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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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Empresa norte-americana cria método para tornar as turbinas eólicas mais eficientes

Por vezes, o progresso pode ser o seu próprio pior inimigo, com os pioneiros tecnológicos a ficarem presos a equipamentos obsoletos que apenas lhes deixam a escolha de viver com tecnologia desactualizada ou substituí-la por uma mais recente – mas também mais cara.

O campo das energias renováveis não é imune a este problema. Como parte de um projecto para as energias renováveis no valor de €1,5 milhões (R$4,5 milhões), a norte-americana General Electric desenvolveu um novo método de tornar as turbinas eólicas, que são menos eficientes, em turbinas maiores e com mais eficiência, através da adição de compósitos de carbono, sob a forma de plástico.

Nos dias de hoje, em que o aquecimento global é uma batata quente política, muitos governos encaram as turbinas como uma fonte limpa e alternativas às formas energéticas convencionais ou nucleares. Um dos problemas é que as turbinas não são muito eficientes, sendo necessárias várias para gerar a mesma energia que uma simples central de queima de carvão. Desta forma, os engenheiros estão a trabalhar com o intuito de melhor perceberem o funcionamento das turbinas para poderem desenvolver futuramente designs mais eficientes, que permitam a cada torre gerar mais energia.

Um artigo publicado na Enrironmental Science and Technology indica que a solução para turbinas mais eficientes é tornar as torres mais altas e as pás maiores. Desta forma, a quantidade de energia produzida por uma única torre aumenta sem um crescimento proporcional na massa da instalação. O artigo indica que para aplicar este princípio as turbinas teriam de passar dos típicos 15,2 metros para cerca de 152 metros, refere aGizmag.

Contudo, esta solução tem os seus próprios problemas. Um deles é que as turbinas não são baratas e um design maior significa maiores custos de produção. Outro dos problemas é que com a instalação de novas turbinas, os operadores energéticos ficam com um stock de velhas e ineficientes turbinas, que terão de ser desmanteladas, o que também representa custos.

A solução apresentada pela General Electric é um meio-termo. Em vez de se aumentar a altura das torres e das pás aumenta-se apenas o tamanho das últimas. A princípio a solução pode parecer simples, mas uma vez que as pás são feitas de compósitos e a sua forma é concebida de forma tão engenhosa como as asas de um avião de combate, as extensões têm de ser muito bem trabalhadas.

A equipa de engenheiros da General Electric desenvolveu um método para cortar as pás de 27 metros ao meio e inserir posteriormente uma extensão de sete metros, que é misturada com a curva original da pá.

Segundo a energética norte-americana, a extensão permite que as turbinas captem a energia dos ventos com menos velocidade, aumentando o output energético em 20%. A companhia indica ainda que as modificações cumprem todos os requisitos da International Electrotechnical Commission, tanto nos testes estatísticos como nos testes de fadiga onde as pás passam por ciclos de seis milhões de rotações.

Lixo reciclado fashion

 

Gigante asiática de produção de papel vai proteger floresta tropical na Indonésia

A Asian Pulp and Paper (APP), uma das maiores empresas de produção de papel do mundo, vai apoiar a conservação de um milhão de hectares de floresta tropical na Indonésia, como forma de reduzir o impacto que provoca com a sua actividade no habitat de espécies ameaçadas como o orangotango, o elefante e o tigre.

Contudo, os peritos ambientais e as organizações conservacionistas indicam que os planos da gigante asiática serão difíceis de implementar e não vão resolver o problema da destruição do habitat dos animais.

O projecto de conservação a APP envolve a criação e protecção de corredores de vida selvagem para as espécies, permitindo que estas se desloquem entre áreas distintas sem que os seus habitats sejam destruídos pela actividade madeireira, bem como a criação de zonas tampão, de modo a que os seus habitats sejam menos atingidos pelos madeireiros em pelo menos nove áreas da Indonésia, refere o Guardian. A área de um milhão de hectares que vai ser protegida é o equivalente à área florestal destruída pela APP no último ano.

A APP tem sido alvo de vários protestos da Greenpeace e outras organizações devido às suas actividades, que incluem o alegado uso de espécies de árvores ameaçadas nos seus produtos. Como resposta, a empresa introduziu no último ano uma política de conservação das florestas.

Esta acção de conservação a implementar na Indonésia faz parte desta política. “Tornou-se claro que a chave para o sucesso de quaisquer esforços para travar a desflorestação na Indonésia é uma abordagem a nível da paisagem para a restauração e conservação florestal. A terra não pode ser conservada ou restaurado em isolamento – a sustentabilidade de todo o meio envolvente deve ser considerada”, indica a directora de sustentabilidade da APP, Aida Greenbury.

Apesar de já ter apresentado o projecto, a APP não indicou o montante que vai investir neste plano de conservação.

A Greenpeace congratulou já a iniciativa mas alertou para os impactos limitados do plano. “Este compromisso é uma boa notícia mas o caminho para abordar o desflorestação pelo qual a empresa foi anteriormente responsável é longo”, afirma Andy Tait, conselheiro da Greenpeace.

Foto: airfund / Creative Commons

Carrossel sustentável

No carrossel, as cordas, roldanas e alavancas encontram-se penduradas num toldo vermelho e branco, convidando os visitantes a dar uma voltinha. À medida que gira, o aparelho produz a energia que alimenta a sua própria iluminação. A energia do carrossel é produzida através de uma série de cordas que balançam e estão penduradas a diferentes alturas.

Existem alças que puxam os bancos para os níveis mais baixos e que permitem às crianças sentar-se e usarem os assentos para balançar para trás e para a frente, gerando energia, enquanto os adultos se podem agarrar às cordas penduradas e fazer o carrossel girar em círculo.

O carrossel armazena a energia cinética produzida através dos puxões e dos balanceamentos das cordas numa bateria colocada abaixo da superfície do parque infantil. Ao anoitecer, a energia é colocada acende as lâmpadas do carrossel.

Quanto mais interactivo é o carrossel durante o dia, mais as luzes LED brilham à noite, refere o inhabitat.

Situado em Governeursplein Square Park, em Dordrecht, o carrossel energético foi criado como parte de um projecto do Centro de Artes Visuais para criar objectos lúdicos para espaços públicos.

A agência de design Carve convidou 10 empresas de design europeias para criarem projectos inovadores para todas as idades, de forma a encorajar a diversão e a tornar a Praça Governeursplein mais divertidas e interactiva com os membros da comunidade.

Este novo carrossel trouxe ao bairro um novo ponto de encontro, bem como uma forma interactiva de ensinar crianças e adultos sobre as energias renováveis.

Máquinas de jogos ajudam a promover a reciclagem em Dhaka, Bangladesh

Uma ação de marketing da Coca-Cola colocou várias máquinas de jogos na cidade de Dhaka, no Bangladesh, com um único propósito: promover a reciclagem de garrafas de plástico. Estas máquinas de jogos têm a particularidade de apenas funcionarem com garrafas de plástico da marca, quando estas estão vazias, pelo que a empresa consegue, assim, retirar grande parte das suas garrafas do lixo comum ou ruas.

A acção chama-se Happiness Arcade, faz parte da campanha Where Will Happinness Strike Next e foi desenvolvida pela agência Grey Dhaka.

Veja o making of da campanha.

É verdade que a cidade de Dhaka passa por graves dificuldades ao nível do saneamento básico, e que esta será uma boa ideia para promover a reciclagem, mas esta ideia tem um senão – o de apenas aceitar garrafas da marca norte-americana. Quem sabe se esta não poderá ser uma forma de promover a reciclagem noutros países e cidades, mas de uma forma global e não exclusiva de uma marca?

As mais belas fotos de satélite

 

Novo processo utiliza energia solar para produzir materiais fotovoltaicos

A verdadeira independência energética pressupõe que, um dia, possamos fabricar um sistema de recolha energias renováveis, solar ou outra, enquanto utilizamos infra-estruturas desenvolvidas com esta energia. É isso que acontece neste novo processo desenvolvido por investigadores da Oregon State University, que produz materiais para a energia solar através de… energia solar. O processo poupa tempo e custa menos que os processos actuais.

De acordo com o Treehugger, o novo processo baseia-se num processo de produção contínuo: a energia solar aquece os materiais num fluxo contínuo, gerando uma tinta fotossensível que pode ser usada para imprimir os painéis solares – de filme fino.

O novo método é mais rápido que os processos actuais – consegue produzir materiais em minutos quando, no sistema actual, eles podem demorar várias horas a serem produzidos. Como o tempo é dinheiro, isso quer dizer que o novo processo é também mais barato.

Estas células solares são também 20% mais eficientes do que as tradicionais, ainda que os resultados tenham sido garantidos, apenas, em laboratório. Esta nova técnica também permitirá aos designers e investigadores mais soluções para utilizarem a energia solar em novos produtos e ideias.

Foto:  Sean MacEntee / Creative Commons

Há cada vez menos lugares, no mundo, com água transparente e cristalina. A revolução industrial começou uma onda de poluição global e, a pouco e pouco, mares e rios tornaram-se em depósitos de lixo, plástico e resíduos.

No entanto, existem tantos rios, lagos e oceanos no globo que seria impossível poluir todos os cursos de água do Planeta. Fique com 20 dos locais que, ainda há pouco tempo, permaneciam intocados. Muitos deles, porém e infelizmente, deverão continuar assim por pouco tempo.

20 paraísos cristalinos

 Valle Verzasca, Suíça

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Lugar misterioso. Conhece?

Califórnia: seca chegou a Silicon Valley e ao Google

A seca que há dezenas de meses se prolonga no estado da Califórnia, Estados Unidos, chegou finalmente a Silicon Valley, sede de várias empresas tecnológicas, como o Google. A cidade de Mountain View, onde se encontra a multinacional norte-americana, declarou o estado de emergência na semana passada.

Para já, o impacto desta medida é ligeiro. Ainda assim, os restaurantes do Google não podem servir água, excepto quando pedida especificamente pelos clientes.

A poucas horas de carro, no coração californiano, a seca entra agora no terceiro ano. Se, no final de Fevereiro e início de Março, caiu alguma chuva, este momento foi apenas a excepção de uma regra cada vez mais cruel para os agricultores do Estado.

A Califórnia é responsável por 15% de toda a produção agrícola norte-americana, sendo conhecida pelos seus vinhos – um negócio que movimenta muitos mil milhões por ano. “Não vamos chegar a metade da precipitação habitual”, explicou ao Financial Times Nat DiBuduo, presidente da Allied Grape Growers, uma associação de agricultores ligada ao mercado dos vinhos.

O ano de 2013 foi o mais seco desde que há dados, e 2014 deverá estar entre o quinto ou sexto ano desta lista. Numa altura em que vai começar a tradicional época seca, várias cidades da Califórnia começam a ficar sem água, uma situação que poderá piorar com os fogos florestais, muito comuns nesta região. Segundo as autoridades de protecção civil, 15% de todos os dois milhões de fogos da Califórnia estão em risco de incêndio.

Foto: donjd2 / Creative Commons

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