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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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O calor asfixiante da Índia

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Rui Laginha mudou em 1998 para o Parque das Nações, em Lisboa, e desde então se habituou a um “serviço de mordomia”, como o próprio contou à agência Lusa. “Não me preocupava com estas questões [de degradação do espaço público]. Quando via algum problema, no dia a seguir aparecia resolvido”, explicou.

Nos últimos anos, porém, as coisas mudaram. Tanto que decidiu, por sua conta a risco, começar a “fazer pequenas reparações”.

No Parque das Nações há problemas ao nível dos espaços verdes, da iluminação e do sistema de rega. Rui, um engenheiro de telecomunicações que faz parte do grupo informal “Pela Qualidade Urbana do Parque das Nações”, queixa-se da degradação do espaço público, que atribui à passagem da gestão da Parque Expo – criada em 1993 para a reconversão urbanística do agora denominado Parque das Nações – para as mãos da Câmara Municipal de Lisboa e da Junta de Freguesia do Parque das Nações, constituída há dois anos.

“Perante a passividade dos responsáveis”, revelou Rui Laginha, decidiu levar a cabo “acções muito simples” como pregar tábuas que estão levantadas ou reparar bancos de jardim. O cidadão resolveu utilizar a rede social Facebook para divulgar o que tinha feito e “teve muita aceitação” por parte dos outros moradores.

Rui Laginha revelou ainda ter tentado por duas vezes receber apoio institucional para as acções, mas não teve sorte. Por isso decidiu por sua “conta e risco” fazer as intervenções, que, assegura, “não põem em risco as pessoas nem o espaço público”.

Foto: Pedro Ribeiro Simões / Creative Commons

Poucos o sabem, mas 24% da superfície da terra é montanhosa, uma forma de relevo onde habita 10% da população mundial e onde nasce a maior parte dos grandes rios. Por serem locais de difícil acesso, muitas montanhas mantêm-se inalteradas ou são apenas visitadas sazonalmente, o que equivale a dizer que são locais belos e onde a natureza, muitas vezes, assume o seu mais pujante esplendor.

O agregador Cha Cha publicou uma lista de 11 montanhas deslumbrantes e inesquecíveis, a começar no Canadá, passando pelo Nepal e acabando no Evereste, que percorre China e Nepal.

Fique com a lista destas maravilhas e, mais importante, a prova da sua beleza.

 

Montanha: uma obra de arte da natureza

11.Evereste, China e Nepal

 

foto_1Ratazanas treinadas para detectar minas

 

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A floresta perdida da Amazónia

 

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A maior parte dos glaciares da região do Monte Evereste deverá desaparecer ou derreter quase na totalidade à medida que as temperaturas forem aumentando, em consequência das alterações climáticas, ao longo do século. A conclusão é de uma nova investigação internacional.

O estudo estima que cerca de 5.500 glaciares da região Indocuche – local do Monte Evereste e de outros dos maiores picos do mundo – podem ver o seu volume reduzido entre 70% a 99% até 2100, o que terá consequências severas para a agricultura e grande hídrica da região no sopé destes cumes.

“O sinal de alterações futuras nos glaciares da região é claro: perda de massa continua e acelerada é uma probabilidade, dado o aumento projecto das temperaturas”, indica Joseph Shea, hidrologista glaciar no Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado de Montanha no Nepal, e líder do estudo, cita o Guardian.

Outra das conclusões da investigação é que os glaciares localizados a altitudes mais baixas vão derreter mais rápido porque a isoterma de zero graus – a altitude mínima à qual a temperatura atinge um valor de zero graus Celsius – vai elevar-se à medida que as temperaturas do ar aumentam.

“A isoterma de zero graus varia entre os 3.200 metros em Janeiro e os 5.500 metros em Agosto. Com base nas medições históricas de temperatura e no aquecimento projectado para 2100, a isoterma pode aumentar entre 800 a 1.200 metros”, afirma o co-autor do estudo, Walter Immerzeel, da Universidade de Utrecht.

“Uma subida destas não vai apenas reduzir a acumulação de gelo nos glaciares como também vai expor mais de 90% da área actualmente coberta por glaciares ao derretimento nos meses mais quentes”, acrescenta.

A investigação foi publicada na The Cryosphere, a revista científica da Associação Europeia de Geociências.

Foto: zsozso68 / Creative Commons

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Algumas populações de corais estão já a produzir as variantes genéticas necessárias para tolerar águas oceânicas mais quentes e os humanos podem ajudar a espalhar estes genes. A conclusão é de um novo estudo da Universidade do Texas, do Instituto Australiano de Ciências Marinhas e da Universidade Estatal do Oregon.

A descoberta pode ter implicações para muitos recifes de coral que estão ameaçados pelo aquecimento global e, pela primeira vez, mostrou-se que misturar corais de diferentes latitudes pode ajudar à sobrevivência dos mesmos. As conclusões foram publicadas na revista científica Science.

Durante a investigação, os cientistas cruzaram corais nativos de águas mais quentes, como a Grande Barreia de Coral, na Austrália, com corais de latitudes mais frias. Os investigadores perceberam que as larvas de corais cujos parentes eram de águas mais a norte, onde as temperaturas eram 2°C mais quentes, tinham uma probabilidade dez vezes superior de sobreviver ao stress provocado pelo calor, em comparação com as larvas de coral de águas mais a sul e mais frias.

Através de ferramentas genómicas, os investigadores identificaram os processos biológicos responsáveis por esta tolerância e demonstraram que a tolerância ao calor pode evoluir rapidamente se existir variabilidade genética.

“A nossa investigação concluiu que os corais não têm de esperar por novas mutações para sobreviver em águas mais quentes. Evitar a sua extinção pode-se começar por cruzar corais de regiões diferentes para que as variantes genéticas se espalhem”, indica Mikhail Matz, professor de biologia na Universidade do Texas e um dos investigadores do estudo, cita o Phys.org. “As larvas de coral podem movimentar-se naturalmente através dos oceanos, mas os humanos também podem contribuir, ao relocar corais adultos”, acrescenta.

Nos últimos anos, um pouco por todo o globo, os recifes de coral têm sofrido danos devido ao aumento da temperatura das águas do mar. O branqueamento – um processo através do qual os corais morrem devido à perda de algas simbióticas de que se alimentam – tem estado ligado a águas mais quentes. Porém, alguns corais têm uma tolerância maior a temperaturas mais elevadas, embora até agora ainda não se percebesse porque uns se conseguiam adaptar e outros não.

Foto: utrophication&hypoxia / Creative Commons

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A Pequeno Editor lançou um livro que se planta depois de ler e que, nas palavras dos responsáveis da editora argentina, “devolve à natureza o que de ela retirou”. O livro-árvore tem uma mensagem que se sobrepõe à história nele contada e um final completamente invulgar. Para o leitor, qualquer que seja a idade, e para o próprio livro.

De acordo com o Jornalíssimo, já podem ser encontrados jacarandás hoje, na Argentina, que nasceram a partir do livro “Mi Papa Estuvo en la Selva” (O meu pai esteve na selva”, em português).

O livro, que narra a aventura real de um pai e de um filho na densa floresta equatorial, foi lançado em Março e contém sementes de jacarandá (uma árvore nativa da Argentina) escondidas no papel. Este, é reciclado, não contém ácidos e as suas ilustrações são impressas com tinta biodegradável.

Tudo foi pensado para que, ao plantar-se, o livro não prejudique o ambiente. Ainda assim, os interessados terão de encomendar o livro directamente da editora, uma vez que ele não está à venda. A ideia é que instituições educativas e comunitárias organizem iniciativas em torno dele – que o leiam, plantem, reguem e, por fim, o vejam crescer, lembrando-se da sua história.

 

Há muito que os hotéis de luxo se esforçam por criar piscinas artificiais infinitas, imitando a natureza – não há resorts das Maldivas, Bora Bora ou Tahiti que não as tenham. Mas nada se compara às piscinas naturais infinitas, como estas sete que lhe trazemos neste artigo.

Compilada pela Conde Nast Traveler, esta lista inclui maravilhas naturais da Turquia, Zâmbia ou até Portugal – a Caldeira Velha e a Poça da Ferraria, em São Miguel, Açores.

 

Veja a lista das piscinas e, abaixo, as fotografias.

1.Terraços Travertinos, Pamukkale, Turquia

Considerado Património Mundial da Humanidade, este local contém fontes termais que chegam aos 100ºC. A maior parte destas piscinas encontram-se protegidas e interditas ao pública – ainda assim, há algumas que podem ser utilizadas.

2.Piscina do Diabo, Victoria Falls, Zâmbia

Na Piscina do Diabo basta um passo em falso e podemos habilitarmo-nos a uma queda de 110 metros. A piscina encontra-se colada às quedas de água – no entanto uma parede de pedra debaixo da superfície protege os nadadores de uma possível tragédia.

3.Kuang Si Waterfall, Luang Prabang, Laos

As cascatas de Kuang Si são das mais impressionantes maravilhas de um país, já por si, beneficiado pela natureza, o Laos.

4.Piscina da Ferraria, São Miguel, Portugal

Há inúmeras piscinas naturais nos Açores, mas esta é uma das mais conhecidas e espectaculares. Conhece-a?

5.Top Ponds, Hot Springs, Villa Grove, Colorado

Depois de uma fácil caminhada, os visitantes chegam a esta piscina natural, um de três lagos com ligações entre eles e temperaturas que chegam aos 40ºC. Encontram-se todos rodeados de uma beleza natural incomporável.

6.Praia de Coogee, Sydney, Austrália

Sydney é uma das cidades com mais piscinas naturais ao longo da costa, mas a McIvors e Wylie Bths, na praia de Coogee são as mais belas.

7.Caldeira Velha, São Miguel, Açores

Estas termas geotérmicas estão escondidas no meio da floresta mas, ainda assim, fazem parte das várias maravilhas que os Açores dão a conhecer a todos os seus visitantes.

 

 

bicicletas_SAPO

A Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) vai criar uma rede de 1.200 bicicletas partilhadas, que serão distribuídas pela zona alta da cidade e pela frente ribeirinha, anunciou o presidente da empresa à Lusa.

“É um investimento de 1.200 bicicletas distribuídas por pouco mais de 100 postos de recolha e de colocação e que visa o fomento das mobilidades suaves, (…) que não são poluentes e que hoje em dia, por essa Europa fora, são perfeitamente habituais”, afirmou Luís Natal Marques, em declarações à agência Lusa.

Segundo o responsável, a EMEL está a preparar um caderno de encargos para a criação desta rede de bikesharing, pelo que espera “dentro de um ano e pouco tê-lo [ao projecto] na rua”.

“A ideia que há neste momento é que a colocação das bicicletas terá dois espaços definidos: um no planalto, e quando digo planalto da cidade estou a falar na zona mais alta da cidade, e depois na zona ribeirinha, e estou a falar na zona do Cais do Sodré, Terreiro do Paço e depois na zona um pouco mais oriental, no Parque das Nações”, especificou Luís Natal Marques.

Segundo o Plano de Actividades e Orçamento (da EMEL) para 2015, aprovado na semana passada pela Câmara Municipal, a rede de bicicletas terá um custo de cerca de €2 milhões.

O documento revela que para este ano a EMEL prevê um total de investimento de €24 milhões, dos quais €2,8 milhões dizem respeito à construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Campo das Cebolas, com 260 lugares.

Foto: slettvet / Creative Commons