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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

... inclui as despesas indispensáveis à satisfação das suas necessidades, os custos de oportunidade do tempo que a mãe lhe dedica e os acréscimos de responsabilidade do agregado familiar, bem como a perda de liberdade do mesmo. Trata-se de um custo muito baixo nas sociedades tradicionais, em que não é a existência de mais um filho que vai exigir uma casa maior, escassos são os cuidados médicos e a educação, e mínimas se revelam as necessidades alimentares e de vestuário. Acresce ainda que a mãe é geralmente inculta e não atribui qualquer valor ao seu tempo.

Contudo, à medida que o rendimento familiar aumenta, as crianças recebem mais alimentos e vestuário do que o mínimo indispensável, melhoram os cuidados médicos e a habitação, e os encargos, cada vez mais pesados, com a educação tomam-se indispensáveis.

Meadows, Os Limites do Crescimento

Famílias aumentam na vertical e encolhem na horizontal.

Ao «baby-boom» sucede o «papy-boom»

 

Ao nascer, em 1930, Manuel L. tinha uma esperança de vida de 47 anos e Maria, que nasceu na mesma altura, de 51. É a história desses dois indivíduos que a socióloga Maria João Valente Rosa utilizou para nos mostrar o acréscimo de vida de que os portugueses têm vindo sucessivamente a beneficiar.

«O tempo passou. Em 1970, tinham ambos 40 anos. Deviam estar a aproximar-se do fim da vida. Mas, nesse ano de 70, aquele homem e aquela mulher encontraram-se com uma esperança de vida de 32 e 36 anos, respectivamente. Tinham-se passado 40 anos e tinham à sua frente quase outro tanto!»

Vinte anos depois, o Manuel e a Maria, aos 60 anos, têm ainda para viver ele 17 e ela 21 anos. «O José chegou a avô e, se calhar, vai chegar a bisavô. A Maria chegou a bisavó e, se calhar, a trisavó!», sublinhou a socióloga.

«As famílias aumentaram na vertical e encolheram na horizontal, O número de gerações está a subir. Depois do baby-boom, assistimos ao papy-boom», afirma.

No percurso «destas duas criaturas», diz pitorescamente, «verificaram-se mudanças incríveis. A vida estava sempre a dilatar-se à sua frente. Actualmente, estamos já a contar com uma esperança de vida mais elevada. Mas, nem o Manuel nem a Maria se prepararam para este acréscimo de vida, porque as mudanças têm sido muito rápidas. As gerações hoje com 30/40 anos sabem com o que vão contar. Sabem que vão ter que investir em pleno em duas carreiras; que vão ter netos e bisnetos e viver uma parte da sua vida num espaço que tem de ser adequado ao processo de senescência. Isto preocupa-me, porque mesmo em termos de trabalho se continua a pensar como se a situação fosse outra. A ideia do trabalho para toda a vida, tal como do casamento, acabou», diz. Para sublinhar: «As mentalidades demoram a mudar. Pergunto: que é que tem de ser feito para preparar esta nova realidade? Os manuais escolares foram modificados em relação às imagens do casal. Aí houve uma mudança clara. Em relação às idades, há poucos reflexos de mudança. As pessoas mais velhas aparecem na qualidade de avós. Os sinais que as referenciam não vêm associados a mais nada de positivo, para além da família. Como se tivesse acabado o seu desempenho social. Serão as novas gerações que estão a entrar agora para a escola que nos vão ditar algumas regras.»

 

SECTOR

ATIVIDADE

PRINCIPAIS ATIVIDADES NEFASTAS AO MEIO AMBIENTE

POSSÍVEIS SOLUÇÕES

 


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— Utilização de pesticidas, adubos e outros produtos químicos;

— Suiniculturas, lagares de azeite, etc.

— Desflorestação

 

— Agricultura biológica

— Impermeabilização dos solos, ETAR e estação de biogás

— Reflorestação

 

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— Indústrias:

• Petroquímicas;

• Cimenteiras;

• Centrais térmicas;

• Refinarias;

• Curtumes;

• Celuloses, etc.

 

— Filtros de mangas

— ETRI (Estação de Tratamento de Resíduos Industriais) e aterro sanitário

— Utilização de energias não poluentes renováveis

— Selecção criteriosa das matérias-primas


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— Transportes

 

 

— Resíduos hospitalares

  

 

 

— Hotelaria, restaurantes, cafés

— Escritórios, empresas

 

— Oficinas

— Utilização de transportes públicos com uso de combustíveis verdes;

— Desinfecção artesiana

(radiações electromagnéticas

que esterilizam e reduzem em 80% os lixos hospitalares)

— Lixo orgânico — compostagem

— Triagem de resíduos e utilização de ecopontos

— Recolha selectiva de óleos, pneus e plásticos

Se as temperaturas globais se elevarem drasticamente, como previsto, uma da soluções para combater este flagelo será a plantação de árvores em lugares mais altos, de acordo com um novo estudo publicado na Geophysical Research Letters. Segundo a pesquisa, realizada por equipas das universidades de Sheffield e Oxord, Inglaterra, estas árvores poderão ter um papel muito importante na remoção de CO2 da atmosfera.

A pesquisa foi desenvolvida nas montanhas do Peru e revelou que, nos locais mais altos e frios, o crescimento das raízes das árvores desacelera. Isto significa que as raízes não alcançam a profundidade suficiente, no solo, para romper as rochas abaixo e se unirem ao CO2, removendo-o da atmofera.

Se as temperaturas globais ficarem mais quentes, porém, a camada de material orgânico entre a raiz e a rocha apodrece mais rapidamente, torando-se menos espessa e permitindo que as raízes cheguem à rocha e iniciem o processo de remoção.

As áreas montanhosas são também importantes pelo seu material vulcânico, como granito e basalto. Estes elementos contêm mais cálcio e magnésio que os sedimentos das terras baixas, tendo um maior efeito sobre os níveis de CO2.

Segundo o Planeta Sustentável, os investigadores afirmam que esta teoria sugere que ecossistemas montanhosos agiram como um termostato do planeta, enfrentando o risco de aquecimento ou resfriamento excessivos por milhões de anos.

“Uma série de eventos climáticos nos últimos 65 anos resultou na elevação e queda de temperaturas. No entanto, o processo de remoção que regula o CO2 na atmosfera pode ser contido pelas florestas que crescem nas partes montanhosas do mundo. No passado, este processo pode ter impedido que as temperaturas chegassem a níveis muito perigosos para a vida”, disse, ao Red Orbit, Chris Doughty, chefe do estudo.

Foto: winterriot / Creative Commons

AGRICULTURA

A agricultura é a actividade humana que mais contribui para a diminuição dos níveis freáticos dado que consome grandes quantidades de água. Só a irrigação de terras de cultivo é responsável por 75% do consumo mundial. Porém, a eficácia da rega é fraca pois uma grande quantidade de água não é utilizada pelas culturas.

 

PECUÁRIA

A pecuária também consome quantidades surpreendentes de água. Estima-se que a pecuária consome 69 km3 de água por ano e a produção de um único ovo exige 1 m3 daquele bem.

 

INDÚSTRIA

Utiliza águas freáticas nos seus diversos processos. Os sectores relacionados com a extracção e a transformação de metais, os cimentos, a pasta de papel, e a indústria agro-alimentar são os maiores consumidores de água.

Por exemplo, a produção de aço e de papel consome muitos metros cúbicos de água.

Parte dessa água provém de lençóis freáticos.

 

ABASTECIMENTO DOMÉSTICO E PÚBLICO

Procede directamente de fontes e poços de captação. Com o aumento populacional tem-se verificado uma redução excessiva das toalhas freáticas. Por exemplo, a procura de água por parte dos 20 milhões de habitantes da Cidade do México provoca, anualmente, uma diminuição de 3,4 metros do principal lençol freático.

Centro de Congressos do Estoril evitou a emissão de 62 toneladas de CO2 nos últimos três anos

Inaugurado em 2001, o Centro de Congressos do Estoril mudou o seu rumo em 2008, quando apostou seriamente na sustentabilidade. Os primeiros passos foram dados ao nível da substituição de equipamentos, nomeadamente a substituição da iluminação por alternativas mais economizadoras.

Seguidamente deu-se substituição de todas as torneiras, para reduzir o consumo, e a instalação de dispensadores de água, para diminuir o consumo de água engarrafada e o número de embalagens enviadas para a reciclagem.

No total, nos últimos seis anos o Centro de Congressos do Estoril investiu cerca de €1 milhão em sustentabilidade. E o retorno das políticas de sustentabilidade começa a ser agora visível. Nos últimos três anos, o espaço conseguiu evitar a emissão de 62 toneladas de dióxido de carbono. Também no mesmo período, o centro conseguiu reduzir o consumo de água em 20% e o consumo de electricidade em 11%, refere o Centro de Congressos do Estoril em comunicado.

Para transmitir os resultados, o centro vai lançar uma campanha, como o mote “Reduce, Reuse & Recycle”. A acção é dirigida aos clientes e restantes stakeholders e será composta por autocolantes afixados em pontos estratégicos do edifício. Estes autocolantes vão transmitir os resultados da redução da pegada ecológica nos últimos três anos e incentivar ainda mais a atitudes ecológicas e sustentáveis.

Amazónia já está a entrar no seu “ponto de viragem”

Cerca de 20% da floresta Amazónia já não existe e outros 20% estão degradados, o que está a condicionar a forma como este pulmão regula o clima na América do Sul. Segundo o biogeoquímico António Nobre, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) brasileiro, esta floresta já está a dar sinais de desgaste no seu papel de bombear humidade do Oceano para o interior da América do Sul, entre outros problemas.

Nobre analisou mais de 200 outros estudos sobre a floresta e concluiu que o papel de bomba de água biótica que a floresta exerce pode estar em risco. A consequência deste facto levará a que as chuvas do bioma a não cheguem com a mesma facilidade.

A solução passa por parar a desflorestação e começar com um extenso processo de reflorestação. A seca que o sudeste sul-americano vive hoje pode ser já resultado da destruição da Amazónia.

À Folha de São Paulo, Nobre confessou-se “assombrado” com a quantidade de provas recentes que encontrou para este fenómeno em estudos de revisão publicados em revistas científicas. “Falar disto para cientistas é como pregar o pai-nosso ao vigário”, explicou.

Uma das hipóteses desenvolvidas pelo estudo, ainda que cautelosa, é a possibilidade de a Amazónia se transformar numa savana no futuro, impulsionada pelo aquecimento global.

Outro factor que também vinha sendo subestimado pelos modelos matemáticos que tentam reproduzir a interacção entre a floresta e o clima é a degradação florestal: os trechos de vegetação que já perderam boa parte das suas árvores e biodiversidade, mas que aparece como floresta intacta nas fotos de satélite.

Isto faz com que 40% da floresta esteja prejudicada em diferentes níveis, uma percentagem igual à que alguns estudos previam como o ponto de viragem no qual a floresta não se conseguiria sustentar sozinha.

Foto: S.O.S Amazônia / Creative Commons

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