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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

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Vista panorâmica a 380 metros de altura

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Cerca de 80 mil litros de petróleo forram derramados para o oceano Pacífico esta semana no estado norte-americano da Califórnia, na sequência de uma ruptura num oleoduto. Foram já iniciados os trabalhos de limpeza e contenção, mas os impactos ambientais ainda estão por determinar.

A fuga causou um derrame que se estendeu por mais de seis quilómetros de mar, a partir das costas do Parque Refúgio State Beach, nas imediações de Santa Bárbara, o que obrigou ao encerramento do parque. Estima-se que leões-marinhos, aves e outros animais tenham sido afectados pelo derrame, escreve o Inhabitat.

No local estão várias equipas a trabalhar para conter o alastramento do petróleo e proceder à respectiva limpeza. Foi também já aberto uma investigação para apurar a causa da ruptura do oleoduto.

O oleoduto em questão é operado pela empresa Plains All-American Pipeline, que transporta crude ao largo da costa do Pacífico ao longo do estado da Califórnia.

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Tribo Ayoreo

 

A empresa que obriga os colaboradores a trabalharem a partir de casa

A Automattic tem cerca de 230 colaboradores, que se encontram distribuídos por 170 cidades e locais diferentes. Mas a empresa possui apenas uma sede, em São Francisco. Ou seja, a grande maioria dos seus empregados trabalha a partir de casa, evitando o stress matinal – e vespertino – do trânsito.

Segundo o CEO da Automattic, Matt Mullenweg, a razão pela qual a Automattic tem uma sede não está por relacionada com condições laborais. “Bem, tínhamos de ter algum sítio para receber o nosso correio”, explicou ao Mashable.

Segundo o responsável, esta estratégia possibilita à Automattic encontrar os melhores profissionais do mundo. “Permite-nos chegar aos melhores e mais inteligentes profissionais do mundo”, explicou.

A empresa tem uma quantia mensal para cada colaborador procurar um local de co-working – €180 (R$ 550) – e oferece um investimento inicial de €2.175 (R$ 6.600) para cada um montar o seu escritório em casa.

A Automattic organiza algumas sessões anuais com todos os trabalhadores, para que estes se possam conhecer melhor. “O que poupamos nas instalações, gastamos em viagens”, graceja Mullenweg. Os empregados podem, inclusive, escolher o sítio onde se vão conhecer e reencontrar.

Uma das empresas que trabalha directamente com a Automattic, a WooThemes – que faz os temas e plug-ins para o WordPress – tem 37 pessoas, de um total de 45, a trabalhar em casa ou em espaços de co-working.

“Trabalhar em casa traz vários compromissos. Uma conversa de e-mail pode ser mal entendida, por isso passamos muito tempo no Google Hangout para vermos as nossas caras”, explicou o CEO, Mark Forrester.

Há empresas, porém, que estão a caminhar para os entido oposto. Perto da sede da Automattic, em São Francisco, três outras multinacionais repelem o trabalho a partir de casa. A Apple, que construiu uma cultura de secretismo, vê o trabalho remoto como um risco desnecessário; o Google começou a oferecer refeições grátis para manter os seus trabalhadores na sede; e no ano passado, o Yahoo pediu a todos os colaboradores que trabalhavam a partir de casa para deixarem de o fazer.

Trabalhar a partir de casa

A expressão “telecommuting”, que significa, em português, trabalhar a partir de casa, ou teletrabalho, foi inventada no início dos anos 70, por um cientista da NASA que criticava o facto de a ciência ter levado um homem à lua, mas era incapaz de acabar com o problema do trânsito.

A solução encontrada por esse cientista, Jack Nilles, foi um conceito em que as pessoas deixam de passar horas no trânsito para, sempre que possível, trabalharem em casa ou em locais perto de casa. Isso significaria não só uma melhoria de qualidade de vida para elas, mas também para outros trabalhadores que estivessem impossibilitados de fazer o mesmo.

A primeira empresa que adoptou esta estratégia, uma seguradora que queria aumentar a percentagem de retenção de talentos, montou escritórios satélites perto de locais onde muitos dos seus trabalhadores viviam. Estávamos nos anos 70, era pré-internet e pré-computadores.

A massificação dos computadores foi o momento “eureka” para Nilles. Em 2014, tudo é possível a partir de casa, desde videoconferências, partilhar documentos ou colaborar em tempo real a partir do telefone,  tablet ou computador.

No entanto, o teletrabalho continua a não ser visto com bons olhos pelas empresas. Nos Estados Unidos, apenas 2.6% da força de trabalho (2,9 milhões de pessoas) trabalhavam a partir de casa, em full time, em 2012. Cerca de metade da força de trabalho, porém, poderia fazê-lo.

Segundo o Global Workplace Analytics, se todos estes 50 milhões de trabalhadores ficassem em casa apenas 2,4 dias por semana, durante um ano, a redução de gases com efeito de estufa chegaria aos 51 milhões de toneladas – o equivalente a retirar todos os trabalhadores de Nova Iorque da estrada.

Foto:  ishane / Creative Commons

E se o mundo estivesse ligado por uma rede de linhas de metro?

Algumas viagens de comboio tendem a durar eternidades, especialmente aquelas que requerem vários transferes e tempo de espera. Mas, e se pudesse entrar num comboio em Madras, na Índia, e sair em Boston, Estados Unidos, sem paragens pelo meio?

Foi isto que imaginou Chris Gray, um britânico de 47 anos, que durante um jogo de críquete numa viagem à Austrália concebeu o mundo como um mapa gigante do metro de Londres, que liga as principais cidades mundiais.

“Estava sentado em Melbourne depois de ter visto a Inglaterra perder um outro jogo e pensei que seria óptimo dar um pulo até Inglaterra para passar o Natal e o Ano Novo e depois voltar para o sol. Foi então que surgiu a ideia de um grande metro mundial e comecei a desenhá-lo”, explicou Gray.

O mapa varia entre túneis flutuantes a carruagens pneumáticas, que atravessam mares e montanhas. Como inspiração, Gray utilizou o trabalho de Harry Beck, que em 1931 desenhou o actual mapa do metro de Londres – inicialmente também no seu tempo livre.

A rede consiste em três linhas principais: a linha “Tri-Continental” é vermelha, tal como a Linha Central de Londres, a linha cinzenta é a linha “Estados Unidos” e a linha preta é a “Australásia Pan-Pacífica”.

Apesar das mais de 500 horas que gastou a conceber o mapa – Gray elaborou ainda outros mapas mundiais para o transporte de mercadorias -, o projecto não é para ser levado a sério.

No entanto, Robert Benaim, membro da Royal Academy of Engineering, indica que os países podem vir a estar interligados por estruturas físicas no futuro – embora túneis de metro possam ser impossíveis de implementar em alguns locais. Embora os engenheiros tenham completado o Eurotúnel há 20 anos, e o túnel subaquático do Bósforo recentemente, Benaim não acredita que exista actualmente tecnologia que permita construir uma rede tão vasta de túneis como os projectados por Gray.

China: construção de 84 novas barragens vai destruir biodiversidade (com MAPA das barragens)

No que toca às alterações climáticas, a China é um enigma. É maior emissor mundial de gases com efeito de estufa e consome mais carvão do que todos os países do mundo juntos. Porém, surpreendentemente, a China possui a maior capacidade instalada de energia hídrica, solar e eólica do mundo.

O Governo chinês está a encarar seriamente a questão das alterações climáticas, como pode ser comprovado nos planos para aumentar a quota de consumo de energias renováveis para 11,4% do total de energia consumida no país, através de 160 gigawatts de capacidade instalada de energia hídrica e da expansão de outras renováveis e da energia nuclear.

O potenciamento da energia hídrica e de outras formas renováveis ganhou uma urgência particular devido aos problemas de smog, que são cada vez mais severos e frequentes nas principais cidades chinesas.

Veja onde estão situadas as novas barragens chinesas.

Os planos da China, no campo das renováveis, passam pela construção de pelo menos 84 grandes barragens no sudoeste do país. Estas barragens deverão aumentar a capacidade hídrica instalada para 284 gigawatts em 2015 – mais o que a capacidade da Europa – e para 380 gigawatts em 2020 – mais do que a capacidade combinada da Europa e Estados Unidos, refere o Wilson Center.

Porém, o problema do clima e da poluição é ainda mais profundo, uma vez que a energia hídrica pode comprometer os ecossistemas dos rios do país. Mais de 70 das barragens planeadas estão localizadas em áreas que estão identificadas internacionalmente como locais de biodiversidade com interesse.

Existe um local em particular, onde três rios paralelos – Nu, Lancang e Jinsha – escavam vales que ligam as florestas tropicais ao Planalto do Tibete. Se a construção das barragens avançar, as infra-estruturas vão submergir partes destes corredores naturais e deteriorar o ecossistema para muitas espécies da fauna e flora. A redução da biodiversidade e robustez destes ecossistemas produz, por sua vez, um impacto negativo nas comunidades humanas que dependem destes ecossistemas. Adicionalmente, as grandes barragens inundam grandes áreas de terreno adjacente aos rios, terras estas que são bastante férteis e de alto valor para os agricultores locais.

A maior parte das barragens já construídas, em construção ou planeadas carecem de estudos de impacto ambiental e social, que possam avaliar imparcialmente os custos e benefícios da construção. O menosprezo dos ecossistemas e do papel que desempenham resultou na priorização das metas para a redução das emissões de dióxido de carbono, ignorando os impactos ecológicos, sociais e económicos significativos destes projectos hidroeléctricos.

Foto: Britrob / Creative Commons

Há uma ano atrás já era assim...

Os sete estados sem água dos EUA

Sete estados norte-americanos – Texas, Oklahoma, Arizona, Kansas, Novo México, Nevada e Califórnia – têm mais de 50% da sua terra em estado de seca profunda, de acordo com o meteorologista Brad Rippey.

As secas prolongadas caracterizam-se pelas perdas de culturas, faltas de água frequentes e restrições obrigatórias na utilização da água. Com base nestes dados, analisados pelo US Drought Monitor, Rippey explicou que estes sete estados estão a ficar sem água.

“Esta seca arrasta-se há já três anos e meio em alguma zonas, sobretudo no Norte do Texas”, explicou o meteorologista ao 24/7 Wall St.

Segundo Rippey, em áreas específicas deste estados a seca é ainda mais grave. Em seis dos sete estados, mais de 30% das áreas estavam em seca extrema na semana passada. Na Califórnia e Oklahoma, 25% e 30% desse estado, respectivamente, sofreu uma seca excepcional, a classificação mais severa.

A seca teve um impacto muito importante nas culturas, sobretudo no trigo do Inverno. “Muito do trigo do Inverno está plantado na metade sul das grandes planícies”, explicou Rippey, uma área que inclui o Texas, Oklahoma e Kansas, três dos estados mais atingidos pela seca. Só o Texas tinha 250 mil quintas em 2012, mais do que qualquer outro estado, enquanto a vizinha Oklahoma tinha mais de 80 mil quintas.

No Nevada, apenas foi armazenado um terço do total das culturas habituais, e no Novo México as reservas são ligeiramente superiores a pouco mais de metade dos níveis normais.

O caso mais problemático, porém, é o da Califórnia. O estado inteiro sofreu uma seca severa e, até à semana passada, 75% da área cultivada estava sob seca extrema. “Os reservatórios que são normalmente alimentados pela Sierra Nevada e a parte sul da Cordilheira das Cascatas são os verdadeiros problemas. A Califórnia tem menos de dois anos de água disponível, se a continuar a utilizar como habitualmente”, explicou Rippey, que avisou que as restrições na água para fins agrícolas obrigou muitos agricultores a abandonar os campos.

 

Foto:  woodleywonderworks / Creative Commons

Aurora Borealis artificial

A aurora boreal tem atraído muitos turistas aos países nórdicos, especialmente à Finlândia. Mas este fenómeno natural enfrenta agora uma concorrência artificial produzida indirectamente pelo homem.

O fenómeno foi registado pelo fotógrafo Mika Wist, a partir da sua varanda, e foi captado a uma temperatura de menos 19 graus Celsius. Mas o que é então este fenómeno artificial semelhante à aurora boreal?

De acordo com os peritos da Agência Espacial Norte Americana (NASA), o fenómeno visual é causado por uma combinação de poluição luminosa excessiva que interagem com pequenas partículas de cristais de gelo suspensas no ar, refere o Inhabitat.

“Ultimamente, nas comunidades perto do Círculo Polar Árctico as pessoas têm visto luzes coloridas no céu. Embora se pareçam com as auroras, não são… São pilares de luz, causados por cristais de gelo no ar que interagem com as luzes urbanas e as difundem em colunas coloridas. Não é necessária actividade solar para este fenómeno. Os únicos ingredientes necessários são gelo e poluição luminosa”, explica Tony Phillips, da NASA.

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