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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

O sistema português que vai revolucionar a gestão de água nas cidades (com VÍDEO)

Um serviço informático 100% português colocou Lisboa na liderança das cidades mundiais com melhor gestão das perdas de água. Desenvolvido pela EPAL, o Wone permite a Lisboa ter perdas de água abaixo dos 9% – no resto do País, este número chega a uns insustentáveis 40%.

“É um exemplo de tecnologia 100% portuguesa, desenvolvida 100% por portugueses e que permitiu que Lisboa seja uma das cidades mais eficientes a nível mundial”, explicou ao Economia Verde José Sardinha, presidente do conselho de administração da EPAL.

Para além de Lisboa, apenas Tóquio, no Japão, tem perdas de água do nível dos 9%. A cidade de Nova Iorque, que tem um dos níveis mais eficientes do mundo, encontra-se nos 10%, por exemplo.

O sistema Wone monitoriza toda a rede da cidade durante 24 horas por dia, conseguindo detectar as fugas de água – incluindo as mais pequenas – antes de estas aparecerem à superfície.

“O Wone analisa a pressão e o caudal, faz uma série de cálculos automáticos e envia diariamente, para os operadores – para smartphones, iPads, computadores portáteis ou fixos – o local das fugas e os valores”, continua José Sardinha, que confirmou que o sistema será exportado a curto prazo.

Quando o software começou a ser testado, as perdas de água em Lisboa atingiam os 25%. A EPAL estima terminar o ano de 2013 com perdas abaixo dos 8%, o que representa menos cinco milhões de metros cúbicos de água captada na barragem de Castelo de Bode – e €450 mil de poupança. Todas estas poupanças acabam por beneficiar os 350 mil clientes directos da empresa e, sobretudo, as famílias mais carenciadas.

Veja o episódio 167 do Economia Verde.

 

Foto:  NeilGHamilton / Creative Commons

 

Hoje foi um dia diferente, a Marta veio até à escola falar do seu projeto: From Kibera with Love.

 

Os alunos ficaram a ver que aquilo de que tantas vezes se fala nas aulas é realidade no mundo lá fora... mesmo que isso signifique outro continente e milhares de quilómetros de distância.

 

Este é um projeto que nasceu de um sonho que um dia criou assas e voou pelo Mundo! {#emotions_dlg.heart}

 

Segue a página do Facebook, fica a ver o que ela faz com e por estas crianças 

 

 

 

e acredita que TU também podes ajudar a mudar a vida destas crianças! 

 

 

 

 

Mesmo que não possas contribuir monetariamente há sempre algo que poderás fazer!

 

To Kibera with Love{#emotions_dlg.heart}

 

 

 

 

Mas eles são verdadeiros!

1.  768 milhões de pessoas não têm acesso a água potável.

2.  Isso é aproximadamente do tamanho da Europa - e mais que o dobro da população dos EUA.

Isso é mais ou menos do tamanho da Europa - e mais que o dobro da população dos EUA.

3.   Mulheres e meninas carregam a maior parte da carga (70%) de obtenção de água potável; um sério corte no seu tempo para o trabalho, estudo ou coisas como esta:

9 Fatos ridícula sobre água que você não vai acreditar são verdadeiras em 2014

4.  Na África subsaariana, as pessoas gastam 40 bilhões horas por ano apenas caminhando para ir buscar água.

Na África subsaariana, as pessoas gastam 40 bilhões horas por ano apenas caminhando para coletar água.

5.  Fraco acesso à água potável e saneamento moderno causa perdas económicas estimadas em 260.000 milhões dólares anualmente em países em desenvolvimento.

9 Fatos ridícula sobre água que você não vai acreditar são verdadeiras em 2014

6.  185 milhões de pessoas dependem de rios e ribeiros para terem água potável - alguns deles extremamente poluídos.

185 milhões de pessoas dependem de rios e córregos para sua água potável - alguns deles extremamente poluído.

7.   A água é um assassino. A água suja espalha doenças como a diarréia, que mata 1600 crianças com menos de 5 anos a cada dia.

9 Fatos ridícula sobre água que você não vai acreditar são verdadeiras em 2014

8.  O acesso à água potável e saneamento básico podem melhorar a frequência escolar das meninas de forma significativa.

O acesso à água potável e saneamento básico podem melhorar a freqüência escolar das meninas de forma significativa.

A matemática é simples - para cada hora que elas não gastam a ir buscar água, podem gastá-lo na sala de aula! 

E manter as meninas na sala de aula por mais tempo é crucial para o desenvolvimento de qualquer país.

9.  Vamos terminar com uma boa notícia. 

Desde 1990, cerca de 2,1 bilhões de pessoas passaram a ter acesso à água potável.

9 Fatos ridícula sobre água que você não vai acreditar são verdadeiras em 2014

Bastante impressionante, considerando que a população atual da Terra é de 7 bilhões. Mas não é o suficiente - nós temos que continuar até que todos tenham acesso à água potável. Esse é um dos objetivos da UNICEF. 

Saiba como estão tentando fazer isso acontecer aqui , e diga-lhes o que a água significa para você aqui .

Ártico poderá deixar de ter gelo no Verão a partir de 2016

 

No Verão de 2016, é provável que o Ártico deixe de ter gelo, de acordo com um estudo Departamento de Energia dos Estados Unidos liderado por um cientista da Marinha daquele país. Caso este fenómeno ocorra, ele chegará 84 anos antes das actuais projecções dos investigadores.

A investigação critica os modelos globais do clima mas, também, a maioria dos regionais, notando que “muitos dos processos árticos são omitidos ou mal representados na maioria deles, que não levam em conta feedbacks importantes de vários componentes do sistema.”

O estudo conclui que as mudanças abruptas no Ártico “podem ter ramificações importantes para o nível global do mar, a circulação termoalina e o orçamento de calor dos oceanos, os ecossistemas, comunidades nativas, exploração de recursos naturais e o transporte comercial.”

A previsão é arriscada e, certamente, não é partilhada pela comunidade científica. É certo que, nos últimos 15 anos, a área perdeu cerca de 2 milhões de quilómetros quadrados de gelo, mas a extensão total está, aproximadamente, em 10 milhões de km2,. Parece difícil, assim, que as projecções norte-americanas estejam correctas.

A situação na Antártica não é menos dramática. As últimas medidas feitas pelo satélite Cryosat, da Agência Espacial Europeia, mostram que a região perde cerca de 150 km cúbicos de gelo por ano em média, apenas de sua parte ocidental.

 

Foto:  NASA Goddard Photo and Video / Creative Commons

China abre primeira clínica especializada em poluição atmosférica

 

Um hospital no sudoeste chinês abriu uma clínica para doentes que sofrem de sintomas relacionados com o smog, explicou ontem um médico daquele país, citado pela imprensa norte-americana. A clínica, situada em Chengdu, já tratou mais de 100 pacientes desde a sua abertura, na semana passada.

Segundo um especialista chinês em saúde pública, esta tendência deverá ser seguida por outros hospitais e clínicas, como forma de combater “rentabilizar” a poluição atmosférica do país.

Wang Qixun, médico da clínica, explicou que o lançamento deste serviço teve como pano de fundo o grande aumento de pacientes com sintomas ligados ao smog no último ano.

Desde que abriu, a 9 de Dezembro, a clínica tratou cerca de 12 pacientes por dia, a maioria com sintomas comuns – tosse, gargantas inflamadas e comichão – mas também asma e doenças de coração “pioradas” pelo smog.

À entrada da clínica, uma faixa vermelha ajuda os pacientes a sentirem-se melhor, pelo menos psicologicamente. “Não devemos temer o smog. Ele é prevenível e curável”.

Na verdade, a cidade de Chengdu tem pouca indústria, sobretudo se compararmos com Pequim ou outras cidades chinesas, pelo que muitos crêem que esta clínica não passa de uma acção de marketing do hospital. Mas a verdade é que as notícias de nevoeiros intermináveis, escolas fechadas devido à poluição e trânsito proibido por má visibilidade sucedem-se a um ritmo esmagador.

NASA: buraco na camada de ozono deve recuperar totalmente em 2070

 

Cientistas da agência norte-americana NASA prevêem que o buraco na camada de ozono recupere totalmente em 2070, de acordo com a última reunião da American Geophysical Union, em São Francisco.

Uma equipa de cientistas estudou especificamente a composição química do buraco do ozono, que tem mudado em tamanho e profundidade desde o acordo do Protocolo de Montreal, em 1987, que proibiu os 197 países que o assinaram de utilizar químicos como CFCs. Este tipo de substância, é sabido, danifica a camada de ozono.

Um dos resultados descobriu que os níveis de cloro na atmosfera diminuíram desde este acordo, ainda que seja muito cedo para os ligar a uma camada de ozono, digamos, mais saudável.

“Os buracos no ozono com áreas mais pequenas e um tamanho maior de ozono não são, necessariamente, provas da recuperação da esperada diminuição do cloro. Essa assunção é idêntica a tentar perceber o que se passa com o motor do nosso carro sem sequer levantarmos o capot”, explicou Susan Strahan, da NASA.

Ainda assim, os cientistas acreditam que a maioria das mudanças no buraco de ozono devem-se sobretudo ao clima. Os ventos fortes conseguem mover o ozono em grandes quantidades, bloqueando alguns buracos durante anos – e não conseguindo fazê-lo noutras ocasiões.

“Neste momento, são os ventos e temperaturas que estão realmente a controlar o tamanho do buraco do ozono”, frisou Strahan.

Segundo o LiveScience, os resultados do Protocolo de Montreal serão visíveis a partir de 2025. Lá para 2070, o buraco de ozono deverá ter recuperado totalmente.

 

Foto:  NASA Earth Observatory / Creative Commons

Sociedade Ponto Verde explica reciclagem em 2 milhões de lares

 

Sociedade Ponto Verde (SPV) arrancou no dia 19 de dezembro de 2013 com uma das maiores ações de sensibilização alguma vez realizadas, em Portugal, no que toca à reciclagem de resíduos de embalagens.

Assim, uma equipa da Sociedade Ponto Verde irá, nos próximos meses, bater à porta de 2 milhões de lares portugueses, em mais de 200 concelhos, com a missão de converter todos os que ainda não reciclam em separadores totais (que separam todos os tipos de embalagens) e clarificando as regras de reciclagem a todos os que reciclam.

Com a iniciativa Missão Reciclar, apresentada esta manhã em Lisboa, a Sociedade Ponto Verde pretende contribuir para o aumento da taxa de reciclagem em Portugal, nomeadamente do fluxo urbano (embalagens domésticas e do pequeno comércio), indo ao encontro das metas propostas no novo Plano Estratégico dos Resíduos Urbanos (PERSU 2020).

A ação é coordenada com os municípios e os sistemas municipais, com o objectivo de continuar a criar condições para que um número cada vez maior de portugueses cumpra a sua missão cívica de separar os seus resíduos de embalagem para que estes sejam encaminhados para reciclagem.

“As embalagens usadas nas nossas casas não são lixo. A grande maioria é feita de materiais recicláveis. Quando devidamente separadas e colocadas no ecoponto, as embalagens usadas podem ganhar novas vidas e gerar valor. Por isso, a missão de reciclar deve ser de todos. A reciclagem é um acto cívico, com impacto positivo no ambiente, na qualidade de vida das populações e na economia nacional, razão que nos levou a realizar esta iniciativa”, frisou hoje Luís Veiga Martins, director-geral da Sociedade Ponto Verde.

De acordo com o estudo “Hábitos e Atitudes face à separação de resíduos domésticos”, 69% dos lares portugueses fazem regularmente a separação de embalagens usadas. Com a Missão Reciclar, a Sociedade Ponto Verde pretende contribuir para o aumento dos lares separadores e da taxa de reciclagem em Portugal.

Desde a sua criação em 1996, a Sociedade Ponto Verde já encaminhou para reciclagem mais de seis milhões de toneladas de resíduos de embalagens, o equivalente ao peso de três Pontes Vasco da Gama.

Painéis solares de grafeno atingem novo recorde de eficiência

 

Em 2012, investigadores da Universidade da Flórida desenvolveram um protótipo de célula solar produzido a partir de um núcleo de silício revestido de camadas de grafeno que, por sua vez, foi revestido com trifluorometano sulfonamida. Segundo os investigadores, esta célula solar atingiu uma eficiência recorde de 8,6%.

Agora, uma outra equipa de investigadores conseguiu aumentar a eficiência das células solares de grafeno para 15,6%. O novo protótipo – desenvolvido por cientistas do grupo de dispositivos fotovoltaicos e optoelectrónicos da Universidade Jaume I, em Espanha, e da Universidade de Oxford, em Inglaterra -,utiliza uma combinação de óxido de titânio e grafeno como bateria recolectora e perovskita como absorvente solar, refere o Gizmag.

Além da maior eficiência energética, os investigadores indicam que esta nova célula de grafeno é fabricada a baixas temperaturas, com as várias camadas que compõem a célula a serem processadas abaixo dos 150ºC usando uma técnica de disposição com base numa solução. Este processo não só significa menores custos de produção a nível de potência, como também torna possível que esta tecnologia seja aplicada em plásticos flexíveis,

 

O que é o grafeno?

 

O grafeno é uma nano estrutura de carbono, com a espessura de apenas um átomo mas com uma elevada resistência. Trata-se de uma camada bidimensional de átomos de carbono organizados de forma hexagonal. Tal como a grafite e o diamante, é uma das formas cristalinas do carbono.

Este material apresenta uma configuração ultrafina em que cada átomo está ligado a outro através de ligações covalentes simples (partilham um par de electrões), formando uma rede hexagonal semelhante ao padrão de um favo de mel. O resultado possui características eléctricas ópticas, mecânicas e térmicas únicas – daí que seja um excelente condutor de calor e electricidade.

Além de ser o material mais fino descoberto até  à actualidade, é transparente e para ser detectado é  necessário colocá-lo sobre uma fina placa de óxido de silício. É  também a substância mais resistente que se conhece.

Ao contrário dos metais convencionais, que absorvem a luz, o grafeno, quando incorporado num painel solar, facilita o abastecimento de energia a numerosos dispositivos electrónicos.

 

in: Green Savers