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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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Governo aprova novo projecto para tratamento de resíduos perigosos

O Governo de Portugal deu luz verde a um novo projeto para o tratamento de resíduos perigosos em território nacional, noticia o Diário Económico que cita uma fonte do Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente.

O projecto em questão é do grupo Carmona, uma empresa presente no sector do ambiente desde 1976. O projecto estava já planeado há cinco anos mas aguardava o aval da Agência Portuguesa do Ambiente. Durante o período de espera, o projecto travou ainda um braço-de-ferro com as duas principais empresas a operar no sector, a Ecodeal e a SISAV.

Estas duas empresas exploram desde 2008 os dois únicos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER) do país.

Apesar de estar dotado de instalações semelhantes às dos CIRVER, o projecto do grupo Carmona diferencia-se destas infra-estruturas. A novidade está na inclusão de uma unidade moderna de apoio às instalações de co-incineração, existindo uma lacuna no mercado português que deve ser preenchida, refere o estudo de impacto ambiental que foi entregue à Agência Portuguesa de Ambiente.

O projecto deverá ficar instalado no parque industrial Spacec Bay, na freguesia do Sado, em Setúbal. O projecto está orçamentado em €15 milhões e deverá criar 140 novos postos de trabalho.

Foto:  City of Stillwater / Creative Commons

Objetivos:
Identificar os diferentes ritmos de evolução do crescimento da população;
Indicar o comportamento das taxas de natalidade e de mortalidade nos
diferentes grupos de países;
Identificar fatores justificativos dos baixos valores da taxa de natalidade nos
países desenvolvidos;
Resolver problemas com indicadores demográficos.

 

 

1 – Considera a evolução da população mundial no gráfico da figura 1.

 

 

1.1 – Refere a variação global da população mundial.
_________________________________________
_________________________________________


1.2 – Indica o período de evolução da população mundial (Regime Demográfico Primitivo;
Revolução Demográfica; Explosão Demográfica) que corresponde a cada uma das
seguintes afirmações:
a) – A população aumenta a um ritmo explosivo.
_________________________________________

b) – A população aumenta a um ritmo muito lento.
__________________________________________
c) – Período caracterizado por elevados valores das taxas de natalidade e mortalidade.
__________________________________________
d) – Grande diminuição da taxa de mortalidade em virtude dos apoios internacionais a
nível da alimentação, medicamentos, vacinação, etc.
__________________________________________
e) – Começa a verificar-se uma diminuição da mortalidade, o que provoca um aumento
da população.
__________________________________________

1.3 – Menciona o grupo de países que contribuíram para o crescimento demográfico
ocorrido durante a Revolução Industrial.
_____________________________________________


2 – “O acentuado crescimento populacional preocupa cada vez mais a humanidade”.


2.1 – Assinala com uma cruz ( X ) a opção correta.
a) – A Explosão Demográfica deve-se essencialmente à:
___ Diminuição da natalidade que se regista nos países em vias de desenvolvimento;
___ Diminuição da fertilidade que se regista nos países em vias de desenvolvimento;
___ Diminuição da mortalidade que se regista nos países desenvolvidos;
___ Diminuição da mortalidade que se regista nos países em vias de desenvolvimento.


b) – O crescimento demográfico explosivo é um fenómeno que tem origem:
___ Nos países industrializados;
___ Nos países da África e Ásia;
___ Nos países em vias de desenvolvimento;
___ Nos países desenvolvidos.


3 – Completa o texto com as seguintes palavras:


Inferior
Negativo
Taxa de mortalidade infantil
Envelhecimento
Crescimento Natural
Nulo
Taxa de natalidade
Aumentar
Esperança média de vida
Elevada
Reduzida
Jovens

 


Nos países desenvolvidos a taxa de natalidade é ______________ a 20‰. Nos mesmos
países, a esperança média de vida é ________________ e a taxa de mortalidade infantil
muito _______________. A mortalidade mostra nos últimos anos, uma ligeira tendência para
____________________ devido ao __________________ da população. O crescimento natural
apresenta-se assim, em muitos casos _______________ ou ______________.
Nos países em vias de desenvolvimento a _____________________ regista valores muito
elevados. As populações são assim essencialmente ______________________, apesar dos
elevadíssimos valores registados na ____________, devido às carências médico-hospitalares e
às precárias condições sanitárias.
O ___________________ continua a ser muito elevado, ao contrário da __________________,
que se mantém muito abaixo dos países mais desenvolvidos.

 


4 – Indica cinco fatores que justifiquem a descida da mortalidade, nos países em
desenvolvimento.
1º - _______________________________________
2º - _______________________________________
3º - _______________________________________
4º - _______________________________________
5º - _______________________________________


5 – Nos países desenvolvidos a taxa de natalidade tem permanecido baixa nos últimos
anos.


5.1 - Assinala com uma cruz ( X ) os fatores que justificam esta situação.
___ Predomínio da população jovem;
___ Progressiva entrada da mulher na vida ativa;
___ Desenvolvimento do planeamento familiar;
___ Decréscimo da taxa de nupcialidade;
___ Elevadas taxas de analfabetismo.

EUA: Seattle vai multar residentes que produzam lixo orgânico em demasia

As autoridades municipais de Seattle, nos Estados Unidos, aprovaram uma lei que vai permitir multar os habitantes que daqui em diante tenham mais de 10% de lixo orgânico nos seus caixotes do lixo. O objectivo é incentivar à reciclagem e à compostagem, para que a cidade possa alcançar a meta de reciclagem de 60% do lixo total em 2015.

 

Para que a norma seja cumprida, os cantoneiros vão passar a avaliar a quantidade de lixo orgânico presente no caixote de cada residente. Caso a quantidade ultrapasse o valor, o delito será registado num sistema online e o residente notificado. Na factura seguinte do saneamento e água, o residente pagará €0,77 pelo lixo orgânico a mais. No caso de a quantidade de lixo orgânica persistir, o residente poderá passar a pagar multas até €39, escreve o Treehugger.

 

A nova normal vai começar a no início de 2014, mas os avisos vão começar a ser emitidos apenas a partir de Julho, altura em que os residentes começaram também a ser multados. A norma vai também aplicar-se a prédios e a empresas, embora nestes casos serão deixados dois avisos antes de a multa ser emitida.

 

Para evitar multas, o município incentiva os moradores com quintal a praticarem a compostagem e aos que tal não seja possível a reduzirem o desperdício alimentar.

 

Em São Francisco, existe também uma norma semelhante, introduzida em 2009, onde depois de alguns avisos, os residentes são multados até €78.

 

Foto: cliff1976 / Creative Commons

 

Maldivas: plâncton em stress cria espectáculo visual nas praias (com FOTOS)

Colocar uma determinada espécie de plâncton sob stress pode dar origem a um dos fenómenos mais bonitos do planeta. Foi o que aconteceu recentemente nas praias das Maldivas, que ficaram cobertas de um manto azul brilhante durante a noite.

O brilho azul deveu-se a uma massiva maré de fitoplâncton bioluminescente chamadoLigylodinium polyedrum. Estes pequenos organismos emitem luz quando estão sob stress, quer seja pelo marulhar das ondas ou pela perturbação causada na água pelas pranchas de surf ou outros objectos. Esta luz fluorescente dá origem ao que aparenta ser uma rede de estrelas azuis que são à costa, cobrindo o areal com o que aparenta ser um manto brilhante.

O fenómeno natural que ocorreu nas Maldivas foi documentado pelo fotógrafo taiwanês Will Ho, que partilhou as fotos do que pensava ser areia azul no Flickr, refere o Independent.

Este espectáculo visual – embora reproduzido de forma artificial – foi popularizado por Ang Lee no filme “A Vida de Pi”, ao usar o fitoplâncton para iluminar o protagonista que estava perdido no mar. A utilização deste e de outros efeitos visuais valeu-lhe um Óscar nesta categoria.

Poluição da China está a chegar aos Estados Unidos

A poluição da China está a propagar-se em largas quantidades através do Oceano Pacífico, seguindo para os Estados Unidos, revela um novo estudo. Este efeito está a causar efeitos colaterais no ambiente e saúde dos norte-americanos.

 

Em alguns dias do ano, as chuvas ácidas provocadas pela queima de combustíveis fósseis na China podem ser responsáveis por até um quarto da poluição de sulfato no oeste dos Estados Unidos, aponta um estudo conduzido por uma equipa de investigadores norte-americanos e chineses, publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

 

Cidades como Los Angeles estão a experienciar um dia de smog extra por ano devido ao óxido de nitrogénio e monóxido de carbono produzido pela indústria exportadora da China, aponta o estudo.

 

Entre 17% a 36% dos vários poluentes atmosféricos da China, em 2006, provinham da produção de bens para exportação, refere o estudo, e um quinto desses bens estavam ligados às trocas comerciais entre a China e os Estados Unidos. Actualmente, um terço dos gases com efeito de estufa produzidos na China derivam das indústrias exportadoras.

 

Os países vizinhos da China, nomeadamente o Japão e a Coreia do Sul, têm sofrido regularmente de nuvens tóxicas provenientes da China nas últimas décadas, uma vez que as regulamentações ambientais foram sacrificadas em prol do crescimento económico e industrial.

 

Contudo, o novo estudo indica que muitos dos poluentes, incluindo o carbono negro – forma impura do carbono produzido durante a combustão incompleta de combustíveis fósseis, madeira e biomassa -, que contribui para as alterações climáticas e está relacionado com o cancro e doenças coronárias e pulmonares, consegue viajar grandes distâncias através das massas de ar conhecidas como “westerlies” (“ventos do oeste”).

 

A poluição transfronteiriça tem sido um assunto debatido nas negociações climáticas internacionais, nas quais a China tem argumentado que os países desenvolvidos devem responsabilizar-se por uma parte dos gases com efeito de estufa da China, já que estes são originados no fabrico dos produtos encomendados países ocidentais.

 

“A cooperação internacional para reduzir o transporte transfronteiriço de ar poluído deve enfrentar a questão de quem é responsável pelas emissões num determinado país durante a produção de bens que suportam o consumo num outro país”, refere o estudo que é citado pelo Guardian.

 

Foto:  somiz / Creative Commons

População mundial deverá atingir os 11 mil milhões em 2100

 

Estudos anteriores sugeriam que a população mundial deveria começar a diminuir a partir da segunda metade do século, mas o novo estudo vem contrariar esta hipótese e afirmar que existe 70% de probabilidade do número de pessoas a habitar o planeta subir dos actuais sete mil milhões para 11 mil milhões no desfecho do século. Tal hipótese representa sérios desafios a nível dos recursos alimentares, hídricos, cuidados médicos e coesão social.

 

“As projecções anteriores indicavam de que o problema iria desvanecer-se e as atenções foram desviadas da questão populacional”, afirma Adrian Raftery, investigador da Universidade de Washington, cita o Guardian. “Existe um forte argumento para a população voltar ao topo da agenda internacional. A população é o catalisador de tudo o resto e um rápido crescimento populacional pode exacerbar todos os tipos de desafios”, indica. A falta de cuidados de saúde, aumento da taxa de criminalidade, da pobreza e da poluição serão apenas alguns dos problemas actuais que serão exponenciados.

 

A região onde a população mais deverá crescer é na África subsariana, onde a população poderá crescer até 5 mil milhões em 2100. A queda nas taxas de fertilidade, que começou nos anos 1980, em muitos destes países deveria continuar, mas os dados mais recentes indicam o contrário. Em países como a Nigéria, o mais populoso do continente africano, a queda nas taxas de fertilidade foi já invertida, com a média das mulheres a terem seis filhos. A população da Nigéria deverá aumentar dos actuais 200 milhões para 900 milhões em 2100.

 

Outro factor incluído pela primeira vez no estudo foram os dados sobre o VIH e SIDA, que indicam que afinal a epidemia não está a matar tantas pessoas quanto se pensava, especialmente nos países africanos. “Há 20 anos o impacto na população era absolutamente gigantesco. Agora, a acessibilidade dos anti-retrovirais é muito maior e a epidemia parece ter ultrapassado o seu pico”, indica Adrian Raftery.

 

Foto: India Photography / Creative Commons

Desflorestação da Amazónia aumentou 29% em 2013

A destruição da maior floresta tropical mundial aumentou 29% no último ano. Os dados foram revelados pelo Governo brasileiro e confirmaram a aniquilação dos esforços de reflorestação vistos desde 2009.

 

Dados de satélite, recolhidos durante 12 meses até ao final de Julho de 2013, revelam que foram abatidos 5.891 quilómetros quadrados de floresta amazónica, uma área que corresponde, por exemplo, a metade do território de Porto Rico.

 

Travar a desflorestação é um importante passo para reduzir o aquecimento global, já que a desflorestação global é responsável por 15% das emissões anuais de gases com efeito de estufa. Particularmente, a Amazónia é uma grande absorvedora de dióxido de carbono, cerca de 16,5 mil milhões de toneladas do gás todos os anos, refere o Inhabitat. Adicionalmente, alberga uma biodiversidade de milhares de milhões de espécies, muitas delas endémicas, pouco estudadas ou ainda nem descobertas.

 

E quais são as causas para esta escalada da desflorestação amazónica? Os Estados do Pará e de Mato Grosso, onde está a acontecer uma grande expansão agrícola. Além da expansão agrícola, a exploração madeireira ilegal e a invasão de terrenos públicos perto de grandes projectos de infra-estruturas, como estradas ou centrais hidroeléctricas são outras das actividades que mais têm contribuído para a desflorestação.

 

Foto: **Ricardo Funari / Creative Commons

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