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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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H&M lança primeiras peças de vestuário feitas a partir de roupa reciclada (com FOTOS)

Em Fevereiro de 2013, a H&M lançou um programa de recolha de roupa usada para reciclar. Um ano depois, a marca sueca vai lançar a colecção inaugural de produtos feitos a partir do vestuário usado que recolheu e posteriormente reciclou.

A colecção consiste em cinco peças clássicas de denim, que foram produzidas a partir de algodão reciclado, como exemplo da sua “dedicação à sustentabilidade e maneira de tornar a utilização de têxteis num ciclo”.

A nova linha integra 20% de algodão reciclado, a quantidade máxima que pode ser incorporada nos novos tecidos sem que a sua integridade fique comprometida, refere a H&M. No entanto, o objectivo da marca de vestuário sueca é aumentar progressivamente o uso de materiais reciclados. A nova colecção de vestuário vai estar disponível nas lojas a partir de Fevereiro, refere o Ecouterre.

“A tendência de trabalhar com tecidos reciclados está a aumentar cada vez mais e, como designers, queremos naturalmente trabalhar com as últimas tendências e desenvolvimentos”, afirma Jon Loman, designer responsável pelas peças de vestuário recicladas. “É bom fazer algo que tanto a marca como os consumidores acreditam e que beneficia o ambiente”, indica.

A iniciativa de recolha de roupa decorreu nos 48 países onde a marca está presente e as peças recolhidas foram posteriormente enviadas para a Alemanha onde foram recicladas pela empresa sueca I:Collect.

 

 


Campos vastos de painéis solares gigantes, grandes como casas, inclinam-se para o sol neste pedaço tórrido da Península Ibérica.” É assim a Amareleja descrita pela ‘Associated Press’ (AP) em notícia sobre o campo de painéis solares em construção na freguesia alentejana. Quando estiver completa, perto do final do ano, será “a maior do Mundo”, refere ainda a agência noticiosa norte-americana, que mais adiante elogia o empenho português na produção energética por meios ecológicos. “No final do ano passado, a energia proveniente de fontes renováveis ascendia a mais de 40% da electricidade consumida em Portugal”, afirma a AP, acrescentado que se espera criar 10 mil postos de trabalho nos projectos de energias renováveis. “Isto são boas notícias neste país descontraído que, na viragem do século, descobriu que é um país analógico numa era digital.” Esta é parte em que se dá conta do que todos conhecemos: que o nosso PIB já teve melhores dias, que temos um desemprego elevado, acima dos 8% e que “Portugal não conseguiu acompanhar a evolução de um mundo em mudança.”

O projecto da Amareleja é composto por “mais de 2500 painéis solares azuis”, que estão a ser montados numa área equivalente a “aproximadamente 350 campos de futebol” junto a uma localidade de “cerca de 3000 habitantes, situada num dos pontos mais quentes da Europa”. Com um projecto tão ambicioso como este, chega-nos um cheiro bem-vindo daquele futuro que queremos tornar presente naquilo que tem de melhor: qualidade de vida.

Domingo 30/03/08

Completa as afirmações seguintes, com as palavras da chave, de modo a obteres fatores que justificam a existência das grandes concentrações demográficas.

 

Chave

  • temperados • imigrantes        • Xangai        • vias de comunicação        • elevadas
  • crescimento natural • Ganges • arroz        • industrialização       • urbanização
  • agricultura moderna • muito abundante • Bombaim      • lansequião      • baixas

 a) Temperaturas _______________________e precipitação_____________________    permitem o cultivo do ________________________ com duas ou mais colheitas por ano.

b) Climas ___________________ , atrativos para a fixação humana.

c) Forte ___________________ e ___________________ verificadas ao longo dos sécs. XIX e XX.

d) Oferta de emprego, que atrai ___________________ de todo o mundo, o que atenua o efeito das _______________ taxas de crescimento natural.

e) Crescimento de grandes cidades, como ______________________, na Índia, e ____________________, na China.

f) Solos férteis de planícies aluviais de grandes rios como o ___________________ na Ásia Oriental, e o ______________________, na Ásia Meridional.

g) Solos férteis e vastas planícies, que permitem a prática de uma  _______________________________________ e de grande produtividade.

h) Existência de boas __________________________________________________.

i) Presença de antigas civilizações e elevadas taxas de ______________________ na atualidade.

 

 Completa o Quadro 1 com os vazios humanos indicados na chave.

Quadro I

Grandes tipos de vazios humanos

Vazios humanos

Regiões polares e subpolares

 

Desertos quentes

 

Regiões de floresta equatorial

 

Grandes cadeias montanhosas

 

 

Chave   Sara          Gronelândia          Amazónia            Himalaias           Andes     

                  Bacia do rio Congo             Antártida            Calaári            Norte da Rússia

 

Completa o Quadro II com as siglas dos tipos de vazios humanos que correspondem às características indicadas, como no exemplo apresentado. É possível utilizar duas siglas para uma das caraterísticas.

 

Grandes vazios humanos

Regiões polares e subpolares

Desertos quentes

Regiões de floresta equatorial

Grandes cadeias montanhosas

Sigla

RPS

DQ

RFE

GCM

 

 Quadro II

Características

Sigla

a) A rarefação do oxigénio dificulta a respiração.

GCM

b) Os solos são exclusivamente formados por areia e rochas.

 

c) A excessiva humidade e as elevadas temperaturas favorecem o desenvolvimento de doenças parasitárias e infeciosas.

 

d) O declive dificulta o desenvolvimento da agricultura e a construção de vias de comunicação.

 

e) Existem períodos do ano sem iluminação solar.

 

f) A amplitude térmica diurna é muito elevada.

 

g) A precipitação é escassa e as temperaturas são muito baixas ou negativas.

 

h) A precipitação é muito abundante e as temperaturas são elevadas.

 

i) O solo está gelado durante todo ou quase todo o ano.

 

j) A precipitação é muito escassa e as temperaturas são muito altas.

 

k) O solo é demasiado pedregoso e íngreme.

 

l) A vegetação muito densa dificulta a penetração da luz solar e a utilização dos solos para fins agrícolas.

 

 

Das seguintes afirmações assinala com um X, apenas as verdadeiras.

___ a) População absoluta é o número de habitantes que reside em cada Km2.

___ b) Densidade populacional é o número total de habitantes que vivem numa dada área.

___ c) As áreas de maior concentração humana são as regiões montanhosas de grandes altitudes, os desertos quentes e frios e as florestas densas.

___ d) A maioria da população mundial vive em áreas abaixo dos 400 metros de altitude.

 

 

Assinala a resposta mais correta:

A relação população / superfície exprime:

A – O crescimento natural.

B – A população absoluta.

C – A densidade populacional.

D – O crescimento efetivo.

 

 

Em 2000 no continente africano havia 872 milhões de habitantes. Sabendo que o continente tem uma superfície de 30,3 milhões Km2, calcula a densidade populacional (apresenta todos os cálculos).

 

 

 

Observa o gráfico que representa a distribuição da população segundo a latitude.

1.jpg

Fig.1 Distribuição da população, degundo a latitude.

 

Explica as percentagens mínimas de população nas latitudes de 60º e 80° Norte e 40° e 60° Sul.

 

 

Escolhe a única opção correta:

A Europa Ocidental:

1- é o principal foco populacional do globo.

2- tem os menores efetivos populacionais absolutos.

3- é um dos principais focos populacionais do globo.

4- regista uma densidade populacional média.

 

 

Das questões que se seguem, assinala com um X, a resposta mais correta:

 1- A distribuição da população mundial é muito irregular. Entre as principais concentrações humanas destacam-se:

A – A Ásia Oriental, a Ásia Meridional, a Europa Ocidental e o Norte de África.

B – A Europa Ocidental, a América Central, a Ásia Oriental e o Norte de África

C – A África Ocidental, a Ásia Meridional, a periferia Atlântica da América do Sul e a Europa Ocidental

D – A Europa Ocidental, a Ásia Oriental, a Ásia Meridional e a fachada Atlântica da América do Norte.

 

2- As seguintes áreas são vazios humanos:

A – Himalaias, Europa, deserto do Sara.

B – Deserto do Sara, Himalaias, Amazónia, Sibéria.

C – Nordeste dos EUA, Índia, China e Europa.

D – Índia, Amazónia, Sibéria, África.

E – Japão, Antártida, Himalaias e Oceânia.

  

3- Os fatores favoráveis às fracas concentrações humanas são:

A – Clima hostil, florestas densas, concentrações industriais.

B – Clima ameno, recursos abundantes no subsolo, planícies.

C – Falta de recursos no subsolo, clima quente e seco, fraca industrialização.

D – Recursos abundantes, clima hostil, boa acessibilidade.

 

Existem no mundo vastas regiões que não reúnem condições para afixação do ser humano.

As regiões que a seguir se indicam são exemplo disso.

Coloca em cada caso as siglas da região correspondente.

 

Regiões:

AM — Altas montanhas

DQ — Desertos quentes

FE — Florestas equatoriais

RP — Regiões polares

_____ Registam uma excessiva amplitude térmica diária

_____ Existem longos períodos do ano sem iluminação solar.

_____ A rarefação do ar impede a fixação humana.

_____ O excesso de precipitação e temperatura torna estes espaços muito insalubres.

 

 

Em cada alínea risca a palavra ou a expressão destacada que não esteja correcta.

 a) As áreas de montanha possuem algumas caraterísticas que condicionam a fixação humana porque:

  • A camada de solo arável é muito / pouco espessa
  • A acessibilidade é muito difícil / fácil.

 b) As florestas equatoriais possuem baixas densidades populacionais porque:

  • Com a vegetação muito densa a circulação é muito difícil / fácil.
  • A conjugação da elevada temperatura e humidade toma estas regiões pouco / muito insalubres.

 c) As regiões situadas nas altas latitudes (regiões polares e subpolares) são de difícil fixação humana porque:

  • O solo está raramente / permanentemente gelado.
  • As precipitações são escassas ou nulas / muito abundantes.

 

com atenção o texto que se segue:

A repartição da população no continente europeu revela-se desigual. Podemos encontrar desde elevadas densidades populacionais até áreas quase desérticas como na Europa do Norte e nas altas montanhas. A existência destas áreas de fraca densidade populacional na Europa deve-se, em parte, ao clima e ao relevo. O relevo montanhoso, com encostas muito declivosas, dificulta as atividades do homem. O clima frio da Europa do Norte também não é atrativo.

1 - Identifica os fatores que influenciam a distribuição da população referidos no texto.

2- Explica de que forma esses fatores contribuem para as fracas densidades populacionais.

3- Refere uma cadeia montanhosa com fraca concentração de população.

 

 

Escolhe a resposta mais correta.

1- População absoluta é:

A – O crescimento natural.

B – O número total de habitantes.

C – O número de habitantes que vive em cada Km2.

D – O crescimento efetivo.

 

2- A relação população/superfície exprime:

A – O crescimento natural.

B – A população absoluta.

C – A densidade populacional.

D – O crescimento efetivo.

 

3- Áreas repulsivas são:

A – áreas com muita população.

B – áreas com pouca população.

C – áreas onde não há praticamente população.

D – áreas com alguma população.

 

4- Áreas atrativas são:

A – áreas com muita população.

B – áreas com pouca população.

C – áreas onde não há praticamente população.

D – áreas com alguma população.

 

5- Áreas mais fracamente povoadas correspondem as regiões:

A – com muitos dias de sol.

B – montanhosas de clima agreste.

C – com indústria.

D – com solo.

 

6- O relevo, o clima e o solo são exemplo de factores:

A – humanos.

B – industriais.

C – históricos.

D – físicos.

 

7- Os transportes, a indústria e a agricultura são exemplo de factores:

A – humanos.

B – industriais.

C – históricos.

D – físicos.

 

8- As áreas de montanha possuem algumas características que condicionam a fixação humana porque:

 

A – a camada de solo arável é pouco espessa.

B – a temperatura é amena.

C – a vegetação é rara.

D – a é acessibilidade é muito fácil.

 

9- As florestas equatoriais possuem baixas densidades populacionais porque:

A – a camada de solo arável é muito espessa.

B – com a vegetação muito densa a circulação é muito fácil.

C – a vegetação é rara.

D – a conjugação da elevada temperatura e humidade torna estas regiões muito insalubres.

 

10- As regiões situadas nas altas latitudes (regiões polares e subpolares) são de difícil fixação humana porque:

 

A – as precipitações são muito abundantes.

B – o solo está permanentemente gelado.

C – são áreas propícias para a agricultura.

D – a vegetação é abundante.

 

11- As três grandes concentrações de população são:

A – Sul e Sueste Asiático, Europa e Nordeste dos Estados Unidos da América.

B – Ásia do Sul e Este, Europa Oriental e Centro Este da América do Norte.

C – Sudoeste Asiático, Europa e Noroeste Americano.

D – Ásia das monções, Europa e Noroeste dos Estados Unidos da América.

 

12- A Europa Ocidental:

A – é o principal foco populacional do globo.

B – tem os menores efetivos populacionais absolutos.

C – é um dos principais focos populacionais do globo.

D – regista uma densidade populacional média.

 

13- A Europa Ocidental é uma região com muita população porque:

A – o solo é pouco fértil.

B – as temperaturas são muito rigorosas.

C – a circulação é muito difícil.

D – tem um grande desenvolvimento industrial.

 

14- As seguintes áreas são vazios humanos:

A – Himalaias, Europa, deserto do Sara.

B – Deserto do Sara, Himalaias, Amazónia, Sibéria.

C – Japão, Antártida, Himalaias e Oceânia.

D – Índia, Amazónia, Sibéria, África.

 

15- O deserto do Sara é um vazio humano porque:

A – o solo é fértil.

B – tem um grande desenvolvimento industrial.

C – a circulação é muito fácil.

D – o clima não é propício.

 

Assinala as frases verdadeiras.

___ a) População absoluta é o número de habitantes que reside em cada Km2.

___ b) Densidade populacional é o número total de habitantes que vivem numa dada área.

___ c) A maioria da população mundial vive em áreas próximas do litoral.

___ d) As áreas de maior concentração humana são as regiões montanhosas de grandes altitudes, os desertos quentes e frios e as florestas densas.

___ e) A maioria da população mundial vive em áreas abaixo dos 400 metros de altitude.

 

Regiões atrativas

Ásia do Sul e do Sudeste

  • Solos férteis nas planícies aluviais que, no Verão, são inundadas pelas águas dos rios;
  • Conjugação de temperaturas elevadas e precipitações abundantes que favorecem a rizicultura;
  • Presença de antigas civilizações;
  • Elevadas taxas de crescimento natural;
  • Rápido crescimento de grandes cidades como Xangai, Bombaim…

Europa Ocidental e Central

  • Clima temperado;
  • Relevo pouco acidentado;
  • Solos férteis e abundância de água;
  • Economia desenvolvida e grande concentração de atividades económicas;
  • Boas vias de comunicação incluindo rios navegáveis;
  • Existência de indústrias e serviços que geram emprego.

Nordeste Dos E.U.A.

  • Predomínio de climas temperados;
  • Solos férteis e vastas planícies que permitem a prática de uma agricultura mecanizada;
  • Abundância de recursos naturais;
  • Forte industrialização e urbanização verificada ao longo dos sécs. XIX e XX;
  • Oferta de emprego na indústria e serviços, que atrai imigrantes;
  • Grandes Migrações que ocorreram durante o séc. XIX;
  • Existência de boas vias de comunicação;
  • Economia desenvolvida e grande concentração de atividades económicas.

Regiões repulsivas

Desertos Quentes

  • Clima desfavorável;
  • Precipitação rara, logo existe escassez de água e sem água não há vida;
  • Grandes amplitudes térmicas diurnas;
  • Predominam dunas de areia e solos pedregosos.

Regiões Montanhosas de elevada altitude

  • Clima rigoroso, com baixas temperaturas e queda de neve frequente;
  • Escassez de oxigénio devido à rarefação do ar com a altitude;
  • Grandes desníveis e acentuada inclinação das vertentes;
  • Solos pobres e demasiado perigosos.

Regiões Polares

  • Clima pouco favorável;
  • Precipitação escassa e em forma de neve;
  • Período longo sem iluminação solar;
  • Solos gelados durante quase todo o ano, o que dificulta o crescimento de vegetação.

Florestas Densas

  • Precipitações abundantes e temperaturas elevadas durante todo o ano;
  • Vegetação muito densa;
  • Os solos quando perdem a cobertura vegetal, são facilmente arrastados pela água;
  • O clima quente e húmido favorece a proliferação de insectos e bactérias responsáveis pela transmissão de doenças infeciosas. Ex: malária…

«Tanzânia quer expulsar povo masai e entregar terra ao Dubai para a família real caçar
 
Havia um acordo para não vender Maasai, uma terra na fronteira com o Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia. Mas o poder político parece ter mudado de ideias. O governo está a ser acusado de violar esse acordo. Uma petição global pode ser a última esperança dos masai. 
 
O povo masai recebeu ordens para abandonar o território até ao fim do ano, de forma a que a região se torne uma reserva natural para a família real do Dubai caçar.  
 
Em causa estão 40 mil pastores que vivem naquele território, segundo dados avançados pelo The Guardian.» 
 
 
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«Caros amigos, 


Somos os anciãos da tribo Masai da Tanzânia, uma das tribos mais antigas da África. O governo acabou de anunciar um plano de remoção de milhares de Masais das nossas terras, para dar espaço para turistas endinheirados atirarem em leões e leopardos. E essa remoção forçada pode começar a qualquer momento.


No ano passado, quando a primeira informação sobre este plano vazou, quase um milhão de membros da Avaaz se uniram para nos ajudar. A atenção criada sobre o assunto forçou o governo a inicialmente refutar essa ideia e atrasar as negociações em torno deste plano por meses. Mas o presidente esperou até que a atenção internacional dimunuísse, e agora ressuscitou a ideia de tirar nossa terra de nós. Precisamos de sua ajuda novamente, com urgência.

O Presidente Kikwete pode não se preocupar conosco, mas ele mostrou que responde ao apelo da mídia global e da pressão pública! Pode ser uma questão de horas. Por favor, apoiem-nos na luta para proteger nossa terra, nossa gente e os mais majestosos animais do mundo e espalhem isso para todas as pessoas antes que seja tarde demais. Essa é a nossa última esperança: https://secure.avaaz.org/po/stand_with_the_maasai_2014_loc/?bwHhLab&v=48786
 

Nosso povo vive nas terras da Tanzânia e do Quênia há séculos. Nossas comunidades respeitam nossos companheiros animais e protegem e preservam o delicado ecossistema. Mas, durante anos, o governo tem tentado lucrar com isso, oferecendo nossa terra para que reis e príncipes endinheirados do Oriente Médio possam matar. Em 2009, quando eles tentaram invadir nossa terra para abrir caminho para maratonas de caça, nós resistimos, e centenas de nós foram presos e espancados. No ano passado, os príncipes endinheirados atiraram em pássaros nas árvores a partir de helicópteros. Essa matança vai na contramão da nossa cultura.

Agora, o governo anunciou que vai desmatar uma faixa enorme da nossa terra em Loliondo para abrir caminho para o que se propõe ser um corredor de vida selvagem, mas muitos suspeitam queisso é apenas uma desculpa para dar fácil acesso a uma empresa privada estrangeira de caça, e aos seus clientes ricos, para atirarem em animais majestosos. O governo afirma que este novo arranjo é uma espécie de adequação, mas as consequências no modo de vida das pessoas da nossa comunidade serão desastrosas. Milhares de nós poderemos perder nossas raízes, nossas casas, os terrenos em que nossos animais pastam, tudo.

O Presidente Jakaya Kikwete sabe que este negócio vai ser polêmico junto aos turistas que visitam a Tanzânia – uma fonte importante de renda nacional – e não quer que um grande desastre de relações públicas aconteça. Se pudermos urgentemente gerar ainda mais indignação global do que geramos antes, e pautar a mídia sobre isso, sabemos que isso fará o presidente pensar duas vezes. Apoiem-nos agora para exigir que Kikwete dê um fim nessas barganhas: https://secure.avaaz.org/po/stand_with_the_maasai_2014_loc/?bwHhLab&v=48786
 

Esta apropriação de terras pode ser o fim dos Masais nesta parte da Tanzânia, e muitos membros de nossa comunidade disseram que preferem morrer a serem forçados a deixar suas casas. Em nome do nosso povo e dos animais que pastam nessas terras, por favor, fiquem do nosso lado para mudar a mente do nosso Presidente.

 
Com esperança e determinação,
 
Os anciãos do povo Masai do distrito de Ngorongoro »

 

 
 

Mais informações em: 

 

The Guardian: Tanzânia acusada de reverter acordo sobre terra ancestral dos Masais

http://www.theguardian.com/world/2014/nov/16/tanzania-government-accused-serengeti-sale-maasai-lands 

 

The Guardian: a fúria dos Masai como plano para atrair turistas do Golfo Pérsico ameaça a sua terra ancestral (em inglês) http://www.guardian.co.uk/world/2013/mar/30/maasai-game-hunting-tanzania 

 
allAfrica: Apropriação de terra poderá amaldiçoar o 'Fim dos Masaii' (em inglês)
 

IPP Media: Esforços frustrados de comunidade Masai para dar espaço à Ortelo Business (em inglês) http://www.ippmedia.com/frontend/?l=52669

 
The Guardian: Tanzania refuta plano para expulsar Masai para caça da realeza (em inglês)
 
The Guardian: “Turismo é uma maldição para nós”(em inglês)
 
News Internationalis Magazine: “Caçados”(em inglês)http://www.newint.org/columns/currents/2009/12/01/tanzania/ 
 
Sociedade para os Povos Ameaçados: informações sobre a remoção forçada dos Masai de Loliondo (em inglês)
 
FEMACT: Relatório feito por 16 pesquisadores de direitos humanos e pela mídia sobre a violência em Loliondo (em inglês) http://www.pambazuka.org/en/category/advocacy/58956/print 

Investigadores portugueses colocam painéis solares nas fachadas dos prédios do futuro (com VÍDEO)

Os prédios da Avenida dos Estados Unidos da América, em Lisboa, poderão ter servido de inspiração, mas um dos mais recentes trabalhos de investigação da Faculdade de Ciências de Universidade de Lisboa (FCUL) terá um alcance que ultrapassa as fronteiras deste bairro da capital portuguesa.

O projecto partiu de um objectivo principal: avaliar a importância das fachadas dos prédios na produção de energia para as cidades. “Numa cidade, os prédios são mais altos que largos e há muita área disponível nas fachadas”, frisou ao Economia Verde Miguel Brito, da FCUL.

Segundo o Economia Verde, os investigadores desenvolveram vários testes, avaliando a produção isolada de energia fotovoltaica nos telhados e nas fachadas dos prédios – mas também das duas ao mesmo tempo. “Um dos cenários mostra que os telhados não são, só por si, suficientes para colmatar as necessidades energéticas. No entanto, com a ajuda das fachadas, este objectivo fica mais fácil”, argumentou Sérgio Guimarães, estudante da FCUL e participante no projecto.

A investigação concluiu que os painéis solares nas paredes dos prédios podem duplicar a produção de energia fotovoltaica. “Num edifício como os da FCUL conseguimos ter 50% mais de energia solar se aproveitarmos as fachadas”, explicou Miguel Brito.

Para já, a ideia está apenas a ser estudada, sendo que a equipa de investigadores tem a noção de que o projecto poderá ter de esperar alguns anos até ser uma realidade nas nossas cidades. E há três grandes desafios para ultrapassar esta barreira temporal: mudar a mentalidade das pessoas e consumidores; diminuir o preço dos painéis solares e integrar os painéis solares na arquitectura dos edifícios.

Veja o episódio 198 do Economia Verde.

 

Foto:  James Cridland / Creative Commons

 

A ajuda pública ao desenvolvimento (APD) portuguesa decresceu 20,4% em 2013, após uma diminuição também significativa em 2012 (11,3%). Para além deste decréscimo, a ajuda ligada - ajuda sob a forma de empréstimos condicionados à aquisição de bens e serviços do país doador - continua a representar mais de 70% da ajuda bilateral nacional.

Estes números e as tendências da Cooperação Portuguesa integram o 9.º Relatório da Confederação Europeia de ONG de Ajuda Humanitária e Desenvolvimento (CONCORD) que foi lançada hoje, 20 de Novembro, na sede da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), em Paris.

O mesmo relatório conclui que, apesar dos compromissos assumidos internacionalmente e renovados no novo Conceito Estratégico para a Cooperação aprovado em Março de 2014, Portugal apenas disponibilizou, em 2013, 0,23% do seu Rendimento Nacional Bruto (RNB) - 364M€ - para ajuda ao desenvolvimento.

Depois de três anos sem uma estratégia clara para o setor (o Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa foi aprovado apenas em Março de 2014) e com uma acentuada redução dos seus níveis de ajuda ao desenvolvimento, foi quebrado um percurso de crescimento da Cooperação Portuguesa que se verificou entre 2000 e 2010, colocando-se em risco muito dos avanços conseguidos nesse período.

“Continua a ser verdadeiramente preocupante a elevadíssima percentagem da ajuda ligada. 70% da APD portuguesa está condicionada à aquisição de bens e serviços por parte dos países parceiros a Portugal. Isto significa que o dinheiro que estaria destinado a contribuir para a erradicação da pobreza nos países parceiros não chega às mãos dos que mais dele necessitam e serve, ao invés, para dinamizar a economia portuguesa. A captação de investimento estrangeiro e a internacionalização da economia portuguesa são imperativos nacionais. Mas não à custa da ajuda pública ao desenvolvimento”, refere Pedro Krupenski, Presidente da Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) e Diretor de Desenvolvimento da Oikos.

Consute aqui o Relatório | Consulte a notícia na integra


Fonte: Plataforma Portuguesa ONGD

 

China: máquina transforma jornais velhos em papel de embrulho reciclado

O Ano Novo chinês pode passar despercebido em muitos locais do ocidente, mas na Ásia é dos maiores acontecimentos. Só em Hong Kong, a procura por papel de embrulho nesta época festiva leva ao abate de 1.600 árvores e ao consumo de 170 mil litros de petróleo para fabricar papel.

Para alertar para o desperdício e fomentar a reciclagem na cidade, a agência de publicidadeSaatchi & Saatchi instalou uma máquina que consegue transformar jornais velhos em papéis de embrulho para as comemorações do Ano Novo em apenas 30 segundos, refere o Inhabitat.

A máquina, chamada de “Instant Newspaper Recycler (“Reciclador de jornal instantâneo”), foi colocada num centro comercial de Hong Kong para que pudesse ser experimentada pelos consumidores. Existem três padrões diferentes, sendo que todos contêm o símbolo de reciclagem, para assegurar que a mensagem em prol da protecção ambiental é perceptível.

A campanha revelou-se um sucesso e é uma ideia que facilmente pode ser adoptada nas épocas festivas de outros países.

Seca: Governador da Califórnia insta cidadãos a poupar água

Os baixos níveis de pluviosidade do Inverno passado e a pouca quantidade de neve nas montanhas, o que aumenta o perigo de seca, levou o Governador do estado da Califórnia, Jerry Brown, a instar os cidadãos a poupar água.

Jerry Brown declarou um estado de emergência devido à seca no início de fevereiro e aconselhou os californianos a reduzirem o consumo de água em 20%. O Governador indicou mesmo conselhos práticos de como os habitantes deste estado podem poupar água, entre os quais se incluem os banhos longos e a utilização do autoclismo mais vezes que as necessárias.

“Não se enganem, esta seca é uma grande chamada de atenção”, afirmou Brown antes de um encontro com os responsáveis pelas águas da Califórnia. “Felizmente deverá chover. Se isso não acontecer, vamos ter de agir de uma maneira mais árdua para ultrapassar esta situação. Por cada dia que esta seca continue vamos ter de apertar o controlo sobre a forma como a água está a ser utilizada”, assevera o Governador, citado pelo Huffington Post.

Uma monitorização da neve na Sierra Nevada, no norte da Califórnia, revelou que o equivalente a água na neve encontrada era 12% inferior aos níveis normais para esta altura do Inverno. A água que existe na Sierra Nevada fornece cerca de um terço do abastecimento de à Califórnia. As imagens de satélite mostram os cumes das montanhas castanhos em vez de brancos, o que é preocupante.

O sul da Califórnia tem estado a armazenar água para lidar com potenciais cortes no abastecimento, mas a situação em alguns locais é crítica. De acordo com as autoridades, 17 comunidades rurais correm o perigo de ficar sem abastecimento de água dentro de quatro meses. Os poços estão a ficar sem água e os reservatórios de algumas comunidades estão quase vazios.

Foto:  woodleywonderworks / Creative Commons