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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

 

Um cruzeiro da MSC foi “apanhado” em flagrante a atirar lixo para o Oceano Atlântico, na costa brasileira junto a Fernando de Noronha. O caso remonta a Dezembro último e foi filmado pelo empresário Sérgio da Silva Oliveira, depois de uma viagem que partiu de Génova, Itália, e durou 19 dias, até chegar ao porto de Santos, Brasil.

Segundo Sérgio da Silva Oliveira, os funcionários do MSC Cruzeiros deitavam ao mar, durante as madrugadas, dezenas de sacos do lixo. A centenas de metros do arquipélago de Fernando de Noronha, já perto do final da viagem, o empresário filmou tudo do 10º andar do navio, onde estava hospedado.

Segundo a imprensa brasileira, a MSC Cruzeiros já afirmou “desconhecer qualquer violação” das normas brasileiras e internacionais. A empresa comprometeu-se também a realizar uma investigação interna, garantindo que vai comunicar o resultado final. Caso a responsabilidade seja confirmada, a MSC Cruzeiros tomará as providências necessárias para que o episódio não se repita.

A MSC reforçou ainda ter uma preocupação ambiental muito grande, explicando que o padrão da empresa no que toca à gestão de resíduos sólidos está de acordo com as exigências internacionais. Veja o vídeo.

Cobertura de gelo na Antárctica é a maior dos últimos 40 anos

Desde 1970 que o gelo da região Antárctica não cobria uma extensão tão grande, de acordo com a NASA. E ainda que muitos utilizem esta informação para negar o aquecimento global, a verdade é que a NASA afirma que este fenómeno existe – exactamente – devido ao desequilíbrio climático do planeta.

De acordo com investigadores, este ganho de gelo no Pólo Sul pode ter uma relação directa com o aumento da temperatura na Terra, o que teria provocado a deslocação de ar mais frio para a região. “Sem nenhuma barreira geográfica a norte, o gelo pode expandir-se livremente se as condições de mostram favoráveis”, explicou Walt Meier, cientista da NASA.

Outra possível causa para o crescimento da cobertura glacial é o sistema de baixa pressão do Mar Amundsen, no Oceano Antárctico, que vem apresentando alterações, levando mais vento para o continente.

O Planeta Sustentável avança que várias hipóteses estão a ser levantadas para explicar este novo recorde. O que se sabe até agora, porém é que enquanto o derretimento no Árctico não pára de aumentar – são perdidos em média 20 mil metros quadrados de gelo por ano -, a Antárctica ganha mais cobertura.

Depois de um longo período em que as cidades foram reclamadas pelo asfalto, tijolo e indústrias, o conceito de cidades verdejantes está a ganhar popularidade, mas desta vez com um toque pós-industrial.

A deslocação das grandes indústrias para fora das cidades deixou grandes áreas livres para a erva daninha e todo o tipo de vegetação crescerem mas, nos últimos anos, estes espaços têm vindo a ser recuperados e convertidos em espaços verdes ou quintas urbanas. Exemplos são o London Olympic Park e o New York High Line (na foto), um parque que foi construído numa antiga zona ferroviária de Nova Iorque, em que os descampados foram transformados em parques verdejantes.

Porém, esta tendência está a espalhar-se um pouco por todo o mundo. Em Sydney e Chicago existem propostas para transformar antigos viadutos em parques. Na Cidade do Cabo, os arquitectos têm planos para remodelar um viaduto inacabado e transformá-lo num parque combinado, numa estação eléctrica reciclada e num museu. Em Londres, outro projecto ganhou uma competição para uma “High Line”, que poderá transformar um túnel abandonado numa quinta urbana em forma de cogumelo, refere o Guardian.

Mas como é que todos estes projectos, em várias cidades do mundo, surgiram tão rapidamente e por que é que são tão populares? E serão uma presença constante nas cidades num futuro próximo? Uma resposta óbvia a estas questões é o aumento da preocupação com a sustentabilidade, assim como a noção, que pode ser questionável, de que alguma coisa que tenha muito verde é bom para o ambiente.

As quintas urbanas são também uma parte particular desta tendência. Porém, a tendência no geral não agrada a muita gente. A cultura citadina está há várias décadas enraizada nas grandes cidades, e as pessoas procuram estes locais exactamente pela sua urbanidade.

Desta forma, construir espaços verdes e quintas urbanas em locais pouco expectáveis pode não atrair os habitantes da zona. Muitas vezes, nestes antigos locais industriais que agora estão abandonados ainda vivem pessoas que, para a concretização dos projectos, vêem-se obrigadas a mudar de casa. Paralelamente, mercados de rua, comércio locais e pequenos edifícios históricos, que floresceram a par com as antigas indústrias, acabam também por ser demolidos.

A construção de quintas urbanas também pode não ser bem encarada, já que a agricultora, contrariamente à jardinagem, que é encarada como um passatempo, é vista como uma obrigação e tal consideração pode afastar as pessoas destes locais, que voltam assim a ser invadidos pela vegetação selvagem.

No entanto – e há sempre um mas – a evolução das cidades poderá ditar, também,  a evolução da mentalidade das pessoas. E o leitor, acredita que a reabilitação de espaços industriais em jardins e parques é uma mais-valia para as cidades?

Foto:  David Berkowitz / Creative Commons

 

  • Monóxido de Carbono (CO) emitido pelos veículos e refinarias de petróleo

Pode provocar dores de cabeça, vertigens, doenças cardíacas, pulmonares, problemas visuais e auditivos

  • Dióxido de enxofre (S02) provém da combustão do carvão e dos combustíveis líquidos

É responsável pela irritação das mucosas das vias aéreas e pelo acréscimo de doenças respiratórias como asma e bronquite.

  • Dióxido de azoto (NO2) Combinação de monóxido de azoto lançado pelos automóveis, centrais térmicas, aquecedores, domésticos e caldeiras industriais com o oxigénio do ar.

Irritações, diminuição das defesas e aumento da sensibilidade dos brônquios às infecções. O nevoeiro fotoquímico – smog – de que é o principal responsável, tem efeitos irritantes sobre o sistema ocular e sobre as mucosas.

  • Ozono (O3) resulta das reacções fotoquímicas iniciadas essencialmente pelos óxidos de azoto e pelos hidrocarbonetos.

Irritações oculares e alteração da função pulmonar acentuada por um esforço psíquico.

  • Hidrocarbonetos (HC) combinação de átomos de hidrogénio e de carbono provenientes da indústria e da combustão incompleta dos carburantes.

Irritações dos olhos, tosse e aumento da acção cancerígena.

  • Chumbo (Ph) lançado para a atmosfera pelos escapes dos automóveis.

Afeta o sistema circulatório, neurológico e reprodutivo. Pode provocar anemia e afectar a aprendizagem das crianças.

 

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A localização relativa tem duas grandes desvantagens - não indica a posição exata dos lugares ou objectos, nem a poderemos utilizar se não conhecermos o lugar de referência.

Assim, é necessário recorrer a um outro tipo de localização que nos indique com exactidão o posicionamento dos lugares ou objetos - a localização absoluta.

A localização absoluta indica com precisão a posição de qualquer lugar na superfície terrestre, utilizando para tal efeito três coordenadas geográficas: a latitude, a longitude e a altitude. Para se utilizar e perceber estas coordenadas é necessário conhecer alguns elementos de referência da Terra.

 

Elementos de referência da Terra

Eixo da Terra – linha reta imaginária que atravessa o centro da Terra unindo os pólos, em torno da qual a Terra executa o seu movimento de rotação.

Círculos Máximos - Círculos que dividem a Terra em duas partes iguais. Alguns destes círculos máximos são muito importantes (equador e os Meridianos).

Hemisfério – é a metade da Terra que se obtem quando esta é dividida por um círculo máximo. 

Equador – círculo máximo perpendicular ao eixo da terra e divide a terra em dois hemisférios: o norte e o sul.2.jpg

Meridianos – círculos máximos paralelos ao eixo terrestre (direcção norte-sul) que passam sempre pelos pólos, dividindo a terra em partes iguais - consideram-se normalmente os hemisférios ocidental e oriental.  A metade de um meridiano é um semi-meridiano. O meridiano de referência é o de Greenwich, que divide a terra em hemisfério ocidental e oriental. O seu nome deve-se ao observatório de Greenwich, em Londres.3.jpg

 Paralelos - são círculos menores paralelos ao círculo máximo do Equador.

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A - Meridiano 

B - Equador 

C – Paralelo

D - Pólo Norte 

E - Pólo Sul 

F - Eixo da Terra

 

 

AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS

 

LATITUDE

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  • É a distância angular (medida em graus), a partir do Equador até ao paralelo do lugar que queremos saber.
  • Varia para Norte e para Sul do Equador.
  • Varia entre 0º (Equador) e 90º Norte (pólo norte) e 90º Sul (pólo sul).

 

LONGITUDE

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  • É a distância angular (medida em graus), a partir do semi-meridiano de Greenwich até ao semimeridiano do lugar que queremos saber.
  • Varia para Oeste e para Este do semimeridiano de Greenwich.
  • Varia entre 0º (semimeridiano de Greenwich) e os 180º (o semi-meridiano oposto ao de Greenwich).

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ALTITUDE

  • Mede-se na vertical em metros a partir do nível médio das águas do mar (0 metros).
  • Pode se positiva (acima do nível médio das águas do mar), negativa (abaixo do nível médio das águas do mar) ou nula (ao mesmo nível médio das águas do mar).
  • Quando um lugar tem altitude negativa e está submerso, a sua altitude designa-se por Profundidade.
27 Nov, 2014

Pesca sustentável

Estudo refere que pescadores que investem na pesca sustentável devem ser recompensados

Os pescadores que trazem benefícios sociais e económicos às comunidades locais sem danificar o ecossistema marinho devem ter mais oportunidades de pescar que os outros, de acordo com um estudo do Institute for European Environmental Policy (IEEP), uma entidade europeia independente.

Até agora, os pescadores têm tido permissões para pescar com base nos registos históricos de pesca. No entanto, uma alteração à Política Comum das Pescas da União Europeia pede aos Estados-membro que mudem a forma de criar oportunidades de pesca e o número de dias que os barcos podem ir ao mar.

Segundo o Edie, o Governo britânico – e outros – tem de decidir uma forma justa de pôr em prática estas alterações e recompensar os pescadores mais sustentáveis. “A IEEP sugere que os barcos que atinjam uma nova série de critérios ambientais, sociais e económicos recebam uma ‘quota de negócio’”, explica o agregador.

“A forma como encontramos as oportunidades de pesca tem de mudar, caso os Governos sigam as alterações [da União Europeia] para recompensar e encorajar os barcos de pesca amigos do ambiente e que tragam benefícios para as comunidades locais”, explicou o conselheiro da IEEP para as atividades marítimas, Euan Dunn.

Segundo o responsável, o ano de 2015 ficará marcado por “grandes mudaças na gestão da pesca”, com as Áreas de Proteção Marinha, a proibição de devoluções de peiexes e os novos objetivos para a pesca sustentável”.

A World Meterorological Organization (WMO), agência de meteorologia da ONU, anunciou que só há registo de cinco anos mais quentes do que 2013, quando a temperatura foi 0,5 graus Célsius superior à média de 1961-1990, noticia o The Guardian.

O aumento da temperatura não foi uniforme em todo o globo, revela a análise dos dados dos serviços meteorológicos do Reino Unido (Met Office) e dos EUA (National Oceanic and Atmospheric Administration) e da NASA, tendo a Austrália registado as temperaturas mais elevadas de que há memória.

O ano que terminou foi tão quente quanto tinha sido 2007, sendo patente uma tendência de aumento das temperaturas ao longo dos últimos anos, já que 13 dos 14 anos mais quentes desde que há 160 anos começaram a ser anotadas as temperaturas ocorreram no século XXI.

“A temperatura global para 2013 está em consonância com a tendência de aquecimento a longo prazo”, afirmou Michel Jarraud da WMO. “A taxa de aquecimento não é uniforme, mas a tendência subjacente é indiscutível”.

O secretário-geral da organização internacional prevê ainda que a temperatura vai continuar a aumentar:

“Dados os níveis recorde de gases com efeito de estufa registados na atmosfera, as temperaturas globais vão continuar a subir nas próximas gerações”.

Michel Jarraud conclui com uma advertência “A nossa ação – ou inação – para travar as emissões de dióxido de carbono e de outros gases que aprisionam calor vai moldar o estado do nosso planeta para os nossos, filhos, netos e bisnetos”.

O combate ao aquecimento global através da redução das emissões de gases com efeito de estufa a nível mundial após 2020 vai ser definido em Paris no próximo ano, altura em se deverá acordar os termos do tratado internacional de combate às alterações climáticas sucessor do Protocolo de Quioto.

Fonte: www.theguardian.com

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Na base do sistema de quadrículas utilizado para localizar pontos em um mapa, está o que estudamos nos ensinos fundamental e médio como coordenadas cartesianas ou coordenadas retangulares. Ao representarmos a superfície da Terra em um plano - como o papel onde desenhamos o mapa - precisamos nos localizar, indo para os lados e para "cima" ou para "baixo". Quando desenhamos um gráfico de uma função no plano cartesiano utilizamos pares de pontos, que usualmente denominamos x e y (abcissa e ordenada). Com os pontos "x" conseguimos nos localizar horizontalmente á direita ou a esquerda do ponto de origem (o "zero" do sistema). Quando nos movemos sobre um mapa da direita para esquerda (o que quer dizer de oeste para o leste) ou vice-versa, estamos mudando nossa longitude e passamos a lidar com lugares geométricos denominados coordenadas geográficas: cada ponto "x" determina um meridiano – uma linha imaginária que vai de um pólo a outro (pólo norte/pólo sul). O meridiano zero, aquele que tomamos como ponto de origem, passa pela cidade de Greenwich perto de Londres na Inglaterra.

Uma das características físicas marcantes da longitude é o fuso-horário: quando nos deslocamos entre os meridianos estamos mudando de horário. Para calcularmos a diferença do horário entre um local e outro, basta percebermos que a Terra gira 360 graus (uma volta completa) para completar as 24 horas do dia. Podemos então calcular que a cada 15 graus (ou seja, dividir 360/24 ) temos um meridiano com uma hora a mais (ou a menos). Já que temos um meridiano zero, temos, da mesma forma que na matemática, nossos pontos negativos e positivos. A partir de Greenwich, se você conta da direita para a esquerda (ou do oeste para o leste), estará voltando no tempo! E indo para o "futuro" se fizer o contrário. Devemos perceber que já que Greenwich fica na posição "zero" devemos contar 7,5 graus oeste e 7,5 graus leste para somar 15 graus e fechar uma hora. Dessa maneira, se você está em Greenwich às 10 horas da noite e liga para um amigo na Cidade do México (localizada entre os meridianos 90 e 105 Oeste ou [-90,-105]) ainda será dia, pois teremos (-7,5, -22,5, -37,5, -52,5, -67,5, -82,5,-97,5) menos 7 horas, ou seja, 3 horas da tarde. Já se você for ligar para outro amigo na Ilha de Madagáscar localizada entre (45 e 60 Leste ou [45,60]), provavelmente irá acordá-lo, pois então teremos (+7,5,+22,5,+37,5,+52,5) 4 horas mais, ou seja 2 da madrugada!

Ao trabalharmos no eixo das ordenadas (ou dos y) que equivale ao deslocamento vertical do mapa estamos variando nossa latitude. Nosso ponto de origem agora é uma linha que divide a Terra ao meio, nos chamados hemisférios Norte e Sul: o Equador. Acima do Equador medimos a Latitude de 0 a 90 graus Norte (o y positivo...) e abaixo de 0 a 90 graus Sul (o y negativo). Essa divisão tem como característica marcante a inversão climática: quando é inverno no hemisfério Norte é verão no hemisfério Sul: de outra forma não se fariam bonecos de neve em Nova Iorque na época de Natal enquanto em Porto Alegre ventiladores e aparelhos de ar condicionado estão no máximo!


Fonte: http://mathematikos.psico.ufrgs.br/disciplinas/ufrgs/mat010392k2/ens22k2/xyz/coorden.htm

 

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