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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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As cidades mundiais com o maior stress hídrico

O Nature Conservancy publicou recentemente uma base de dados global sobre mais de 500 cidades mundiais para determinar os níveis de stress hídrico. O stress hídrico ocorre quando a procura de água por habitante é superior à capacidade de oferta de um corpo hídrico.

Os dados, que foram compilados em estudo, baseiam-se na quantidade de água disponível para cada cidade e os resultados revelam como a globalização tem exacerbado os impactos das alterações climáticas no quotidiano.

Tóquio é a cidade que ocupa o primeiro lugar da lista. “Tóquio é uma pequena ilha que está a utilizar uma grande fracção da água pluvial como água para o abastecimento público”, indica Rob McDonald, cientista da Nature Conservancy, cita o Inhabitat. O cientista aponta que uma das soluções para estas cidades sob grande stress hídrico será a construção de infra-estruturas de dessalinização.

No global, o estudo concluiu que uma em quatro cidades mundiais está sob stress hídrico.

As 20 cidades com os maiores níveis de stress hídrico:

  1. Tóquio, Japão
  2. Nova Deli, Índia
  3. Cidade do México, México
  4. Xangai, China
  5. Pequim, China
  6. Calcutá, Índia
  7. Karachi, Paquistão
  8. Los Angeles, Estados Unidos
  9. Rio de Janeiro, Brasil
  10. Moscovo, Rússia
  11. Istambul, Turquia
  12. Shenzhen, China
  13. Chongqing, China
  14. Lima, Peru
  15. Londres, Inglaterra
  16. Wuhan, China
  17. Tianjin, China
  18. Chennai, Índia
  19. Bangalore, Índia
  20. Hyderabad, Índia

Foto:  TeresalaLoba / Creative Commons

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O planeta está rodeado num brilho verde misterioso que quase parece ter saído do último sucesso de bilheteira de ficção científica de Hollywood. Porém, este brilho verde é apenas a aurora boreal vista do espaço, mais especificamente a partir da Estação Espacial Internacional.

As fotografias foram tiradas por um dos astronautas a bordo da estação, que recorreu a uma lente de 50 milímetros, quando o posto espacial se encontrava aproximadamente a 233 milhas náuticas acima do sul da Austrália.

Entretanto, na Terra, o fotógrafo sul-coreano O Cul Kwon divulgou uma série de fotografias também espectaculares do fenómeno. A única diferença é que estas fotos retratam o fenómeno visto da Terra. Cul Kwon dedicou-se quase cinco anos a fotografar e a criar vídeos da aurora boreal a partir da Aurora Village, em Yellowknife, no Canadá, refere o Daily Mail.

Com uma paisagem geográfica plana e boas condições meteorológicas, esta aldeia do Canadá é o melhor local do mundo para se observar as luzes do norte.

Cul Kwon, que reside em Seoul, documenta a actividade solar há mais de 24 anos e é considerado um dos astro-fotógrafos mais reputados da Coreia do Sul.

17 Out, 2015

eL Seed

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O artista de rua franco-tunisino eL seed  tem um estilo único que ele cunhou como "calligraffiti," a combinação de caligrafia e graffiti.

Os seus murais, que adornavam as paredes em quase todos os continentes, incorporam caligrafia árabe tradicional e retratam fragmentos de poesia do Catar e frases em árabe .

O seu trabalho mais recente pode ser encontrado no seu livro Lost Walls, A Calligraffiti Journey Through Tunisia onde pintou 24 paredes em 4 semanas. Esta primeira  " parede perdida "que ele usou como uma tela era a casa dos seus avós que estava abandonada desde 1986. Foi uma forma de homenagear e trazer a vida de volta para um lugar tão especial.

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16 Out, 2015

A floresta

Você sabia que as sequóias mais velhas  têm entre 2.000 e 2.200 anos de idade?

Com a idade vem a sabedoria. Neste filme, O Redwood compartilha suas observações sobre a relação entre as pessoas e a natureza.

NIS Redwood

 

Nós usamos o planeta como ele foi colocado aqui apenas para nós, tendo mais do que precisamos.

No nosso ritmo atual de consumo, vamos precisar de duas Terras para nos sustentar em 2030.

Mas esta Terra é a única que temos. O impacto que temos sobre o meio ambiente hoje está a fazer uma grande diferença no mundo para as gerações futuras.

estamos a trabalhar em todo o mundo para ajudar a garantir um lugar melhor, mais saudável e limpo, para nossos filhos e os filhos dos nossos filhos.

Nós protegemos a pesca, florestas e áreas marinhas para fornecer a comida, água e ar limpos de que todos nós dependemos.

Dê o primeiro passo para proteger a natureza para as gerações atuais e futuras.

Escute O Redwood agora e partilhe a sua mensagem.

Antárctida começou a derreter 5.000 anos antes do que se pensava

A Antártida terá começado a derreter há 19 mil anos e não há 14 mil anos, como se pensava até agora. De acordo com um estudo liderado por Michael Weber, da Universidade de Colónia, Alemanha, o derretimento de gelo neste continente terá aumentado em oito períodos entre 20 mil e nove mil anos atrás.

Segundo Weber, este derretimento foi tão intenso há 14 mil anos que, em apenas 100 anos, o aumento do nível do mar chegou aos dois metros.

Estas descobertas foram feitas depois da análise de núcleos de sedimentos no Mar de Scotia. Os resultados são, de resto, a primeira prova clara de um derretimento dramático na Antárctida, combinando com as previsões do futuro da região.

Até agora, pensava-se que a camada de gelo na área era relativamente estável, sendo o seu declínio uniforme. O estudo, porém, muda esta percepção. “O registo dos sedimentos sugere um padrão diferente, mais episódico, e explica que as partes do gelo se tornaram instáveis durante o final da última glaciação”, explicou Weber.

“Um fluxo forte e incomum de água morna, em direcção à Antártica, pode ter provocado estes eventos. Os nossos modelos revelam ainda que o derretimento associado aumentou este fluxo, criando um feedback positivo. Esta  é uma receita perfeita para a elevação do nível do mar,” explicou Axel Timmermann, professor do Centro Internacional de Pesquisa do Pacífico da Universidade do Havai.

Foto:  NASA Goddard Photo and Video / Creative Commons

Descoberto no século XIX, o monte Roraima, na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, deixou os exploradores de então perplexos com a sua beleza. E a razão não é para menos. O local tem uma mística impressionante ao ponto de ter inspirar sir Arthur Conan Doyle a escrever “O Mundo Perdido”, obra lançada em 1912.

Em tempos, o monte era completamente inacessível. Hoje, porém, alguns milhares de montanhistas são autorizados a fazer o caminho de três dias pela savana, rios e cascatas, até aos penhascos escaláveis do Roraima.

A geografia e geologia do Roraima acabou por ser um forte aliado na manutenção milenar do local – ele pouco mudou desde a pré-história, apesar da descoberta humana. Com 2.800 metros de altitude, o Roraima é um dos símbolos da Venezuela e um local sagrado para a tribo Pemon.

“Era um sítio solitário e inabitável. Ainda gosto deles, mas agora está demasiado comercial”, explicou Felix Medina, um guia de 59 anos que há mais de uma década leva turistas até ao penhasco. “Por vezes é caótico”.

Hoje, cerca de 3.000 a 4.000 pessoas escalam o monte por ano – ainda há poucos anos eram apenas algumas centenas a fazê-lo. Por outro lado, existem hoje helicópteros que trazem visitantes mais ricos, sobretudo de países como o Japão.

 

 

Veja algumas fotos do Roraima – enquanto ele não fica alterado, infelizmente, pelo excesso de visitantes.

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«Por cada 100 jovens, quantos idosos existem no nosso país?». A pergunta faz parte do questionário da Pordata Kids, e destacamo-la porque hoje se celebra o Dia Internacional do Idoso. Se quiser desafiar os seus filhos (ou alunos) a encontrar mais factos sobre a população idosa, só tem de seguir o link da nova base de dados da FFMS: http://bit.ly/1QMqrSb


Para números mais detalhados, já sabe: a Pordata original tem uma secção com números qb sobre a população idosa - http://bit.ly/1KTjxae

Nos dias de hoje, onde o computador e a internet impera, pensamos no lápis como um objeto bastante simples e de baixa tecnologia. No entanto, a cadeia de produção do lápis envolve um complexo sistema, que vai desde a plantação de monoculturas de Pinheiros até à logística de distribuição e venda.
O vídeo usa o lápis como exemplo do ciclo de vida dos produtos, abordando, mesmo que de passagem, diversos temas da geografia. 

 

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Tempestade de areia em Teerão