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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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Siberai

A cidade de Dudinka, na Sibéria, Rússia, acordou com as ruas com gelo até à cintura dos seus cidadãos, de acordo com várias fotos colocadas nas redes sociais.

De acordo com o porta-voz da localidade, Eugene Gerasimov, uma tempestade provocou uma fuga nas condutas de água, que inundaram as ruas. No entanto, a temperatura de -40ºC foi suficiente para congelar a água e provocar uma montanha de gelo na localidade – até à cintura das pessoas.

Com 22.000 habitantes, Dudinka fica à porta do Oceano Árctico, pelo que estas condições, digamos, adversas, não serão grande novidade.

Tal como muitas das zonas residenciais da Sibéria, a água quente chega aos apartamentos através de uma central onde ela é aquecida, seguindo depois para as casas das pessoas. “Qualquer pessoa que duvide da nossa temperatura actual só tem de olhar para as fotografias. Até os canos de água quente congelaram”, explicou Gerasimov, que confirmou que o estado de emergência foi accionado.

Apesar de muitas casas terem ficado sem água e electricidade, as ligações de internet mantiveram-se estáveis, o que possibilitou a partilha de informação.

Extreme Cold Freezes Hot Water Pipes And Creates Huge Frozen SeaSiberia_e

 

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Os últimos dados disponibilizados pela Agência Internacional de Energia (AIE) indicam que as emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, provenientes do sector energético mundial em 2014, estagnaram pela primeira vez em 40 anos, fixando-se em 32 mil milhões de toneladas, o mesmo valor que foi registado em 2013.

“Esta é uma surpresa significativa e muito bem-vinda”, indicou Faith Birol, economista-chefe da AIE. “Estes dados fornecem um impulso muito necessário para os decisores se prepararem para forjar um acordo climático global em Dezembro, em Paris: pela primeira vez, as emissões de gases com efeito de estufa estão a dissociar-se do crescimento económico”, indica a economista, citada pelo TreeHugger.

Embora a notícia seja encorajadora, não deve fazer com que as atenções mundiais se descentrem do combate às alterações climáticas. E a razão é simples: embora a taxa de emissões tenha parado de aumentar, tal não significa que a taxa de concentração de CO2 na atmosfera para de aumentar.

Todos os anos se abre cada vez mais a torneira das emissões de CO2, de maneira que a “banheira” está a encher cada vez mais rápido. Porém, há um “furo” na banheira, o que faz com que parte deste CO2 desapareça da atmosfera – os responsáveis são os oceanos e florestas que absorvem este gás, mas esta capacidade de absorver CO2 está a esgotar-se.

Tal significa, recorrendo à analogia anterior, que em 2014 a torneira continuou na mesma posição de 2013, mas o CO2 continuou a ser emitido para a atmosfera.

Uma das razões para esta estagnação nas emissões de 2014 pode ser o facto de o consumo de carvão na China ter diminuído, impulsionado pelos esforços governamentais para combater a poluição atmosférica, utilizar a energia de uma forma mais eficiente e impulsionar as renováveis.

Foto: lost in pixels / Creative Commons

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Um novo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indica que as alterações climáticas representam uma ameaça real para a diversidade das plantações alimentares agrícolas.

A FAO teme que muitas das plantações mais comuns e o gado doméstico não se consigam adaptar ao aquecimento global e aos padrões meteorológicos voláteis. Sem medidas de conservação drásticas, a FAO receia que algumas destas plantações sejam mesmo extintas.

O estudo, elaborado pela Comissão de Recursos Genéticos para a Alimentação e Agricultura, indica ainda que não só as plantações humanas como também as selvagens estão em perigo. Porém, o relatório refere que as plantações selvagens têm maiores probabilidades de resistir às alterações climáticas.

Uma vez que a diversidade alimentar está ligada primariamente à fome mundial, a comissão da ONU está a considerar a adopção de guiões para integrar os recursos genéticos nos planos de adaptação às alterações climáticas, escreve o Inhabitat.

Para melhorar a resiliência dos sistemas alimentares, o documento recomenda a adopção urgente de várias medidas: fortalecer os bancos genéticos para que possam ser incluídas sementes mais vulgares, revisão das práticas de criação, criação de bancos comunitários de sementes e aumentar a troca de sementes entre agricultores de regiões distintas.

Foto: tim phillips photos / Creative Commons

Se já conhece a campanha da Sociedade Ponto Verde que pretende desmistificar alguns mitos associados à reciclagem de resíduos de embalagens, fique a saber que, de todas as situações encenadas por César Mourão e Nuno Markl – e que, na verdade, representam situações reais do dia-a-dia dos cidadãos comuns – a que será, talvez, mais inexplicável, é a que publicamos hoje.

Assim, e para todos os que questionam a separação de embalagens, argumentando que já paga a gestão de resíduos na factura da água, a resposta da Sociedade Ponto Verde é clara: existem mais de 2.400 empregos directos associados à gestão de resíduos de embalagens no âmbito do Sistema Ponto Verde, responsável por €71milhões no PIB. “Não separar os resíduos de embalagem, para além de ser prejudicial para o ambiente, geraria um decréscimo do PIB e a perda destes postos de trabalho”, explica a Sociedade Ponto Verde.

Por outro lado, a reciclagem ajuda a diminuir as emissões de dióxido de carbono no equivalente a 15.000 voltas ao mundo de avião

Constituída por quatro filmes de 1 minuto e meio, a campanha Recicla Mitos arrancou a 12 de Março de 15 e pretende desmistificar outros três mitos: os resíduos depositados em diferentes ecopontos acabam misturados no camião; as embalagens devem ser lavadas antes de separadas e o facto de não existirem ecopontos suficientes em Portugal. Tudo inverdades.

Do mesmo realizador da série televisiva Sal, Telmo Martins, os quatro filmes pretendem desmistificar a ideia de que os resíduos depositados nos ecopontos são misturados no camião que os transporta até aos centros de recolha e triagem; explicar que a reciclagem não é causadora de desemprego, mas antes geradora de postos de trabalho; tirar dúvidas sobre gestos de reciclagem; e, por último, esclarecer sobre a presença de ecopontos disponibilizados em território nacional.

 

Rolha que transforma garrafas em candeeiros

 

jose vitorino

[ao Algarve]. Em matéria de conceitos, falar de sustentabilidade, além do ambiente, abrange também a sustentabilidade na economia e as sócio-políticas, o que nos remete para o desenvolvimento sustentável como realidade global integrada ideal.

Sobre o Algarve/Turismo, associado ao forte afluxo de turistas e intensa movimentação de pessoas e veículos, criou-se, extra-região, uma certa ideia de que por cá não há problemas de maior. Não é assim, contudo.

A região do Algarve é um “dom de Deus” e tem registado, nalgumas áreas, melhorias nas últimas décadas. E sobre a opinião dos estrangeiros que a conhecem, é oportuno transcrever a recente declaração da supervedeta dos treinadores, Louis Van Gaal: “Desejo instalar-me no Algarve. Tenho um paraíso à minha espera. Quero ir para lá, jogar golfe, aproveitar a fantástica comida e também os vinhos de grande qualidade. Para além disso, há praias e um clima muito agradável”.

De salientar, o elevado contributo da região em divisas para a balança de pagamentos.

Contudo, há muitas fragilidades e deficits no desenvolvimento sustentável. Conforme documentos oficiais da fase preparatória do QREN 2007/2013, resume-se: no PIB per capita e na receita média dos agregados familiares, a região perdeu posição na década de 90; há uma forte concentração da economia em poucos concelhos e no litoral (3/4 da população em 1/4 do território); é extrarregional a propriedade dos sectores mais importantes da economia, saindo da região grande parte das receitas geradas (turismo, transportes, grandes superfícies, serviços, etc.); há perda de competitividade do turismo; há forte quebra na agricultura; é insignificante a indústria transformadora; comércio tradicional em crise, etc.

As fragilidades dos outros setores económicos, da saúde, etc, provocam graves desequilíbrios. Por sua vez, a oferta e a pressão correspondente às cerca de 50 milhões de dormidas anuais está concentrada em poucas zonas, enquanto o “golpe fatal” nas sustentabilidades é dado pela fortíssima sazonalidade e seus impactos na actividade económica e difícil gestão empresarial, emprego, problemas sociais, segurança, equilíbrio da sociedade, etc.

A situação ainda fica mais agravada devido à actual escassez de massa monetária em circulação e baixos consumos, por estarem sediadas fora da região as grandes empresas que aqui operam, pelos 23% de IVA na restauração e pela queda abrupta das visitas de curta duração dos espanhóis, afugentados pelas portagens. Eram eles os maiores responsáveis pela injecção de milhões de euros em consumos na restauração, comércio e serviços durante todo o ano.

Por esta breve sinopse, conclui-se pelo potencial e deficits, sendo pois ciclópico o trabalho na rota do desenvolvimento sustentável.

Há soluções, mas as respostas pelo poder central tardam. Eu próprio tenho feito e tomado muitas iniciativas desde há décadas, em cargos oficiais e como dirigente em organizações da sociedade civil.

Umas resultaram e outras não. Pela positiva destaca-se a Universidade do Algarve, que depois de uma luta titânica foi aprovada pela Assembleia da República (de cujo Projecto de Lei fui o primeiro subscritor), sendo uma chave mestra para a sustentabilidade.

No fundo, o que as sustentabilidades têm que visar como objectivo supremo é a dignidade crescente do ser humano (de cada um e todos) e a defesa da natureza, num equilíbrio harmonioso.

É uma atitude cultural e um direito e obrigação de cidadania, a que por nós e pelos vindouros estamos obrigados! Devemos persistir!

 José Vitorino foi Secretário de Estado da Emigração, Deputado na Assembleia da República, Presidente da Câmara de Faro, Governador Civil, Presidente da Confederação dos Empresários do Algarve e de outras Associações. Como Deputado, foi o primeiro Subscritor do Projeto-Lei que criou a Universidade do Algarve. É licenciado em Finanças e Eng. Técnico Agrário, é dirigente associativo e autor de diversos estudos.

“O GRANDE POTENCIAL E A REPRESENTATIVIDADE, mas também as fragilidades, devem ser apontadas

 

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Uma grande variedade de definições geográficas da Palestina têm sido utilizadas ao longo dos séculos, definições essas que sempre foram emocionalmente e politicamente controversas. 

No dia 15 de novembro de 1988, o Conselho Nacional Palestino declarou a independência do Estado de Israel . Atualmente, o "Estado da Palestina" é oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas como um Estado não-membro observador, um status concedido em 29 de novembro de 2012. A única outra entidade geográfica que atualmente detém esse status é a Santa Sé (Vaticano). A partir de agosto de 2014, 134 nações reconheram oficialmente a Palestina como um Estado soberano.

Surpreendentemente, dos países que integram o G-20, apenas a  Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia reconheceram a sua declaração de independência. Dos países que integram o G-8, apenas a Rússia define oficialmente a Palestina como um Estado soberano. Muitos dos problemas históricos entre israelitas e palestinos envolve geografia e mapas.

Nos últimos anos, os Territórios Palestinianos fragmentados são geralmente localizados dentro da Faixa de Gaza, Jerusalém Oriental e na Cisjordânia.

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O paraíso algarvio

O Algarve é um “dom de Deus” e a região depende do seu clima, da sazonalidade e do turismo. As palavras de José Vitorino, ex-presidente da Câmara de Faro, materializam-se em notícias como esta, que têm origem na imprensa inglesa e dá conta que Algarve, Tenerife (Canárias, Espanha) e Chipre serão os três destinos mais em conta para os turistas britânicos, nestas férias da Páscoa, para viagens de última hora.

De acordo com o Daily Mail, a costa algarvia é, de resto, a que oferece “maior valor” ao turista inglês. “A libra forte significa que o Algarve tem os resorts familiares mais em conta para uma pausa de férias”, explica o Post Office Travel Money.

O jornal avisa que, no Algarve, o custo das refeições, bebidas e gelados desceu 20% em relação ao último ano, devido ao fortalecimento da libra em relação ao euro. Uma refeição custará €40 a uma família de quatro pessoas, menos €9,5 que no ano anterior.

Segundo o Daily, Mail, Tenerife e o Chipre estão igualmente em conta com os orçamentos britânicos, mas têm preços ligeiramente mais altos. “Será difícil bater [as propostas] de Portugal e Espanha mas, se o tempo deixar, a Grécia também é uma oferta de grande valor”, explicou Andrew Bolton, do Post Office Travel Money. “Os resorts italianos e franceses são mais caros”.

Fotos: Rui Ornelas / Luis Ascenso Photography / Sue / Pepe Martin (Mário José Martins) / amaianos / Oliver Clarke / Francisco José Blanco Arcos / Peter Broster / Marco Dias / Kevin Walsh / Creative Commons

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