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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Veja o mapa de todas as cidades do mundo que já baniram sacos de plástico

 

O portal de informação Plastic Free Times, detido pela Plastic Pollution Coalition (PPC), elaborou um mapa de toda as cidades do Planeta que já baniram os sacos de plástico, um grafismo que inclui ainda as cidades onde há uma taxa de utilização de sacos, ou onde são proibidas as garrafas de plástico.

O mapa não refere nenhuma cidade portuguesa.

A Plastic Pollution Coalition é um projecto do Earth Island Institute, uma organização de interesse público e sem fins lucrativos que apoia pessoas que estão a criar soluções para proteger o nosso Planeta.

O objectivo da PPC é trabalhar junto de indivíduos, organizações e negócios que lutam para acabar com a poluição derivada do plástico.

 

Veja o mapa.

 

in: Green Savers Cabo Verde

Na RTP, com entrevista a Francisco Ferreira, da Quercus: "O clima na Península Ibérica pode ficar cada vez mais seco e mais quente até ao final do século. A súbida do nível do mar poderá mesmo custar a Portugal 14 por cento do PIB. Estas são algumas das consequências das alterações climáticas anunciadas pelos cientistas."

 

Pra quem é muito jovem pra se lembrar, a garrafinha d´água é uma invenção relativamente recente.

Antigamente, se alguém dissesse que queria vender água engarrafada, provavelmente achavamos uma ideia maluca, tipo vender areia na praia. Isso até eles a indústria ter criado um plano para nos fazer acreditar que precisavamos disso.

 

 

Para ver e pensar...

 

Amb3E colabora com Interpol no combate ao comércio ilegal de lixo electrónico

 

A Amb3E (Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos) está a colaborar num projecto internacional de combate ao comércio ilegal de lixo electrónico coordenado pela Interpol –Countering WEEE Illegal Trade (CWIT). Esta colaboração está a ser feita através do WEEE Forum, uma plataforma europeia de cooperação e debate constituída por 39 sistemas de gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE).

 

Lançado por um consórcio internacional de sete organizações, o projecto irá disponibilizar uma série de recomendações para a Comissão Europeia e as autoridades legais, que as deverá auxiliar a combater o comércio ilegal de REEE. Fundado pelo 7º Programa-Quadro da União Europeia, este projecto de investigação em segurança tem a duração de dois anos e reúne peritos das áreas de gestão de REEE, investigação criminal, segurança da cadeia logística e gestão de bases de dados.

 

Dentro deste projecto, a Amb3E será responsável por fornecer informações essenciais sobre a realidade portuguesa, como dados quantitativos sobre recolhas de REEE; bem como identificar os stakeholders envolvidos na indústria dos REEE, em Portugal, e os mecanismos que reforçam o correcto encaminhamento destes resíduos para os canais formais.

 

Apenas cerca de três milhões de toneladas, de um total estimado em 8 milhões de REEE, foram oficialmente recolhidas, tratadas e reportadas às autoridades europeias em 2010. Este lixo electrónico contém materiais como ouro, cobre e paládio, o que o torna muito valioso no mercado negro, atraindo grupos de crime organizado, para além de operadores ilegais individuais.

 

Contudo, estes resíduos contêm também substâncias nocivas como o mercúrio e o cádmio. Por isso, o desmantelamento ilegal de REEE, muitas vezes realizado em países mais pobres, leva a problemas enormes em termos de saúde pública e poluição ambiental. Por outro lado, a União Europeia está a perder uma vasta quantidade de terras raras (17 minérios fundamentais para o fabrico de produtos tecnológicos de última geração) e outros minerais importantes por causa destas actividades ilegais em crescimento, taxas de cumprimento baixas e actividades de fiscalização limitadas.

 

“O projecto CWIT foi lançado para identificar as lacunas em termos de políticas, regulação, e procedimentos e para sugerir melhorias tangíveis Estas são questões de vital importância e necessitam de uma maior atenção e fiscalização no contexto internacional”, explicou em comunicado o director-geral da Amb3E, Jorge Vicente.

 

O consórcio CWIT é composto por parceiros que têm uma vasta experiência na área dos REEE, na investigação criminal e na gestão de bases de dados: a Interpol, o WEEE Forum, a Universidade das Nações Unidas (UNU), Zanasi & Partners (Z&P), Compliance and Risks (C2P), a Cross-Border Research Association (CBRA) e o Instituto de Investigação Inter-regional de Crime e Justiça das Nações Unidas (UNICRI).

 

Foto:  Inf-Lite Teacher / Creative Commons


in: Green Savers

São Paulo: prédios com mais de três andares podem ser obrigados a instalar telhados verdes

No dia 21 de Novembro de 2013, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de São Paulo, no Brasil, promoveu uma audiência pública para discutir um projecto que obriga os condomínios comerciais e residenciais com mais de três andares e instalar telhados verdes nas suas coberturas.

 

Segundo Marina Santanna, que pediu a audiência, o objectivo é “reduzir os efeitos do aquecimento global nos centros urbanos, a formação de microclimas que ajudem a dissipar o calor nos edifícios e a diminuição dos efeitos das precipitações pluviométricas, entre outras vantagens para o ambiente urbano”.

 

Entre as entidades convidadas para a audiência, destaque para associações ligadas à arquitectura e habitação, instituições bancárias, tecnologias verdes e resíduos.

 

“É sabido que um dos problemas ambientais dos grandes centros urbanos são as ilhas de calor, que ocorrem com o aumento da temperatura ambiente causado pela excessiva concentração de áreas edificadas e a carência de áreas verdes”, afirmou a deputada.

 

“Esta iniciativa vai contribuir com o controlo da temperatura, com o aumento a extensão das áreas verdes e da biodiversidade nos espaços urbanos e consequentemente com a qualidade de vidas das pessoas”, acrescentou Marina Santanna.

 

Segundo a justificativa da proposta entre os vários benefícios da adopção do “telhado verde” destacam-se a manutenção da humidade relativa do ar constante em torno da edificação, a formação de microclima e microssistema, com a presença de várias espécies de plantas e animais, o aumento na quantidade de verde nos centros urbanos e ainda a contribuição no combate ao efeito estufa, mediante o sequestro de carbono na atmosfera. Já as condições e os prazos para a implantação do “telhado verde” serão estabelecidos pelos poderes executivos estaduais.

Ainda segundo o projecto, apenas serão admitidos como “telhado verde” as coberturas de vegetação composta, basicamente, pela impermeabilização, protecção contra raízes, drenagem, filtragem, substrato e vegetação.

 

Foto:  Instituto Cidade Jardim / Creative Commons


Fonte: Green Savers

 

Luta de hoje contra o racismo não é tanto uma luta em grande escala contra os inimigos, como nazistas ou a KKK; é uma luta diária contra a intolerância e a ignorância encravada das pessoas - contra as "micro-agressões" de todos os dias, atrvés da quais as pessoas expressam o seu fanatismo. 

Este ponto é ilustrado perfeitamente pela jovem fotógrafa Kiyun EUA, que criou uma série de imagens de estudantes da Universidade de Fordham segurando cartazes com micro-agressões que eles ouviram.

A micro-agressão, originalmente cunhada academicamente na década de 1970, é um comportamento pequeno, frase ou outra ação que exibe uma atitude hostil ou depreciativa para uma minoria - ou, neste caso, em relação às minorias raciais. Os comentários, atitudes e ações que os sujeitos de Kiyun testemunharam são apenas isso - os atos menores de agressão social que afirmam fanatismos dessas pessoas contra os sujeitos de fotos Kiyun.

 

O projeto de Kiyun ressalta essencialmente a importância da empatia e da comunicação. Mesmo quando não pensamos que estamos ofendendo alguém, outros podem não vê-lo dessa forma.

 

Fonte: Tumblr

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

in: BoredPanda

Alterações Climáticas: Portugal surpreende e é o 3º país com melhor desempenho entre os 58 mais industrializados

 

Portugal ficou classificado em 6º lugar (num ranking onde os 3 primeiros não foram atribuídos) em termos de melhor desempenho relativamente às políticas na área das alterações climáticas. Esta é uma classificação que compara o desempenho de 58 países que, no total, são responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono associadas à energia.

Na prática, Portugal é o terceiro melhor país, na medida em que, tal como ano passado, os três primeiros lugares estão vazios, por se considerar não haver por agora nenhum país merecedor do pódio no que respeita à protecção do clima. O objecivo do índice é aumentar a pressão política e social, nomeadamente nos países que têm esquecido o trabalho nacional no que respeita às alterações climáticas.

Já no ano passado, Portugal tinha obtido o terceiro lugar do índice. Porém, uma revisão recente dos dados pela Agência Internacional de Energia fez com que, nos resultados do ano anterior, Portugal ocupasse efectivamente na quarta posição.

A metodologia revista é centrada principalmente em indicadores objectivos: 80% da avaliação é baseada em indicadores de emissões (30% função dos valores de emissões e 30% função da evolução recente das emissões), eficiência (5% relacionado com nível de eficiência energética e 5% com a evolução recente), e ainda o recurso a energias renováveis (8% em função da evolução recente e 2% função do peso do total de energia primária de fontes renováveis).

Os restantes 20% baseiam-se na avaliação de mais de 250 peritos dos países analisados, tendo a ONG portuguesa Quercus intervindo neste critério. O CCPI2014 foca-se particularmente na questão da política nas áreas das energias renováveis e eficiência energética, por se considerar que estas são as principais vias para a mitigação das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e considera também as emissões associadas à desflorestação.

Tal como no ano passado, há, na opinião dos peritos, uma insatisfação generalizada em relação às medidas tomadas por cada país para assegurarem, à escala global, um aumento de temperatura inferior a 2ºC, em relação à era pré-industrial.

Portugal consegue o melhor resultado de sempre

Neste nono ano do CCPI, Portugal consegue o melhor lugar de sempre, subindo uma posição, pela redução no uso de combustíveis fósseis, fomentada pelo contexto de crise, e pelos resultados da política energética, devido principalmente ao investimento nos últimos anos em energias renováveis.

Portugal obtém neste índice de 2013 a classificação geral de “bom”, não havendo nenhum país com “muito bom”. Nos critérios ‘nível de emissões’, ‘evolução de emissões’ e ‘energias renováveis’ o resultado foi “moderado”; nos critérios ‘evolução da eficiência’ e ‘política climática’, o resultado foi “bom”. Pela consistência de valores nos vários critérios e por comparação com os outros países, o resultado final foi considerado “bom”, permitindo a Portugal um lugar no pódio.

 

Na crise, Portugal e Grécia com dois caminhos diferentes

Os países europeus mais afectados pela crise económica têm, no entanto, um comportamento diversificado em termos de política energética e climática. Portugal é um exemplo de como lidar com a crise económica, obtendo resultado das políticas climáticas e reduzindo a dependência de recursos, lucrando com investimentos, feitos em governos anteriores, em áreas chave, como as energias renováveis – ainda que alguns destes investimentos comprometam a biodiversidade e a integridade de áreas classificadas e relevantes para a conservação da natureza.

Sob os efeitos da crise e do controlo económico da troika, a Grécia abandonou todas as políticas climáticas. A Irlanda, por sua vez, também piorou três lugares neste índice.

 

Países marcantes no índice

Se, por um lado, o índice é calculado com base em dados que mostram termos atingido um pico de emissões, nota-se que o crescimento das mesmas é feito apenas à custa da China (80% da responsabilidade nos últimos 10 anos), e não do resto do mundo, cuja tendência é da estabilização. A China, com a implementação de políticas energéticas mais sustentáveis, poderá assim vir a fazer toda a diferença. Existe porém a ameaça de novas fontes de emissão de dióxido de carbono, como a exploração do gás de xisto, em particular nos Estados Unidos da América.

Os melhores lugares foram para três países europeus – a Dinamarca, o Reino Unido e Portugal (considerado uma surpresa), à frente ainda da Suécia (7ª). A Alemanha saiu do “top ten”, ocupando agora o 19º lugar, muito penalizada pela atitude que tem tomado em decisões de política climática à escala europeia, na área do comércio de emissões e da melhoria de eficiência dos automóveis. Os piores países são o Canadá, Irão, Cazaquistão e Arábia Saudita.

A Dinamarca apresentou o melhor desempenho pela sua recente tendência de redução das emissões e por uma política climática considerada excepcionalmente positiva. Na União Europeia, a Holanda sobe 18 posições graças às políticas do novo governo, a Polónia é a penúltima (45º lugar), e no fundo da tabela está a Grécia, com o pior desempenho (47º lugar).

O desempenho da China melhorou oito lugares (de 54º para o 46º lugar) e mostra sinais positivos pois, apesar do aumento de emissões, está a conseguir separá-lo do crescimento do PIB, tendo grandes investimentos em energias renováveis e estando a limitar o uso do carvão, sobretudo por causa dos enormes problemas com a qualidade do ar. A Índia volta a recuar seis lugares, dada a forte tendência de aumento das suas emissões. Os Estados Unidos da América mantêm o 43º lugar, à custa da crise económica e também da redução do uso de carvão.


O relatório será disponibilizado em inglês pela Quercus através do bloguehttp://varsovia.blogs.sapo.pt  e no sítio www.quercus.pt.

 

Foto: Hom26 / Creative Commons

 

in: Green savers

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