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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

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Rapaz de 14 anos cria moinho de vento que fornece energia para a família

 

Quando os €58,5 de propina anual tornaram-se insustentáveis para os seus pais, o jovem William Kamkwamba, de 14 anos, não teve outra alternativa senão estudar por conta própria, numa biblioteca com apenas três estantes em Masitala, Kasungo, no Malawi.

Estávamos em 2002 e a decisão acabou por influenciar de forma muito intensa a família Kamkwamba. É que, apesar dos poucos livros disponíveis para estudar, entre eles estava um manual de instruções básicas sobre utilização de energia.

O jovem socorreu-se do livro para começar uma série de investigações sobre energia limpa, que o levaram a construir um moinho que, hoje, gera energia para as quatro lâmpadas e dois dos rádios da família.

Como William não tinha os equipamentos para replicar as sugestões do livro, ele começou a recolher sucata na rua, para adaptar um moinho de vento às próprias possibilidades. A verdade é que o moinho funciona.

O projecto é ainda mais relevante quando se sabe que, no Malawi, só 2% da população rural tem electricidade.

Quando a façanha do jovem ser tornou pública, ele foi convidado para uma das conferências TED em Arusha, Tanzânia. Hoje, William estuda em Joanesburgo, na África do Sul, na African Leadership Academy, uma escola que pretende treinar a próxima geração de líderes do continente africano. E até tem um página na Wikipedia sobre a sua vida, aqui.

 

 

Mundial de Brasil: emissões de CO2 vão duplicar em relação a 2010

 

A FIFA estima que o Mundial de Futebol de 2014, no Brasil, vai produzir cerca de 2,72 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Em perspectiva, este valor é o equivalente à quantidade de CO2 produzida por 560 mil carros num ano ou 136 mil habitações.

A quantidade de emissões de CO2 estimada pela FIFA ultrapassa em mais de um milhão de toneladas o valor total produzido no Mundial de Futebol de 2010, realizado na África do Sul. A maior parte das emissões – cerca de 80% – vão ser produzidas pelas viagens de avião, que os jogadores e espectadores vão efectuar para 12 estádios diferentes, onde vão decorrer os 64 jogos do evento.

O responsável pelo gabinete de responsabilidade social da FIFA, Federico Addiechi, declarou já que a entidade vai compensar a totalidade do CO2 produzido durante o mundial. A compensação pode incluir o financiamento de projectos de reflorestação e investimentos em energia eólica e hidroeléctrica. Segundo a FIFA, compensar a totalidade das emissões de CO2 deverá custar cerca de €1,82 milhões (R$5,8 milhões), uma pequena fracção dos milhares de milhões esperados em receitas.

Nenhum dos projectos de compensação deverá ser anunciado antes do próximo ano e resta ainda a dúvida se a FIFA vai cumprir com os compromissos pré-estabelecidos depois de o Brasil deixar de ser o centro das atenções. “Precisamos de desenvolver o futebol e isso significa que as pessoas viagem pelo mundo”, afirmou Addiechi à Associated Press, citado pelo Grist. “De outra forma teríamos de parar de fazer o que estamos a fazer e não penso que isso seja do interesse de todos”, acrescentou.

Para tentar minimizar o impacto das emissões de CO2, muitos dos estádios que vão acolher a competição esperam conseguir certificações em Liderança em Energia e Design Ambiental. Para tal, muitos estão a instalar painéis solares nas coberturas dos estádios.

Em 2010, o mundial acabou por gerar menos um milhão de toneladas de CO2 do que o previsto inicialmente – cerca de 1,65 milhões de toneladas em vez de 2,64 milhões de toneladas estimadas. Esta redução foi possível devido à iluminação com elevada eficiência energética, ao aproveitamento da água das chuvas e à ventilação natural de um certo número de estádios sul-africanos.

Vulcão de Yellostone é duas vezes maior do que se imaginava

 

A câmara de magma sob o Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, é duas vezes e meia maior do que se supunha, de acordo com um novo estudo sobre o subsolo liderado por Jamie Ferrell, cientista da Universidade do Utah.

Segundo a pesquisa, este supervulcão no subsolo de Yellowstone tem 88,5 quilómetros de extensão, 29 quilómetros de largura e uma profundidade que varia entre os cinco e os 14,5 km.

Isso significa que o supervulcão sob Yellowstone poderia explodir com força similar à da última de suas três erupções, ocorrida há cerca de 2,1 milhões de anos atrás.

Na avaliação de Farrell, uma erupção da câmara de magma sob Yellowstone seria um evento global. A força, segundo ele, seria em torno de 2 mil vezes maior do que a erupção do Monte Saint Helens, em 1980. É impossível prever porém, quando poderia ocorrer um fenómeno deste tipo.

 

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