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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

«De acordo com o Relatório Planeta Vivo 2014 da WWF, as populações de espécies de vertebrados diminuíram para menos de metade em apenas 40 anos. O relatório, divulgado em 30/09/2014, confirma o contínuo declínio de espécies e alerta para a necessidade de soluções sustentáveis para salvar o planeta. »


 
«O estado da biodiversidade no mundo parece pior do que nunca. O Índice Planeta Vivo (LPI na sigla inglesa), que mede as tendências em milhares de populações de espécies de vertebrados, mostra um declínio de 52 por cento entre 1970 e 2010. Por outras palavras, o número de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes em todo o mundo tem, em média, cerca de metade dos quantitativos que apresentava há 40 anos. A biodiversidade está em declínio tanto nas regiões temperadas como nas tropicais, mas este decréscimo é maior nas regiões tropicais.
...

As nossas sociedades e economias dependem de um planeta saudável O desenvolvimento sustentável tem um lugar proeminente na agenda internacional há mais de um quarto de século. As pessoas falam com sinceridade das dimensões ambientais, sociais e económicas do desenvolvimento. No entanto, continuamos a construir a componente económica a um custo considerável para o ambiente. Corremos o risco de pôr em causa os ganhos económicos e sociais ao não termos em conta a nossa dependência dos sistemas ecológicos. Sustentabilidade social e económica só é possível através de um planeta saudável.

Os ecossistemas sustentam as sociedades que criam as economias. Não funciona ao contrário. No entanto, embora os seres humanos sejam um produto do mundo natural, tornaram-se também a força dominante que molda os sistemas ecológicos e biofísicos. Ao fazermos isto, estamos não só a ameaçar a nossa saúde, prosperidade e bem-estar, mas o nosso próprio futuro. 

O Relatório Planeta Vivo 2014 revela os efeitos das pressões que estamos a colocar no planeta. Este relatório explora as implicações para a sociedade do sobre-uso dos recursos naturais. Sublinha também a importância das escolhas que fazemos e dos passos que damos para garantir que este planeta vivo continue a suster as gerações actuais e vindouras. »


Relatório completo em inglês "Living Planet Report 2014":  descarregar aqui.
 

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A depressão das Maurícias

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Bem-vindo a 2100.

A concentração de dióxido de carbono (CO2) é de 935 partes por milhão (ppm) e gás corresponde agora a 0,1% da atmosfera terrestre. Este é o cenário traçado pela NASA para 2100, baseado no ritmo actual de emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera.

Na passada semana, a NASA divulgou um mapa interactivo – no total são 11 terabytes de informação sobre o aquecimento global e tendências climáticas – onde prevê como será a temperatura nas mais diversas regiões do globo no final do século.

De acordo com o mapa divulgado, 2100 será quente, muito quente. As previsões foram feitas através de dados internos da NASA, onde se incluem registos históricos e modelos climáticos capazes de prever o clima até ao final do corrente século.

Os dados estão hospedados no NEX (NASA Earth Exchange), uma grande plataforma de investigação de dados inserida no Centro Avançado de Supercomputação da NASA, na Califórnia. A informação indica as alterações projectadas para diversas regiões do globo em resposta aos níveis crescentes de CO2 na atmosfera e podem ser vistos numa escala temporal diária para cidades específicas.

De acordo com a informação disponibilizada e com o mapa interactivo, escreve o Daily Mail, se no final do século a concentração de CO2 na atmosfera aumentar para mais que o dobro – atingir mais de 900 ppm, sendo que atualmente está nos 400 ppm – grande parte da África, América do Sul e Índia vai experienciar temperaturas máximas diárias de mais de 45°C. Cidades como Jerusalém, Nova Iorque, Los Angeles ou Bombaim podem ver as temperaturas de verão atingir também estes valores. Londres poderá experienciar temperaturas acima dos 25°C em Paris as temperaturas no verão poderão ultrapassar os 30°C.

Num cenário onde a concentração de CO2 aumentasse para mais que o dobro, as temperaturas diárias de verão em Lisboa e no Porto podem oscilar entre os 30°C e os 35°C. Já no interior do país e em grande parte do Alentejo, as temperaturas de verão ultrapassariam os 40°C.

Foto: NASA

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As cheias, secas, alterações climáticas e falta de investimento em infra-estruturas seguras de abastecimento de água custam milhares de milhões de dólares à economia global todos os anos. Esta é uma das conclusões de um relatório da Universidade de Oxford sobre riscos hídricos, apresentado durante o Fórum Mundial da Água, que decorreu durante esta semana em Daegu e Gyeongbuk, na Coreia do Sul.

Analisando vários fenómenos que interferem com o fornecimento de água potável, o estudo reforça que os países cuja economia depende intensamente da agricultura são os mais afectados pelos diferentes fenómenos climáticos.

De acordo com o estudo, o sudeste asiático é a região mundial que concentra os maiores riscos relacionados com a água. No caso das cheias, o este e sudeste asiático enfrentam riscos crescentes, embora os Estados Unidos tenham os maiores níveis de exposição ao fenómeno. Por sua vez, a África subsariana é a única região do globo onde os riscos de água-não portável estão a subir. Mas é o norte de África que apresenta a maior percentagem de população em risco de escassez de água.

“A água é produtiva mas também pode ser destrutiva. Medidas eficazes para alcançar a segurança hídrica incluem uma combinação de investimentos em informação, instituições e infra-estruturas”, afirma David Grey, professor em Oxford e um dos autores do estudo, cita a Bloomberg.

O relatório, intitulado “Securing Water, Sustaining Growth”, é divulgado numa altura em que várias regiões mundiais sofrem com as incertezas hídricas. Várias cidades californianas estão sob restrição do uso de água devido à seca história que se prolonga por vários anos. No Chile, a região de Atacama sofreu recentemente a inundação mais severa dos últimos 80 anos e no Brasil, São Paulo enfrenta a pior seca das últimas oito décadas.

Foto: mmenzi / Creative Commons

chernobyl_aPrypyat mon Amour (2012)

29 Jun, 2015

Visto de cima

Glastonbury Festival

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Pilton, Somerset, Inglaterra

51.1485°N 2.7140°W

 

Pilton, Somerset, 

51,1485 ° N 2,7140 ° W

 

O Festival de Glastonbury terminou ontem em Pilton, Inglaterra.

O,  evento anual de música tem a duração de cinco dias e foi assistido por mais de 135.000 pessoas.

Um acampamento no local, para os festivaleiros mostra as barracas que vividamente pontilham a paisagem neste Overview.

A população de Pilton nos outros 360 dias do ano é de apenas 998 habitantes.

Anónimo saudita instala frigorífico na rua para entrega de sobras para caridade

Um cidadão da cidade de Hail, na Arábia Saudita, encontrou uma ideia interessante de fazer chegar alimentos às pessoas que mais precisam e que muitas vezes têm vergonha de pedir. Assim, este anónimo instalou um frigorífico no seu bairro – mesmo em frente à sua casa – encorajando as pessoas com mais posses a deixarem refeições lá dentro.

A ideia chegou aos media internacionais quando o religioso saudita Sheikh Mohammad Al Araifi elogiou o acto na sua conta do Twitter, acrescentando-lhe uma foto: “Sempre disse que as pessoas de Hail são generosas. Um homem pôs um frigorífico em frente a casa para as sobras de comida; um acto indirecto de caridade para quem mais precisa”, explicou o religioso, citado pela BBC.

Segundo a Gulf News, a ideia foi bem recebida pelos seguidores de Al Araifi no Twitter. “A ideia deveria ser adoptada e todas a grandes mesquitas do país deveriam colocar frigoríficos para levar e distribuir comida”, disse um dos seguidores.

Ainda de acordo com a Gulf News, a ideia poderá ser exportada para o Bahrain já em Junho. “É um grande acto de caridade que pode fazer as pessoas felizes e satisfeitas. Há o factor comida, mas há também uma dimensão espiritual, sobretudo durante o mês sagrado em que as pessoas estabelecem grandes actos de caridade”, explicou um cidadão do Bahrein ao jornal.

A Fotografia e a National Geographic (NG) andam de mãos dadas desde o nascimento da National Geographic Society, em 1888. Há vários anos que a revista desta sociedade norte-americana realiza o seu concurso de fotografia de viagem e 2015 não é excepção.

O National Geographic Traveler Photo Contest é um dos concursos mundiais de fotografia mais prestigiados e a 27ª edição, a deste ano, foi lançada a 7 de Abril.

Todos os anos, o concurso recebe milhares de fotografias de fotógrafos de todo o mundo que retratam desde os locais mais inóspitos, às tribos mais remotas ou à grande variedade da vida selvagem do planeta. Como já é habitual, o concurso deste ano inclui as categorias de Retrato de Viagem, Cenários, Sentido de Espaço, Momentos Espontâneos.

Veja aqui algumas das melhores fotos já submetidas a concurso.

National Geographic Traveler Photo Contest 2015