bolsa de Valores Socais da Euronext Lisbon, no ano passado, “de forma a criar responsabilidade social nas empresas”, afirma a responsável Luísa Beirão. Desta forma, os interessados podem comprar acções da instituição e ajudar a causa. Cada acção vale €1, sendo que o valor mínimo de aquisição são cinco acções. “Os investidores podem seguir o projecto, acompanhar, visitar e solicitar o recibo para desconto de IRC E IRS”, explica Luísa.

Tudo o que é colhido nas escolas é doado localmente ao Banco Alimentar, à paróquia ou à junta de freguesia que, por sua vez, fazem chegar os alimentos às famílias mais carenciadas dos concelhos. Ao todo, são beneficiárias das produções destas hortas cerca de 130 famílias.

Durante este ano, as culturas já incluíram alfaces, nabos, nabiças, favas, lombardos, batatas, cebolas, ervilhas, tomates e ervas aromáticas.

Este é um excelente pretexto para o contacto entre diferentes gerações, aliado à partilha de saberes e ao cultivo dos bons valores da vida em sociedade. Os alunos ganham o contacto com a terra, os idosos ganham uma nova actividade – juntos, todos desenvolvem um espírito solitário e a satisfação de saberem que estão a mudar a vida de quem mais precisa.

 

in: Green Savers

Nova sede da Apple será uma circunferência com painéis solares e sete mil árvores (com FOTOS)

 

O projecto para a nova sede da Apple em Cupertino, Califórnia, terá sido desenvolvido pelo próprio Steve Jobs, em 2011. Agora, o ambicioso projecto está em fase de aprovação pelas autoridades locais e já foi, em parte, divulgado. A aprovação final do edifício está prevista para 19 de Novembro, mas os responsáveis da Apple reunem-se hoje mesmo com as autoridades de Cupertino.

Assim, o que mais sobressai das novas linhas do edifício é o seu aspecto de nave espacial, uma estrutura em forma de anel que inclui cerca de sete mil árvores e, claro, vários painéis solares. “Podemos ver a energia, amor e atenção aos detalhes que colocámos [no projecto]”, explicou o CFO da empresa, Peter Oppenheimer. “Tratámos do projecto como se de um produto da Apple se tratasse. E será este o local onde as equipas mais criativas da indústria, nas próximas décadas, estarão a inovar”.

Depois da morte de Jobs, o projecto ficou nas mãos de Jonathan Ive, o guru do design da multinacional norte-americana, que trabalhou em conjunto com o conceituado arquitecto Norman Foster.

O edifício terá quatro andares e a forma circular. O San Francisco Weekly descreveu-o como um “um donut gigante e massivo”, com um grande lugar de lazer no centro e que usa gás natural como fonte de energia principal.

Como seria de esperar, o edifício é sustentável através da ventilação natural, que substitui o ar-condicionado em 70% do ano, iluminação LED e reciclagem no local. “Este será uma dos empreendimentos a grande escala mais sustentáveis do mundo”, explicou a Apple.

O centro terá milhares de árvores de fruto, carvalhos e oliveiras – 2.500 destas serão nativas. O espaço verde continua à volta do edifício e representará 80% do total do projecto. Hoje, 80% do empreendimento é betão.

Finalmente, o telhado estará rodeado de painéis solares.

 

in:Green Savers

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