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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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Atlas online quer ajudar países a preservar biodiversidade

Um repositório online de mapas foi criado para tornar informações sobre a biodiversidade de água doce acessível a mais pessoas. O objectivo é ser utilizado por cientistas, políticos, ambientalistas e organizações não-governamentais, refere um artigo publicado no AllAfrica.

O Global Freshwater Biodiversity Atlas pretende ajudar países em desenvolvimento a identificar áreas ricas em biodiversidade que necessitem de ser conservadas. O atlas foi lançado a 29 de Janeiro, como parte da plataforma BioFresh, financiada pela União Europeia e que visa construir uma rede global de informações que descrevem a distribuição, o estado e as tendências da biodiversidade de água doce em todo o mundo.

O atlas tem a intenção de reunir e partilhar mapas publicados sobre biodiversidade de água doce. Especialistas afirmam que este projecto poderá ajudar os países em desenvolvimento a gerir melhor a sua biodiversidade e a cumprir objectivos, por exemplo, na identificação de áreas onde a conservação pode ser mais eficaz.

O atlas contém mapas sobre a distribuição global de espécies dependentes de água doce, incluindo anfíbios, aves, peixes, mamíferos e répteis. Também estão presentes no atlas vários mapas que prevêem os efeitos das alterações climáticas e da introdução de espécies invasivas em populações nativas.

Cada mapa do atlas é acompanhado por uma pequena descrição e referências às fontes e instituições que publicaram originalmente os mapas.

Os programadores do atlas online também planeiam incluir no site mapas mais antigos, por exemplo, de um século ou mais atrás, com o objectivo de comparar a diversidade de espécies ao longo do tempo – algo que a comunidade científica aguarda com ansiedade.

Foto:  Rio Parapapanema, Brasil. Luiz Gustavo Leme / Creative Commons

Mata das dunas de Vila Real de Santo António em risco de ser amputada

A relocalização do parque de campismo de Monte Gordo para poente, cuja intenção já foi publicamente anunciada, irá destruir mais uma parcela significativa da Mata Nacional das Dunas Litorais de Vila Real de Santo António (ver mapa), de acordo com o ONG de ambiente Quercus. “O único propósito [desta medida é] satisfazer negócios imobiliários do município de Vila Real de Santo António e obter receita à custa da destruição dos valores naturais.

A Quercus explica que acabou de tomar conhecimento da intenção pela próxima Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que pretende alienar os terrenos cedidos pelo Estado e relocalizar o Parque de Campismo de Monte Gordo para o lado poente da vila. Isto irá “destruir mais uma parte da Mata Nacional das Dunas Litorais e do Sítio de Importância Comunitária Ria Formosa / Castro Marim”.

A Mata Nacional das Dunas Litorais é uma das poucas áreas florestais públicas do Algarve, estendendo-se os seus 434 hectares ao longo da faixa dunar que vai do oeste de Vila Real de Santo António a oeste de Monte Gordo.

“É um ecossistema dunar de elevada importância, onde se evidencia a presença de floresta de pinheiro-bravo e pinheiro-manso (habitat prioritário para a conservação na União Europeia) e de vegetação dunar composta pelo cordeiro-da-praia, cardo-marítimo, eruca-marítima, estorno e pelo tomilho-carnudo (um endemismo nacional). A inserção da Mata Nacional das Dunas Litorais na Rede Natura 2000 – Sítio de Importância Comunitária Ria Formosa / Castro Marim demonstra a importância deste local no contexto europeu”, continua a Quercus.

A ONG já pediu esclarecimentos ao município de Vila Real de Santo António sobre este assunto. “Usaremos todos os meios ao [nosso] alcance para impedir que, mais uma vez, o património do Estado Português seja alienado para satisfazer interesses imobiliários, numa região que tem excesso de oferta imobiliária e turística e que tem vindo a destruir de forma sistemática os seus valores naturais sem tenha sido salvaguardado o interesse público”, conclui a Quercus.

 

As cidades mais perigosas do mundo (com FOTOS)

Há cidades que são palcos de guerra a céu aberto, controladas por Governos corruptos ou gangs que tomaram o poder. Fique a conhecer algumas das cidades mais inseguras do mundo tanto para os turistas como para os habitantes.

A segurança é fulcral para que as cidades chamem mais pessoas e, assim, se assumam como centros pujantes de economia, sustentabilidade, inclusão, negócios e vida cultural. Veja alguns dos problemas das cidades mais perigosas do mundo.

 

1.Karachi, Paquistão

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O Paquistão é conhecido como um campo de treinos para organizações terroristas e Karachi é o centro da assembleia que junta estas organizações.

 

2.Mogadishu, Somália

SOMALIA CONFLICT

A guerra civil ocorrida na Somália em 1991 devastou e fraturou o país e Mogadishu é tecnicamente considerada a sua capital. Contudo, a Somália carece de um governo central forte e quase todo o país tornou-se numa terra bárbara sem leis.

 

3.Grozny, Chechénia

RUSSIA CHECHNYA

Grozny, capital da Chechénia, é conhecida por produzir alguns dos terroristas mais radicais da Europa de Leste. A Chechénia foi a principal razão da elevada segurança nos Jogos Olímpicos de Sochi.

 

4.Kinshasa, República Democrática do Congo

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A liderança da República Democrática do Congo tem devastado o país ao longo dos anos e a nação é agora tudo menos democrática. A governação do país provoca motins populares, encorajando a violência nos bairros e o roubo.

 

5.Ciudad Juarez, México

Mexico Drug War

Apesar da proximidade dos Estado Unidos, a cidade mexicana, habitada por 2,6 milhões de pessoas, é uma das mais inseguras e perigosas do mundo.

 

6.Cidade de Guatemala, Guatemala

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Em Guatemala, os turistas são desencorajados a utilizar os transportes públicos ou a aparentarem estar perdidos, já que uma das principais actividades dos gangs é o roubo de turistas.

 

7.Caracas, Venezuela

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Caracas é, historicamente, uma das cidades mais perigosas do mundo. E a actual situação da Venezuela veio piorar, e de que forma, esta situação.

 

8.Detroit, Estados Unidos

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Em bancarrota, Detroit tornou-se palco de um cenário pós apocalíptico e os poucos habitantes que ainda permanecem são vistos com degenerados ou velhos de mais para abandonar a cidade.

 

9.Bagdad, Iraque

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A morte de Saddam Hussein não contribuiu muito para apaziguar a violência que se faz sentir nas ruas de Bagdad desde que foi considerada, em 2008, a cidade mais perigosa do mundo.

 

10.Joanesburgo, África do Sul

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Apesar de ainda pertencer à listas das cidades mais perigosas do mundo, Joanesburgo pode estar próxima de deixar de ser, em grande parte graças ao Mundial de Futebol de 2010, que contribuiu para melhorar a segurança na cidade.

Foto:  Farhan Chawla / Creative Commons

 

 

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As temperaturas negativas que há várias semanas assolam a cidade de Nova Iorque fizeram uma nova “vítima”, o rio Hudson. Segundo responsáveis pelos meios de transporte marítimos de Nova Iorque, este é o pior Inverno dos últimos 28 anos. Assim, de acordo com o Daily Mail, as folhas de gelo do Hudson acabaram por suspender todos os serviços entre Manhattan, Queens e Brooklyn.

De acordo com a US Coast Guard, que patrulha as águas e tenta retirar o gelo, existem partes com 45 centímetros de espessura. No entanto, os nova-iorquinos não podem pensar em usar os seus skates para passar até ao outro lado do rio, uma vez que o rio não está completamente congelado.

Qual será o próximo património natural norte-americano a congelar? E será que estes fenómenos extremos nos dizem que as alterações climáticas violentas estão cada vez mais próximas?

O rio Hudson está inultrapassável

Terraços de Agricultura (Terraced Agriculture)

 

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Lanzhou, China

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Socalcos cobertos de neve, remoinhando nas montanhas, nos arredores de Lanzhou, na China.

Os socalcos são construidos em terrenos íngremes para permitir o cultivo de culturas que exigem irrigação (como o arroz), a estrutura dos terraços diminui a erosão e escoamento superficial.

 

 

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"Considero que os produtores de banana orgânica no Peru são uns dos que conseguiram alcançar maior sucesso dentro do Programa Europeu Euro Eco Trade, mais precisamente através do Projecto Probanano que é da responsabilidade da ONG Oikos", foram palavras ditas por Irene Horejs.


A embaixadora da União Europeia no Peru reconheceu a qualidade da banana orgânica considerando-a um produto de sucesso e revelou que a exportação de bananas peruanas para o mercado europeu tem vindo a crescer de uma forma significativa. Reconhece também que o aumento das exportações só se tem vindo a verificar devido ao trabalho realizado por cerca de 6 mil produtores de banana orgânica na vila Valle del Chira, na província de Sullana, no Peru.

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Isto é motivo de grande orgulho para a Oikos, que desde 2010 trabalha no apoio à produção e comercialização de banana orgânica no Peru. Este projeto em concreto – Probanano -, financiado pela União Europeia, propõe-se a melhorar a qualidade de vida e reduzir a pobreza dos produtores, trabalhadores e comunidades da região de Piura através do desenvolvimento sustentável do sector bananeiro. Tem-se vindo a ampliar a escala de produção de banana e aumentar a cadeia de valor permitindo o acesso ao mercado nacional e internacional, o que proporciona um aumento de rendimentos e uma maior estabilidade para milhares de famílias de produtores.

A embaixadora Irene Horejs assinalou ainda que a banana orgânica peruana cumpre todos os standards ambientais, sociais e laborais que o mercado estrangeiro solicita. Acrescentou que é importante um programa que respeite as questões ambientais e que esse trabalho está a ser concretizado neste projeto. "Estamos a trabalhar com os produtores orgânicos para um melhor uso da água, do solo e do tratamento dos resíduos sólidos, e os resultados estão no processo de produção das bananas".

Também Willy Paredes, coordenador deste projeto da Oikos no Peru, observou que "os principais apoios da União Europeia para as exportações agrícolas peruanas são o Tratado do Comércio, o Programa Euro Eco Trade e o Projecto Probanano. A produção e exportação de bananas orgânicas estão a melhorar a vida de 11.000 famílias, produtores, funcionários e pessoas ligadas ao ramo".

Estas declarações foram feitas durante uma visita de cortesia ao Presidente Regional, Reynaldo Hilbck Guzmán, que não deixou de referir a possibilidade de se concretizarem parcerias público-privadas para, por exemplo, reutilização de águas residuais e fortalecimento de relações com outros países que tem vindo a resultar em cadeias de produção de banana, cacau e outros. 

Na imprensa peruana as notícias surgiram na televisão, em vários jornais e sites de referências. Consulte aqui

 

Fonte: http://newsletter.oikos.pt/v/5Le36bGe1P2e19-3-b7bb3

 

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O ajuntamento tropical de Huachachina, no Peru, encontra-se rodeado pelo mais seco deserto do mundo, Atacama, um dos mais inabitáveis locais do Planeta. A vila tem 96 habitantes, hotéis rústicos, lojas e até uma livraria – a natureza inclui um lago e várias palmeiras. Tudo rodeado de areia até perder de vista.

O lago foi formado de forma natural – ainda que existam lendas míticas ligadas a ele – e é uma das mais incríveis paisagens que os turistas verão em várias centenas de quilómetros.

Segundo o Daily, Mail, Huachachina é habitada por descendentes dos Incas que estão, sobretudo, ligados ao sector do turismo, e situa-se a quatro quilómetros da cidade colonial de Ica, que tem 250 mil habitantes.

A aldeia tornou-se popular nos anos 40, altura em que era visitada pelos peruanos mais ricos. O local já foi considerado património nacional da cultura peruana. Para quando a designação de Património da Humanidade?

 

Um oásis peruano

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É oficial: Amesterdão, a Meca da mobilidade sustentável, ficou sem espaços para estacionar bicicletas. Não é um dos mais “normais” problemas para uma cidade dos nossos tempos mas, no caso da maior cidade holandesa, é um desafio de muitos anos: há demasiadas bicicletas nas ruas e estradas e encontrar um local para as deixar, sobretudo à noite, é quase impossível.

Para contornar a situação, a cidade anunciou que vai escavar um espaço com capacidade para 7.000 bicicletas debaixo do Ij, uma antiga baía e actual lago.

O lago forma uma espécie de fosso à volta da Estação Central da cidade – a principal e mais movimentada da cidade – e o novo parque será acessível através de um túnel que liga o sistema de metro da cidade.

Até 2030, Amesterdão estima que precise de 21.500 novos lugares de estacionamento para bicicletas, pelo que vai também criar duas ilhas flutuantes com espaço para 2.000 bicicletas cada.

Cerca de 57% dos residentes de Amesterdão utilizam a bicicleta todos os dias – 43% deles no caminho entre casa e o trabalho. A cidade é praticamente plana, compacta e existem caminhos exclusivos para bicicletas, pelo que a bicicleta é o melhor meio de transporte – até porque há vários locais onde os carros estão impossibilitados de passar, devido aos canais.

Ainda que as zonas mais afastadas do centro tenham espaço para abrigar as bicicletas, o inverso acontece na zona histórica, habitualmente congestionada por bicicletas em cima de bicicletas. Em 2013, a cidade mandou retirar 73.000 bicicletas das ruas. E as bicicletas em segunda mão são tão baratas que, para muitos, é preferível deixá-las abandonadas ou retiradas do que pagar as multas.

Como explica o CityLab, numa cidade como Amesterdão a melhor solução é construir debaixo e sobre a água. Quando terminado, o novo edifício será uma obra interessante de arquitectura e engenharia. Dentro de 15 anos, ele albergará milhares de bicicletas.

Foto: Jos Dielis / Creative Commons

Por que razão está Paris tão poluída? (com FOTOS)

Em março do ano passado, os parisienses experienciaram momentos que já não viviam há várias décadas, todos eles com um objetivo muito específico: combater a poluição. Assim, os transportes públicos ficaram gratuitos durante três dias, e os carros apenas puderam transitar dia sim dia não, consoante as respetivas matrículas.

Depois que o ar se tornou mais respirável, os jornais falaram de uma velha polémica para justificar a poluição de Paris – os subsídios ao diesel. Segundo o Le Monde, esta poluição é “reflexo de 20 anos de inércia da França, que recai sobre todos… e do lobby da indústria automotora, que abrange condutores, sistema operacional, fabricantes de veículos movidos a diesel, que têm sufocado o debate sobre a legislação”.

De acordo com o jornal francês, Paris é mais propensa à poluição do que outras capitais europeias por causa dos subsídios ao diesel, que produz sete vezes mais poluentes nocivos à saúde do que a gasolina.

A história de amor da França com o diesel vem de longa data. Uma reportagem do site Huffington Post explica que ela data das políticas de estímulo económico rural do pós-guerra, implementadas pelos Governos de então.

As medidas procuravam incentivar a recuperação do campo (cerca de metade da população francesa vivia nas zonas rurais, naquela época), tornando o diesel para máquinas agrícolas e camiões mais barato. Impostos e taxas sobre combustível foram reduzidos e continuam a ser facilitados ainda hoje. Para se ter uma ideia, a redução de impostos sobre o diesel custou à economia francesa quase €8 mil milhões em 2011 (cerca de R$ 26 mil milhões).

Em 2011, os carros a diesel representaram 70% das vendas de automóveis em França. Numa cidade onde 60% da frota de carro é movida a este combustível, não é de causar surpresa o quadro explosivo que resulta da combinação entre as emissões locais do transporte e um clima que impede – ou impediu – a dissipação de poluentes.

Depois de uma semana de dias de sol e noites frias, muito do ar da França – e não apenas de Paris – tornou-se numa espécie de sopa tóxica. A mudança brusca de temperatura exacerbou o problema, criando uma bolha que impede que o ar poluído seja dissipado. E a causa de tudo, aparentemente, vem de trás – muito de trás.

 

A poluição em Paris

 

Fotos:  R. d. D. r /  austinevan /  Payton Chung /  Voyages etc.. /  dbakr / alainalele /  couscouschocolat /  dominique . B /  (vincent desjardins) /  strelitzia — /  dbakr /  Spixey (still not really getting the new format) /  Damouns /  kevin dooley /  austinevan / Creative Commons

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