Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

O lixo das paradisíacas praias de Sian Ka’an

 

Sistema de sombra cinético confere nova vida a fachadas monótonas (com FOTOS)

Um estudante de arquitetura criou um sistema de sombra cinético que roda em três direcções consoante a posição do sol. O Penumbra kinectic shading system utiliza componentes móveis que fazem com que as persianas balancem e criem sombra, adaptando-se à posição do sol.

Criado por Tyler Short, este sistema de sombra foi concebido para solucionar um problema que o estudante descreve como “quase impossível de resolver com os tradicionais componentes estáticos”, porque o sistema que funciona com o sol da manhã não funciona com o sol da tarde, refere o Inhabitat.

As persianas verticais rodam em três direções – e tanto lateralmente como axialmente – e podem ajustar-se individualmente para maximizar a proteção solar, mesmo quando o sol está demasiado elevado e as persianas verticais convencionais se tornam inúteis. Neste caso, as persianas do sistema Penumbra rodam para cima. O sistema tanto pode ser operado manualmente como através do computador.

Apesar de ter várias partes amovíveis, o que pode não ser a solução de sombra mais eficiente, a coreografia ondulatória das persianas ao longo das fachadas já valem a pena a comercialização do produto.

mesquita_SAPO

O Médio Oriente é rico em recursos energéticos, mas isso não quer dizer que o petróleo e o gás natural estejam distribuídos equitativamente pelos países. A Jordânia, por exemplo, tem de importar 95% da energia que necessita para o seu dia-a-dia, o que a leva a gastar 40% do orçamento do país na sua aquisição.

A capital Amã tem um novo espírito empreendedor e a nação é culturalmente relevante, com a cidade histórica de Petra e o Mar Morto. Mas o turismo não é suficiente para suster uma economia para 6,5 milhões de pessoas. Porém, há um recurso que a Jordânica tem para dar e vender, o sol.

Para reduzir a sua dependência energética e libertar mais algum dinheiro para a sua economia, a Jordânia está a acelerar a adopção das energias renováveis – sobretudo a solar – colocando painéis fotovoltaicos nas cerca de 6.000 mesquitas do país.

Segundo o Jordan Times, o Governo está a financiar o investimento em energia solar nas mesquitas, um projecto que vai arrancar com 120 iniciativas a curto prazo e, mais tarde, chegará a todo o país.

A primeira mesquita equipada com painéis fotovoltaicos deixou de pagar uma conta de electricidade de cerca de €1.300 por mês e, agora, vende o seu excedente à rede local.

Até 2020, o Governo jordano pretende que 10% das suas necessidades energéticas provenham das energias renováveis – solar e eólica – tendo já um parceiro de peso para atingir os seus objectivos: Masdar, o megaprojecto sustentável de Abu Dhabi.

Foto: ccarlstead / Creative Commons

nepal_SAPO

Abrigos, combustíveis, alimentos, medicamentos, energia, notícias, trabalhadores. A lista de necessidades do Nepal não para de crescer e, à medida que as horas passam, o Governo nepalês e a comunidade internacional começam a perceber a verdadeira dimensão da tragédia que atingiu o Nepal no sábado.

Segundo escreveu hoje o Mashable, a capital nepalesa ainda está a tentar recuperar do sismo de magnitude 7,9 na Escala de Richter – há muitos desaparecidos, outros que procuram os seus pertences ou tentam encontrar ajuda médica.

O site norte-americano explica que a destruição é ainda maior nas zonas rurais. O número de mortos já passou os 3.700 e que este não inclui, para já, as vítimas das montanhas remotas e vulneráveis, uma vez que, dois dias depois do desastre, as equipas de salvamento ainda não lá conseguiram chegar.

Segundo a Unicef, mais de um milhão de crianças precisam de ajuda humanitária urgente e milhares dormem na rua e encontram-se vulneráveis a doenças.

Foto: McKay Savage / Creative Commons

28 Abr, 2015

Visto de cima

Abrigos ao ar livre no Parque Tara Goan

abrigos ao ar livre Kathmandu, Nepal.jpg

Kathmandu, Nepal

27,720216000 °,  85,352543000°

 

Como muitos de vocês sabem, um forte terremoto atingiu o Nepal o sábado passado.

Devido a enormes danos e medo de novos tremores, muitas pessoas mudaram-se para espaços ao ar livre. As imagens de satélite captadas nos últimos dias sobre a cidade de Kathmandu mostram um sem número desses abrigos que aparecem por toda a cidade - como o que mostra esta imagem de Tara Goan Park.

Nossos pensamentos estão com o povo do Nepal durante este tempo difícil.

Pouco antes do meio-dia de sábado, no Nepal, um pedaço de rocha que estava cerca de nove milhas abaixo da superfície da Terra, mudou, desencadeando uma onda de choque - descrita como sendo tão poderosa quanto a explosão de mais de 20 armas termonucleares - que atravessou o Vale do Katmandu, segundo o The Wall Street Journal. E os especialistas defendem que essa mudança pode ter deslocado a capital do país alguns metros.
Os especialistas defendem que a placa tetónica indiana, que se desloca continuamente para norte, deslizou mais um pouco sob a placa eurasiática, provocando o violento sismo no Nepal, que fez milhares de mortos. 
"Este tremor de terra não foi uma surpresa, porque estamos numa zona de colisão" entre a placa tectónica indiana e a placa eurasiática", explicou Yann Klinger, diretor de investigação do Centro Nacional de Investigação Científica francês (CNRS), especialista na tectónica das placas, citado pela agência de notícias francesa, AFP.
Segundo Klinger, "a placa indiana desloca-se para norte à razão de quatro centímetros por ano" e desses quatro, dois centímetros situam-se precisamente ao nível da cadeia montanhosa dos Himalaias.
Juntamente com colegas de outros países, Klinger estuda há vários anos os sismos antigos ocorridos numa parte dos Himalaias, com o objetivo de construir "um ciclo sísmico" e prever com que periodicidade poderá registar-se um novo sismo. O seu estudo revisto será ser em breve publicado.
"Nós calculámos que isso poderá ocorrer de cerca de 700 em 700 anos" e que a zona afetada este fim de semana "se partiu provavelmente pela última vez em 1344 -- portanto, estava na altura", acrescentou o especialista.
O sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter foi provocado pela abertura de uma grande falha, que gerou ondas ainda mais fortes por se ter dado muito rapidamente. O epicentro do sismo situou-se a cerca de 80 quilómetros de Katmandu.
James Jackson, especialista em tectónica da Universidade de Cambridge, concluiu, com base na análise das ondas sísmicas registadas após o tremor de terra, que "a zona em torno de Katmandu, a capital do Nepal, deslizou provavelmente cerca de três metros para sul".
A região de Katmandu também se elevou cerca de 50 centímetros, enquanto no norte, houve uma área que baixou 50 centímetros, assegurou.
Em contrapartida, apesar de o Evereste (8.848 metros) ter sentido a atividade sísmica, o que desencadeou avalanches, isso não deverá ter alterado a sua altura, considera James Jackson.
 
in: SIC Notícias

 

A modificação dos códigos genéticos das plantas alimentares representa a maior alteração feita pelo Homem nesta matéria desde que aprendeu a domesticar a natureza e a praticar a agricultura. Ao contrário do que acontece na agricultura normal, em que os genes de uma planta são combinados com genes de espécies afins, estas plantas modificadas contêm um conjunto de genes, não apenas de outras plantas mas também de animais, de vírus, fungos e bactérias.

Estes genes estranhos, introduzidos nas plantas, destinam-se a reter proteínas, enzimas e substâncias, como insecticidas, que acabam por entrar na cadeia alimentar humana. As plantas produtoras de pesticidas, em quantidades muito maiores do que as permitidas pela natureza, podem causar no Homem efeitos semelhantes aos dos pesticidas tradicionalmente colocados sobre as plantações. Todavia, enquanto esses podem ser eliminados por lavagens dos produtos, os introduzidos geneticamente conservam-se no interior da planta.

Os defensores das plantas transgénicas afirmam que podem aumentar em 25 por cento a produção de milho, arroz e outros alimentos nos países em vias de desenvolvimento.

Milho “Bt” os cientistas transferiram informação genética do bacilo Thuringiensis, ou bactéria Bt para plantas. O milho Bt produz um insecticida capaz de resistir a insectos que atacam o milho e a algumas marcas de herbicidas.

Soja: modificada para suportar o uso de herbicidas contra as ervas daninhas. Nos EUA. 14% da soja é transgénica.

Batatas: modificadas para produzirem os seus próprios pesticidas. Os híbridos incluem uma batata que pode matar o escaravelho do Colorado.

Tomates: modificados para tornar mais lenta a acção da enzima poligalacturonase, que desencadeia o processo de apodrecimento. À venda nos supermercados dou EUA desde 1995 e na Grã-Bretanha desde 1996.

Superalgodão: genes de bactérias dão origem a fibras auto-isolantes por meio de um composto de poliester biodegradável (PHB) nos núcleos das fibras. Em preparação estão fibras de algodão já coloridas que não encolhem ou amarrotam. Nos EUA, 24% do algodão é transgénico.

 

Fonte: Diário do Noticias, 5 de Novembro de 1998.

Routers, The Genetics Forum, Nature Biotechnology journal— Vol. l6, N. ° 4.

estrada_SAPO

Cerca de 320.000 veículos elétricos foram registados, em todo o mundo, em 2014, o que representa 43% do total de veículos eléctricos que actualmente circulam nas estradas. Segundo a Centre for Solar Energy and Hidrogen Research Baden-Württemberg (ZSW), os Estados Unidos lideraram a compra de novos carros elétricos em 2014, com 117.000 novos veículos.

Em segundo lugar, esclarece a analista de energias renováveis, encontra-se a China, com 54.000 novos carros – um aumento de 120% da frota. A China é já o terceiro maior país do mundo em mobilidade elétrica, apenas superada pelos Estados Unidos e pelo Japão – o país nipónico cresceu 45% em 2014.

De acordo com a ZSW, estes resultados foram influenciados “sobretudo pelos incentivos à mobilidade elétrica”. Por outro lado, países que não tiveram incentivos para a transição para a mobilidade eléctrica, como a Alemanha, cresceram moderadamente – 11.700 novos carros, para um total de 29.600 veículos eléctricos nas estradas.

“Se continuarmos com este crescimento, em poucos meses teremos um milhão de carros elétricos nas estradas de todo o mundo”, justificou Werner Tillmetz, administrador da ZSW.

Na sexta-feira, o ministro dos Transportes da China anunciou um novo objetivo para a mobilidade elétrica. Até ao final da década, o país espera ter 300.000 novos autocarros públicos e táxis movidos a “combustíveis alternativos”.

Foto: Cristian Bortes / Creative Commons

Poluição atmosférica provocou sete milhões de mortes em 2012

A poluição atmosférica provocou a morte de sete milhões de pessoas em 2012, sendo responsável por uma em cada oito mortes a nível mundial. Os dados são do mais recente relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica que a poluição atmosférica se tornou no “maior risco ambiental mundial para saúde”.

As mortes estão relacionadas com a exposição prolongada ao ar poluído, sendo que 3,7 milhões foram provocadas por ar contaminado de espaços fechados e 4,3 milhões por ar de espaços ao ar livre.

Os dados apresentados no estudo revelam ainda uma maior ligação entre a poluição do ar e doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e o cancro. Adicionalmente o documento sublinha o papel de influência directa da poluição nas doenças respiratórias.

“Os riscos inerentes à poluição atmosférica são agora muito maiores do que anteriormente se pensava, em particular no que respeita às doenças cardiovasculares e aos acidentes vasculares cerebrais”, indica a directora do Departamento de Saúde Pública da OMS, Maria Neira. “Poucos riscos têm um impacto tão grande na saúde global de hoje em dia do que a poluição atmosférica. Estes dados indicam que é necessária uma acção mais concertada para despoluir o ar que todos respiramos”, sublinha.