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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

 

 

 Orbis Terrarum dos romanos.  

 

A perfeição (qualidade divina) e a simplicidade do mapa T no O (Orbis Terrarum) impressionaram vivamente a mentalidade dos homens da Idade Média.

No ano de 776, São Beato adaptou o mapa romano à Teologia Cristã. Note-se a grande extensão da Terra Santa e o Paraíso, com os seus quatro rios. Os limites da Terra estão simplificados para dar ao mapa um aspecto mais regular e decorativo.

 

Mapas extraídos de “Cartografia Geral”,

de Erwin Raisy

 

 

 

“Ao que parece não haveria regra para orientar o mundo e não causava estranheza ver-se a Europa por baixo da África. Mas o que é certo é que depois de cerca de 1510 nunca mais surge na cartografia europeia uma representação do mundo em que a Europa não ocupe uma posição cimeira, dominante.

O que é que tudo isto poderá querer dizer? A partir do momento em que a Europa começa de facto a dominar o mundo, política, económica e militarmente, torna-se impensável representá-la pictograficamente ocupando uma posição inferior no planeta.

Estar em baixo é uma posição vexante e humilhante, sinal de impotência ou fraqueza. Ao contrário todos querem estar no ‘topo do mundo’.

Para ter o mundo a seus pés, os Europeus não se satisfizeram com o seu domínio colonial. Tiveram que transpor esse domínio para a própria representação do mundo. Colocou-se assim a Europa no topo do mundo.

E assim, apenas porque a vaidade dos homens fez com que se invertesse um desenho ficaram os habitantes do Hemisfério Sul para sempre de pernas para o ar.”

André T. Lepecki

IKEA vai ajudar a iluminar campos de refugiados

 

A IKEA, através da IKEA Foundation – em parceria com a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) -, vai ajudar a iluminar os campos de refugiados em África, Ásia e no Médio Oriente, numa iniciativa intitulada “Uma Vida Melhor para os Refugiados”.

Entre 3 de Fevereiro e 29 de Março, por cada lâmpada LED vendida nas lojas da marca sueca, a IKEA Foundation vai doar €1 à ACNUR para que o acesso à iluminação, energia renovável e educação básica seja melhorada nos campos de refugiados.

De acordo com Jonatahn Spampinato, director de Relações Institucionais e Planeamento Estratégico da IKEA Foundation, o programa visa “tornar a vida dos refugiados melhor, com mais oportunidades”. “A escuridão tem muitos aspectos negativos na vida”, sublinhou Spampinato durtante a apresentação do programa que decorreu em janeiro passado na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

 

Actualmente existem cerca de 10,5 milhões de refugiados em todo o mundo, sendo que cerca de metade são crianças. Em 2013, mais de dois milhões de pessoas tornaram-se refugiados – o que representa um novo recorde em 20 anos.

 

“É a campanha mais importante que a ONU lançou com empresas do sector privado”, afirmou Laura Iucci, directora de Projectos Corporativos e Fundraising do ACNUR. “Às vezes pensamos que fazer doações temos de ser ricos, mas isso não é verdade”, indicou a representante da agência da ONU, explicando que através do IKEA todos podem ajudar a fazer a diferença e a melhorar as condições dos campos de refugiados.

 

“A falta de iluminação na maioria dos campos pode ter um efeito devastador na segurança, perspectivas de educação e no rendimento dos refugiados. A ausência de luz solar significa que até as actividades mais simples, como usar a casa de banho, recolher água ou voltar para o abrigo podem ser perigosas, particularmente para as mulheres e raparigas”, refere a IKEA em comunicado. Segundo Laura Iucci, em média, um refugiado passa entre 12 a 13 anos num campo de refugiados, locais que têm uma dimensão média semelhante à cidade do Porto.

 

Os fundos recolhidos durante a campanha vão ajudar os refugiados dos campos da Jordânia, Sudão, Bangladesh, Chade e Etiópia.

 

Paralelamente, o projecto envolveu ainda a exposição de uma tenda real, utilizada por famílias em campos de refugiados, que tem por objectivo “sensibilizar para a situação em que vivem os refugiados e apoiar o ACNUR na resposta a um dos maiores problemas nestes campos: a falta de iluminação”.

 

A exposição da tenda foi feita em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. A tenda esteve exposta nos jardins da fundação até 12 de Fevereiro, sendo a entrada livre.

Havai recebe as maiores ondas das últimas décadas (com FOTOS)

 

Uma tempestade maciça com ventos fortes moveu-se até o norte do Havai, causando ondas enormes com mais de uma dezena de metros, podendo durar até hoje.

 

Surfistas de ondas grandes esperavam que a tempestade permitisse a realização da competição “The Quiksilver in Memory of Eddie Aikau”, em honra de um antigo surfista havaiano, mas os organizadores do evento decidiram que, mesmo que as ondas sejam grandes o suficiente para a competição, os ventos são adversos.

 

Segundo o Huffington Post, as ondas são um espectáculo emocionante para a maioria dos habitantes locais, mas podem colocar em perigo as casas junto à costa. Alguns bairros têm sofrido erosões sem precedentes durante esta época do ano, com piscinas e quintais inteiros a serem puxadas para dentro do mar. Os proprietários de casas têm colocado sacos de areia e outros reforços para a tempestade, e a Cruz Vermelha tem à sua disposição voluntários e abastecimentos para quem precise

 

As praias estiveram fechadas e os salva-vidas estiveram de serviço para manter os observadores longe das ondas imprevisíveis. “As ondas são grandes, poderosas e mortais”, avisou Mike Cantin do Serviço Meteorológico do Havai. “O peso por trás destas ondas podem facilmente partir ossos, afogar e matar… [As pessoas] poderão estar em rochedos, a pensar que estão seguras, e uma onda enorme pode derrubá-las”, concluiu.

 

As diferenças entre furacão, tornado e ciclone estão nas suas caraterísticas e nas suas definições.

 

 

Na natureza existem diferentes fenómenos resultantes da ação do vento, das variações da temperatura, da humidade, do clima e muitos outros fatores. Alguns desses fenómenos são muito temidos pela sua agressividade e pelos impactos que têm.

Os principais são os furacões, os tornados e os ciclones. Mas sabe qual é a diferença entre eles?

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o Furacão e o Tufão são o mesmo fenómeno, porém em localizações distintas. Quando ocorrem na parte leste do Oceano Pacífico ou no Oceano Atlântico, é chama-se Furacão; quando ocorre na parte oeste do Pacífico, é chamado de Tufão. Eles caracterizam-se por serem ventos muito fortes, com velocidades que podem ultrapassar 120 km/h, com um diâmetro que pode variar entre 200 km e 400 km.

 


Imagem de satélite de um grande furacão

 

Por outro lado, os tornados são mais intensos e destrutivos que os furacões, porém apresentam tamanho e duração menores. O seu diâmetro não ultrapassa 2 km e a sua duração é, em média, de 15 minutos, enquanto os furacões podem durar vários dias. Apesar disso, as velocidades dos tornados são bem maiores, podendo ultrapassar 500 km/h, o que aumenta o seu poder de destruição. Os tornados só podem ser considerados como tal se tocarem o solo, caso contrário, são chamados apenas de “funis”.

 


Exemplo de um Tornado

 

Os tornados e furacões costumam ser distinguidos da seguinte forma: um tornado pode ser percebido inteiramente a olho nu, enquanto os furacões são grandes demais para isso. Além do mais, o primeiro forma-se geralmente em terra e o segundo, nos oceanos. Quando os tornados se formam na água, eles passam a ser chamados de tromba d’água.

Por fim, é importante lembrar que tornados, furacões e tufões são apenas alguns dos tipos de ciclones. Na verdade, essas denominações são subtipos dos ciclones tropicais, isto é, aqueles ciclones que ocorrem abaixo do Trópico de Câncer e acima do Trópico de Capricórnio, existindo também os ciclones extratropicais.

 

(Fonte: Rodolfo Alves Pena)

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Uma forte actividade vulcânica foi responsável pelo crescimento de uma nova ilha a cerca de mil quilómetros a sul de Tóquio, de acordo com a Guarda Costeira japonesa. A nova ilha surgiu no Oceano Pacífico e cresceu até ter uma extensão de 15 hectares, ficando praticamente colada a uma outra ilha vulcânica – Nishinoshima – que se encontra desabitada.

 

A nova formação aumentou até em oito vezes de tamanho desde que surgiu por causa das erupções vulcânicas. Calcula-se que a altura que já alcançou a cratera, que segue activa, é de 50 metros sobre o nível do mar. Ainda assim, os especialistas avisam que a ilha pode continuar a crescer.

A ilha irmã de Nishinoshima encontra-se a 130 quilómetros da ilha habitada mais próxima, motivo pelo qual se considera que a sua actividade vulcânica não põe nenhuma população em perigo.

 

Este é a primeira erupção que acontece neste local em cerca de 40 anos, depois da própria ilha de Nishinoshima ter aumentado o seu tamanho dentre 1973 e 1974, também devido à intensa actividade vulcânica.

 

A nova ilha tinha sido baptizada, provisoriamente, como Niijima ou Shinto (duas maneiras de dizer Ilha Nova em japonês). No entanto, e devido à sua proximidade da ilha de Nishinoshima, ela não receberá nenhum nome específico.

 

Forte actividade vulcânica criou nova ilha a sul de Tóquio (com FOTOS)

 

Com os jogos Olímpicos de Inverno à porta, as atenções voltam-se agora não para os atletas e os desportos em si, mas para as condições climatéricas para receber as modalidades nos próximos anos.

Um estudo recente mostra que Sochi, Vancouver, Chamonix, Nagano e Squaw Valley estão sob ameaça das alterações climáticas e em breve poderão não ter condições para realizar desportos no gelo e na neve.

Segundo o estudo, citado pelo agregador de running & lifestyle O Meu Bem Estar, se o aquecimento global continuar ao ritmo actual, apenas 10 das 19 cidades que recebem os Jogos Olímpicos de Inverno terão condições para acolher o evento em 2050. No final do século, este número pode diminuir para seis.

“O legado cultural da celebração mundial dos desportos de Inverno está cada vez mais em risco”, disse o professor Daniel Scott, co-autor do estudo.

“As cidades onde se realizam os tradicionais desportos de Inverno terão cada vez menos capacidade para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno num mundo que se mostra mais quente”, acrescentou

Mesmo que sejam tomadas medidas para reduzir as emissões de dióxido de carbono e, consequentemente, o impacto do aquecimento global nos próximos anos, os investigadores consideram que o número de cidades que podem sediar os jogos no final do seco irá diminuir drasticamente no final do século.

No final de 2050, quatro dos locais que recebem os Jogos Olímpicos terão temperaturas muito elevadas, não tendo, por isso, condições para realizar a competição.

Se a temperatura mínima se mantiver acima dos zero graus numa cidade, as superfícies cobertas com neve e gelo acabarão por derreter, comprovaram os investigadores. Além disso, com estas temperaturas  – acima do aceitável para a prática dos desportos de Inverno -, a formação de neve acabará por afectar a prática das modalidades. Já para não falar da chuva que pode também contribuir para um cenário perigoso para os atletas.

Embora os Jogos Olímpicos de Inverno tenham sido o foco do estudo, os investigadores afirmam que as conclusões “devem preocupar não só os atletas profissionais, mas também a todos os que praticam desportos na neve ou gelo”.

A preocupação com os efeitos que as alterações climáticas podem ter nos desportos Inverno não é recente. No ano passado, 75 atletas medalhados nos Jogos Olímpicos de Inverno escreveram uma carta ao presidente Barack Obama, solicitando-lhe que tomasse medidas para combater as mudanças climáticas.

5 estratégias das empresas para melhorar a mobilidade urbana

As empresas podem mudar a mobilidade das cidades, estipulando horários mais flexíveis para os seus colaboradores ou desenvolvendo estratégias de trabalho a partir de casa. O assunto tem estado, nos últimos anos, nas prioridades não só de empresas e cidadãos mas também de organizações como as Nações Unidas.

 

A ONU, de resto, já referiu que, até 2050, cerca de 80% da população mundial viverá em cidades – e que algo terá de ser feito para que saúde, economia e bem-estar não se tornem refém das filas, engarrafamentos e caos urbano.

 

Algumas das áreas metropolitanas mais caóticas do mundo estão no Brasil – com São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília à cabeça. Assim, não é surpresa que o país tente melhorar a sua mobilidade urbana.

 

O último Exame Fórum da Sustentabilidade, que se realizou em São Paulo,  listou cinco iniciativas que as empresas podem adoptar – as brasileiras e não só – para ajudar a melhorar a mobilidade nas grandes cidades. Fique com a lista.

 

1.Horários flexíveis

Os cidadãos terão cada vez mais flexibilidade de entrarem mais tarde e saírem, também, mais tarde. Esta é uma das chaves da nova mobilidade urbana e já é utilizada por muitas empresas: é estabelecida a quantidade horas que o funcionário deve cumprir numa semana – e ele monta o seu horário da forma que entender.

 

2. Trabalhar a partir de casa

Ao permitir que os seus colaboradores trabalhem em casa durante alguns dias da semana, as empresas estão a ajudar a reduzir os índices de congestionamentos nas cidades. Para tal, é preciso que chefes e colaboradores tenham uma boa relação.

Esta medida não foi bem implementada, porém, nos Estados Unidos, pelo que deverá ser trabalhada de forma cautelosa.

 

3.Sistemas de telecomunicação

Ao apostarem em equipamentos de telecomunicação que permite que os funcionários realizem reuniões sem deixarem o espaço físico da empresa, estas estão a ajudar a reduzir os engarrafamentos. Com esta opção, a empresa também reduz drasticamente os seus custos.

 

4.Políticas de incentivo

Há empresas que promovem boleias para o trabalho – entre os funcionários que vivem perto – e idas para a empresa de bicicleta, skate ou mesmo a pé. Nestes caso, muitas empresas têm construído balneários e vestiários para quem precisa de um banho matinal.

 

5.Plano de mobilidade

Na Europa, há várias cidades que têm legislação que obriga as empresas a traçar planos de mobilidade. Os funcionários podem também pressionar as empresas a fazê-lo, contribuindo para uma situação win-win – para a empresa, que recebe um funcionário mais motivado e pontual; e para o funcionário, que gasta menos tempo no trânsito e, em geral, está mais bem-disposto.

 

Foto:  Joel Müller / Creative Commons

Reino Unido bateu recorde de geração de energia eólica em Dezembro

Dezembro foi um excelente mês para a energia eólica no Reino Unido, de acordo com a Renewable UK, que coordena as estatísticas da energia eólica e eólicas offshore do país.

 

Aproveitando uma tendência que é também recorrente em vários dos países que têm reforçado o investimento nestas renováveis, o Reino Unido gerou um total de 2,841,090 megawatts/hora (MWh) por via da energia eólica, cerca de 10% das necessidades de energia do País.

Esta energia seria suficiente para electrificar 5,7 milhões de casas, de acordo com a Renewable UK.

 

A 21 de Dezembro, um sábado, as eólicas geraram 132,81 2 MWh e forneceram 13% da procura total de electricidade desse dia – o que foi um recorde diário.

 

Até então, o melhor mês de sempre tinha sido Outubro de 2013, com 1,956,437 MWh, que representou cerca de 8% das necessidades energéticas britânicas desse mês.

 

Foto:  Sam Beebe, Ecotrust / Creative Commons

 

Desastres naturais mataram 20 mil pessoas em 2013

Os desastres e fenómenos naturais extremos mataram cerca de 20 mil pessoas em 2013, de acordo com a seguradora alemã Munich RE. A maioria das mortes resultou do furacão Haiyan (na foto), que atingiu as Filipinas, Vietname e China de forma devastadora – cerca de 6.100 pessoas perderam a vida em Novembro último.

 

As inundações na Índia terão sido o segundo evento natural mais devastador – morreram cerca de 5.500 pessoas no país, em Junho.

 

Em 2012, e ainda de acordo com os números da Munich Re, terão morrido 10 mil pessoas devido a desastres naturais. Ainda assim, o custo económico das catástrofes naturais foi inferior ao de 2012 – em parte, provavelmente, devido ao furacão Sandy, que assolou o este norte-americano no final daquele ano.

 

Em 2013, cerca de 880 fenómenos naturais custaram €91, 7 mil milhões, contra os €126 mil milhões do ano anterior.

 

Foto:  NASA Goddard Photo and Video / Creative Commons

Restos de comida vão aquecer milhares de apartamentos de Nova Iorque

 

A cidade de Nova Iorque vai começar a reaproveitar a montanha de restos de comida enviada diariamente para o lixo, misturá-la com águas residuais e produzir biogás. O projecto vai aquecer 5.200 casas e apartamentos nova-iorquinos a curto e médio prazo.

Segundo o Daily News, o programa-piloto faz parte da estratégia de redução das emissões de CO2 da cidade norte-americana em 30% até 2017 – o PlanNYC – e tem como ponto de partida a recolha de comida orgânica pré-processada e respectivo envio para a central de tratamento de Newton Creek, em Brooklyn.

 

Aqui, ela é misturada com o lodo de esgoto das águas residuais para criar o biogás, um subproduto natural do processo de tratamento de Newton Creek.

 

Depois, e através de uma parceria com a National Grid, o biogás rico em metano será convertido em gás natural de qualidade, seguindo de forma normal para as casas das pessoas de cinco bairros da cidade.

 

O projecto foi anunciado em Dezembro e, para além de dar um destino lógico à quantidade de comida desperdiçada, ajudará a reduzir as emissões de CO2 no equivalente a retirar 19 mil carros das ruas por ano.

 

Os restos de comida serão recolhidos de 200 escolas públicas, sobretudo de Brooklyn. Se o programa for bem sucedido, a cidade recolherá os desperdícios alimentares de outras 200 escolas da metrópole e de mais de 100 mil casas.

 

“Até agora, limitávamo-nos a enterrar a comida. Ao investir na compostagem e gestão de resíduos alimentares, podemos ajudar o melhor o ambiente para os nossos netos”, explicou ao Daily News o comissário de higiene de Nova Iorque, John Doherty.

 

Foto:  Nick Saltmarsh / Creative Commons