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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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Plantas já podem gerar energia sustentável enquanto crescem

Uma start-up neerlandesa, a Plant-e, desenvolveu uma forma de utilizar as plantas como uma fonte contínua de energia limpa – apenas é necessário uma fonte de luz, dióxido de carbono, água e plantas.

Quando as plantas criam o seu próprio alimento através da fotossíntese, grande parte da matéria orgânica gerada é excretada para o solo através das raízes. Esta matéria é consumida pelos microorganismos que vivem no solo. Por sua vez, estes microorganismos libertam electrões, como bioproduto deste consumo. O sistema desta start-up consiste em colocar um eléctrodo perto do sistema radicular das plantas, que armazena esta energia desperdiçada e a converte em energia eléctrica, refere o Inhabitat.

O processo é semelhante às simples experiências escolares feitas com electricidade, que utilizam maçãs ou batatas para criar baterias. Contudo, este sistema tem a vantagem de não prejudicar as plantas, que continuam a crescer normalmente mesmo na presença dos eléctrodos, podendo ser, desta forma, uma constante fonte de energia, tanto de dia como de noite.

O sistema funciona melhor em terrenos húmidos ou alagados, como os campos de arroz, e não importa se a água a utilizar está poluída ou já foi utilizada. Este factor possibilita que áreas improprias para cultivo possam ser reaproveitadas como uma fonte energética. O sistema não requer a instalação de infra-estruturas elaboradas, o que pode permitir levar electricidade para regiões isoladas que não são servidas pela rede eléctrica.

Está já a ser testado nos Países Baixos um protótipo de telhado verde que utiliza esta tecnologia. Actualmente, a equipa da Plant-e consegue produzir energia suficiente para alimentar um telemóvel, mas o objectivo é que este método seja utilizado em breve para recolher uma maior quantidade de energia – a suficiente para alimentar uma casa.

 

Os ODS devem ser implementados por todos os países do mundo durante os próximos 15 anos, até 2030.

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Entre os dias 25 e 27 de setembro, mais de 150 líderes mundias estiveram na sede da ONU, em Nova York, para adotar formalmente uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. Esta agenda foi formada pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo durante os próximos 15 anos, até 2030.

 

Conheça quais são estes novos Objetivos Globais:

 

Objetivo 1: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares

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  • Globalmente, o número de pessoas vivendo em extrema pobreza diminuiu mais da metade; em 1990 eram 1,9 bilhão. Contudo, 836 milhões de pessoas ainda vivem na extrema pobreza: cerca de uma em cada cinco pessoas em regiões em desenvolvimento vive com menos de 1,25 dólar por dia.
  • O Sul da Ásia e a África Subsaariana são o lar da esmagadora maioria das pessoas vivendo em extrema pobreza.
  • Altos índices de pobreza são frequentemente encontrados em países pequenos, frágeis e afetados por conflitos.
  • Uma em cada quatro crianças abaixo dos cinco anos de idade no mundo possui altura inadequada para sua idade.

 

Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável

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  • Globalmente, a proporção de pessoas subnutridas em regiões em desenvolvimento caiu quase pela metade desde 1990, de 23,3% em 1990-1992 para 12,9% em 2014-2016. Mas, atualmente, uma em cada nove pessoas no mundo (795 milhões) ainda é subnutrida.
  • A vasta maioria das pessoas do mundo passando fome vive em países em desenvolvimento, onde 12,9% da população é subnutrida.
  • Ásia é o continente com a população que passa mais fome – dois terços do total. A porcentagem no Sul da Ásia caiu em anos recentes, mas, na Ásia Ocidental, ela aumentou levemente.
  • A África Subsaariana é a região com a mais alta prevalência (porcentagem da população) de fome. Lá, cerca de uma em cada quatro pessoas está subnutrida.
  • A má nutrição causa quase metade (45%) das mortes de crianças abaixo dos cinco anos de idade – 3,1 milhões de crianças anualmente.
  • Uma em cada quatro crianças do mundo sofre crescimento atrofiado. Em países em desenvolvimento, a proporção aumenta de uma para três.
    66 milhões de crianças em idade escolar primária vão às aulas passando fome, sendo 23 milhões apenas na África.
  • A agricultura é a maior empregadora única no mundo, provendo meios de vida para 40% da população global atual. Ela é a maior fonte de renda e trabalho para famílias pobres rurais.
    500 milhões de pequenas fazendas no mundo todo, a maioria ainda dependente de chuva, fornecem até 80% da comida consumida numa grande parte dos países em desenvolvimento. Investir em pequenos agricultores é um modo importante de aumentar a segurança alimentar e a nutrição para os mais pobres, bem como a produção de alimentos para mercados locais e globais.

 

Objetivo 3: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades

Saúde infantil

    • A cada dia, morrem 17 mil crianças a menos do que em 1990, porém mais de seis milhões decrianças ainda morrem a cada ano, antes do seu quinto aniversário.
    • Desde 2000, vacinas de sarampo preveniram aproximadamente 15,6 milhões de mortes.
    • Apesar do progresso global, uma crescente proporção das mortes de crianças acontece na África Subsaariana e no Sul da Ásia. Quatro de cada cinco mortes de crianças abaixo dos cinco anos de idade ocorrem nessas regiões.

Saúde Materna

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  • Globalmente, a mortalidade materna caiu quase 50% desde 1990.
  • Na Ásia Oriental, no Norte da África e no Sul da Ásia, a mortalidade materna diminuiu cerca de dois terços. Porém, a taxa de mortalidade materna – a proporção de mães que não sobrevivem ao nascimento do filho comparada com aquelas que sobrevivem – nas regiões em desenvolvimento ainda é 14 vezes mais alta do que nas regiões desenvolvidas.
  • Apenas metade das mulheres em regiões em desenvolvimento recebe a quantidade recomendada de assistência médica.

HIV/aids

  • Em 2014, havia 13,6 milhões de pessoas com acesso à terapia antirretroviral, um aumento em relação a apenas 800 mil em 2003.
  • Novas infecções por HIV em 2013 foram estimadas em 2,1 milhões, o que representa 38% a menos do que em 2001.
  • No final de 2013, estima-se que havia 35 milhões de pessoas vivendo com HIV.
  • No final de 2013, 240 mil novas crianças estavam infectadas com HIV.

 

Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos

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  • A matrícula na educação primária em países em desenvolvimento chegou a 91%, mas 57 milhões de crianças permanecem foram da escola.
  • Mais da metade das crianças que não se matricularam na escola vivem na África Subsaariana.
  • Estima-se que 50% das crianças fora da escola com idade escolar primária vivem em áreas afetadas por conflitos. Crianças das famílias mais pobres são quatro vezes mais propensas a estar fora da escola do que crianças de famílias mais ricas.
  • O mundo conquistou a igualdade na educação primária entre meninas e meninos, mas poucos países alcançaram essa meta em todos os níveis de educação.
  • Entre os jovens de 15 a 24 anos, a taxa de alfabetização melhorou globalmente, de 83% para 91% entre 1990 e 2015.

 

Objetivo 5: Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e meninas

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  • No Sul da Ásia, apenas 74 meninas foram matriculadas na escola primária para cada 100 meninos, em 1990. Em 2012, as taxas de matrícula foram as mesmas para meninas e para meninos.
  • Na África Subsaariana, Oceania e Ásia Ocidental, meninas ainda enfrentam barreiras para entrar tanto na escola primária quanto na escola secundária.
  • Mulheres na África do Norte ocupam menos de um a cada cinco empregos pagos em setores que não sejam a agricultura.
  • Em 46 países, as mulheres agora ocupam mais de 30% das cadeiras no parlamento nacional em pelo menos uma câmara.

 

Objetivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.

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  • Em 2015, 91% da população global está usando uma fonte de água potável aprimorada, comparado a 76% em 1990. Contudo, 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso a serviços de saneamento básico, como banheiros ou latrinas.
  • Diariamente, uma média de cinco mil crianças morre de doenças evitáveis relacionadas à água e saneamento.
  • A energia hidrelétrica é a fonte de energia renovável mais importante e mais amplamente usada. Em 2011, ela representava 16% do total da produção de eletricidade no mundo todo.
    Aproximadamente 70% de toda água disponível é usada para irrigação.
  • Enchentes são a causa de 15% de todas as mortes relacionadas a desastres naturais.

 

Objetivo 7: Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos

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  • 1,3 bilhão de pessoas – uma em cada cinco, globalmente – ainda não têm acesso à eletricidade moderna.
  • 3 bilhões de pessoas dependem de madeira, carvão, carvão vegetal ou dejetos animais para cozinhar e obter aquecimento.
  • A energia é o principal contribuinte para as mudanças climáticas, sendo responsável por cerca de 60% das emissões globais totais de gases do efeito estufa.
  • A energia de fontes renováveis – vento, água, solar, biomas e energia geotermal – é inexaurível e limpa. A energia renovável, atualmente, constitui 15% do conjunto global de energia.

 

Objetivo 8: Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos

ODS 8ODS 8
  • O desemprego global aumentou de 170 milhões em 2007 para cerca de 202 milhões em 2012, dentre eles, aproximadamente 75 milhões são mulheres ou homens jovens.
  • Aproximadamente 2,2 bilhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza e a erradicação do problema só é possível por meio de empregos bem pagos e estáveis.
  • 470 milhões de empregos são necessários mundialmente para a entrada de novas pessoas no mercado de trabalho entre 2016 e 2030.
  • Pequenas e médias empresas que se comprometem com o processamento industrial e com as indústrias manufatureiras são as mais decisivas para os primeiros estágios da industrialização e são geralmente as maiores geradores de emprego. São responsáveis por 90% dos negócios no mundo e contabilizam entre 50 a 60% dos empregos.

 

Objetivo 9: Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação

ODS 9ODS 9
  • Cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo em desenvolvimento têm dificuldades no acesso à eletricidade.
  • 2,5 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à saneamento básico e quase 800 milhões de pessoas não têm acesso à água.
  • Entre 1 a 1,5 milhão de pessoas não têm acesso a um serviço de telefone de qualidade.
  • Para muitos países africanos, principalmente os de baixo rendimento, os limites na infraestrutura afetam em cerca de 40% na produtividade das empresas.
  • A indústria manufatureira é importante para geração de empregos, somando aproximadamente 470 milhões dos empregos no mundo em 2009 – ou cerca de 16% da força de trabalho de 2,9 bilhões. Estima-se que existiam mais meio bilhão de empregos na área em 2013.
  • O efeito da multiplicação de trabalhos industrializados impactou a sociedade positivamente. Cada trabalho na indústria gera 2,2 empregos em outros setores.
  • Em países em desenvolvimento, apenas 30% da produção agrícola passa por processamento industrial. Em países desenvolvidos, 98% é processado. Isso sugere a existência de uma grande oportunidade para negócios na área agrícola em países em desenvolvimento.

 

Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles

ODS 10 ODS 10
    • Em média – e levando em consideração o tamanho das populações – a desigualdade de renda aumentou em 11% em países em desenvolvimento entre 1990 e 2010.
    • Uma maioria significativa de famílias – mais de 75% – estão vivendo em sociedades onde a renda é pior distribuída do que na década de 1990.
    • Crianças que fazem parte da camada de 20% mais pobres da população têm três vezes mais chances de morrer antes de completar seus cinco anos do que crianças mais ricas.
    • A proteção social foi significativamente ampliada globalmente. No entanto, pessoas com algum tipo de deficiência têm cinco vezes mais chances do que a média de ter despesas catastróficas com saúde.
    • Apesar do declínio na mortalidade materna na maioria dos países desenvolvidos, mulheres na área rural são três mais suscetíveis à morte no parto do que mulheres que vivem nos centros urbanos.

 

Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis

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  • Metade da humanidade – 3,5 bilhões de pessoas – vive nas cidades atualmente. Em 2030, quase 60% da população mundial viverá em áreas urbanas.
    828 milhões de pessoas vivem em favelas e o número continua aumentando.
  • As cidades no mundo ocupam somente 2% de espaço da Terra, mas usam 60 a 80% do consumo de energia e provocam 75% da emissão de carbono. A rápida urbanização está exercendo pressão sobre a oferta de água potável, de esgoto, do ambiente de vida e saúde pública. Mas a alta densidade dessas cidades pode gerar ganhos de eficiência e inovação tecnológica enquanto reduzem recursos e consumo de energia.
  • Cidades têm potencial de dissipar a distribuição de energia ou de otimizar sua eficiência por meio da redução do consumo e adoção de sistemas energéticos verdes. Rizhao, na China, por exemplo, transformou-se em uma cidade abastecida por energia solar. Em seus distritos centrais, 99% das famílias já usam aquecedores de água com energia solar.

 

Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

ODS 12ODS 12
  • 1,3 bilhão de toneladas de comida são desperdiçadas diariamente.
    Se as pessoas usassem lâmpadas de baixo consumo, o mundo economizaria 120 bilhões de dólares anualmente.
  • A população global deve chegar a 9,6 bilhões de pessoas até 2050; o equivalente a três planetas seriam necessários para prover os recursos naturais necessários para sustentar os estilos de vida atuais.
  • Mais de 1 bilhão de pessoas ainda não têm acesso à água potável.

 

Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos (*)

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  • As emissões de gases de efeito estufa oriundos da atividade humana estão levando a mudanças climáticas e continuam aumentando. Elas alcançaram atualmente seu maior nível da história. Emissões globais de dióxido de carbono aumentaram quase 50% desde 1990.
  • As concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso aumentaram a níveis sem precedentes nos últimos 800 mil anos. As concentrações de dióxido de carbono aumentaram em 40% desde os tempos pré-industriais, primeiramente por conta dos combustíveis fósseis e depois pelas emissões vindas do desmatamento do solo. O oceano absorveu cerca de 30% do dióxido de carbono antropogênico emitidos, tornando-se mais ácido.
  • Cada uma das últimas três décadas tem sido mais quente na superfície da Terra do que a anterior, desde 1850. No hemisfério Norte, o período entre 1983 e 2012 foi provavelmente o mais quente dos últimos 1.400 anos.
  • De 1880 a 2012, a temperatura média global aumentou 0,85ºC. Sem nenhuma ação, a média de temperatura mundial deve aumentar 3ºC até o final do século 21 – aumentando ainda mais em algumas áreas do mundo, incluindo nos trópicos e subtrópicos. As pessoas mais pobres e vulneráveis são as mais afetadas pelo aquecimento.
  • A média do nível do mar desde a metade do século 19 tem sido maior do que a média dos dois milênios anteriores. Entre 1901 e 2010, o nível global do mar aumentou 0,19 (0,17 a 0,21) metros.
  • De 1901 a 2010, o nível mundial do mar cresceu 19 centímetros com a expansão dos oceanos, devido ao aquecimento global e derretimento das geleiras. Desde 1979, o gelo do mar do Ártico diminuiu em cada década, com 1,07 milhões de km² de gelo perdido de dez em dez anos.
  • Ainda é possível limitar o aumento da temperatura global para 2ºC acima dos níveis pré-industriais, por meio de um conjunto de medidas tecnológicas e mudanças de comportamento.
  • Existem muitos caminhos atenuantes para alcançar a redução substancial de emissões para as próximas décadas, com chances superiores a 66%, se for limitado o aquecimento a 2ºC – a meta determinada pelos governos. No entanto, postergar até 2020 para as mitigações adicionais aumentará substancialmente os desafios tecnológicos, econômico, social e institucional associados para limitar o aquecimento no século 21 para menos de 2ºC relacionados a níveis pré-industriais.
(*) Reconhecendo que a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC] é o fórum internacional intergovernamental primário para negociar a resposta global à mudança do clima.

 

Objetivo 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável

ODS 14ODS 14
  • Os oceanos cobrem três-quartos da superfície da Terra, contém 97% da água do planeta e representam 99% da vida no planeta em termos de volume.
    Mundialmente, o valor de mercado dos recursos marinhos e costeiros e das indústrias é de 3 trilhões de dólares por ano ou cerca de 5% do PIB (produto interno bruto) global.
  • Mundialmente, os níveis de captura de peixes estão próximos da capacidade de produção dos oceanos, com 80 milhões de toneladas de peixes sendo pescados.
  • Oceanos contêm cerca de 200 mil espécies identificadas, mas os números na verdade deve ser de milhões.
  • Os oceanos absorvem cerca de 30% do dióxido de carbono produzido por humanos, amortecendo os impactos do aquecimento global.
  • Oceanos são a maior fonte de proteína do mundo, com mais de 3 bilhões de pessoas dependendo dos oceanos como fonte primária de alimentação.
  • Pesca marinha direta ou indiretamente emprega mais de 200 milhões de pessoas.
  • Subsídios para a pesca estão contribuindo para a rápida diminuição de várias espécies de peixes e estão impedindo esforços para salvar e restaurar a pesca mundial e empregos relacionados, causando redução de 50 bilhões de dólares em pesca nos oceanos por ano.
  • 40% dos oceanos do mundo são altamente afetados pelas atividades humanas, incluindo poluição, diminuição de pesca e perda de habitats costeiros.

 

Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade

ODS 15ODS 15
  • Treze milhões de hectares de florestas estão sendo perdidos a cada o ano.
  • Cerca de 1,6 bilhão de pessoas dependem das florestas para sua subsistência. Isso inclui 70 milhões de indígenas. Florestas são o lar de mais de 80% de todas as espécies de animais, plantas e insetos terrestres.
  • 2,6 bilhões de pessoas dependem diretamente da agricultura, mas 52% da terra usada para agricultura é afetada moderada ou severamente pela degradação do solo.
  • Anualmente, devido à seca e desertificação, 12 milhões de hectares são perdidos (23 hectares por minuto), espaço em que 20 milhões de toneladas de grãos poderiam ter crescido.
  • Das 8.300 raças animais conhecidas, 8% estão extintas e 22% estão sob risco de extinção.
    80% das pessoas vivendo em área rural em países em desenvolvimento dependem da medicina tradicional das plantas para ter cuidados com a saúde básica.

 

Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

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  • O número de refugiados registrados junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) era de 13 milhões em meados de 2014, há cerca de um ano.
  • Corrupção, suborno, roubo e evasão de impostos custam cerca de 1,26 trilhão para os países em desenvolvimento por ano.
  • A taxa de crianças que deixam a escola primária em países em conflito alcançou 50% em 2011, o que soma 28,5 milhões de crianças.

 

Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

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  • A Assistência Oficial ao Desenvolvimento (OAD) levantou aproximadamente 135 bilhões de dólares em 2014.
  • Em 2014, 79% dos produtos de países em desenvolvimento entraram no mercado “duty-free” de países desenvolvidos.
  • A dívida dos países em desenvolvimento continua estável, beirando 3% do rendimento de exportação.
  • O número de usuários da internet na África quase dobrou nos últimos quatro anos.
  • Em 2015, 95% da população mundial tem cobertura de sinal de celular.
  • 30% da juventude mundial é de nativos digitais, ativos online por pelo menos cinco anos.
  • A população mundial apresentou aumento do uso da internet de 6% em 2000 para 43% em 2015.
  • No entanto, mais de 4 bilhões de pessoas não usam Internet, e 90% delas são de países em desenvolvimento.

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As pessoas mais ricas do planeta são, por uma grande margem, os maiores contribuidores para as alterações climáticas, de acordo com o relatório Extreme Carbon Inequality (abre PDF), publicado pela Oxfam.

Segundo a confederação ligada à luta contra a pobreza, cerca de 10% da população mais rica do Planeta é responsável por 50% das emissões de gases com efeito de estufa. “A metade mais pobre da população mundial, cerca de 3,5 mil milhões de pessoas, é responsável por 10% do total de emissões atribuídas ao consumo individual. E vive nos países mais vulneráveis às alterações climáticas”, afirma o estudo.

O relatório continua: “Por outro lado, 50% destas emissões podem ser atribuídas ao 10% de pessoas mais ricas do mundo, que têm uma pegada carbónica 11 vezes maior que a metade pobre da população e 60 vezes maior que a franja os 10% maios pobres. E a pegada carbónica do 1% de população mais rica é 175 vezes maior que a da 10% mais pobre”.

O estudo avança ainda que, desde o falhanço da Cimeira do Clima de 2009, em Copenhaga, Dinamarca, o número de bilionários que tem interesses na indústria dos combustíveis fósseis subiu de 54 para 88 – e a sua fortuna de €188 mil milhões para €282 mil milhões.

Mas mesmo entre os mais ricos existem discrepâncias. Os ricos norte-americanos são responsáveis por mais emissões de carbono que os chineses. Mas é neste país asiático que está a chave do clima global. “Se a China e a Índia, especialmente estes dois países, não optarem por um caminho limpa para a prosperidade, então o mundo está realmente lixado (sic)”, conclui o Quartz.

Foto: epSos .de / Creative Commons

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O Google Sheep View

Projetar uma atração turística não é fácil. Há vários aspetos a ter em conta, incluindo a longevidade, custo e encanto para quem a vê ou visita. Se uma destas três características falhar, então pode concluir-se que o monumento é um falhanço.

Todas as atrações referidas neste post falharam num ou outro aspeto: há projetos que falharam nos três. Desde ilhas inabitadas, aeroportos por abrir, parques de diversão vazios ou hotéis às moscas, há de tudo um pouco.

 

Veja seis exemplos de atrações que dificilmente verão o dinheiro nelas investido ser recuperado.

 

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A portuguesa Sanindusa vai comercializar dois modelos de misturadoras de lavatório com cartucho cold open, um sistema que potencia a poupança de energia e de água, trazendo vantagens ambientais e económicas ao utilizador.

Com este sistema, o manípulo da torneira roda 90 graus, no sentido dos ponteiros do relógio, estando a rotação para o lado direito bloqueada. Quando a abertura da água se inicia na posição frontal, o equipamento evita o arranque desnecessário do esquentador ou o gasto de água quente do termoacumulador, o que se traduz numa economia de recursos.

Em misturadoras equipadas com cartuchos cold open, a abertura da água pode fazer-se em qualquer ponto de rotação do manípulo, contrariamente aos sistemas progressivos, em que a abertura se inicia obrigatoriamente na água fria passando progressivamente, com a rotação do manípulo, para água temperada e depois quente.

Para já, este sistema equipa os modelos de lavatório Torus e Icone, sendo que a misturadora Torus vem ainda munida de um limitador de caudal, dando hipótese, através de uma abertura faseada do manípulo, obter mais ou menos caudal. “Se atendermos ao facto de que o grande consumo de água, em habitações residenciais, está ligado ao uso de torneiras, chuveiros e autoclismos, este mecanismo vem permitir uma significativa poupança de recursos”, explica a marca em comunicado.

De acordo com a empresa de Aveiro, esta solução é mais eficiente e económica que à primeira vista pode passar despercebida mas, a longo prazo, será vantajosa e terá expressão nas faturas de eletriidade e de água dos consumidores.

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A cidade de Oslo, na Noruega, está a preparar a mais agressiva legislação anticarros do mundo, que a levará a proibir os automóveis de circularem no seu centro até 2020. “Queremos um centro sem carros”, explicou aos jornalistas Lan Marie Berg, negociadora do Partido Verde norueguês para este assunto.

Segundo o Autoblog, este plano é aceite pelos três principais partidos da câmara de Oslo – os verdes, trabalhistas e socialistas – e transformará a cidade na primeira a banir permanentemente os carros do seu centro, uma medida que tem sido tomada, em alguns dias e horas, por algumas cidades da Europa e Estados Unidos.

Com menos carros para transportar pessoas, os governantes querem encontrar formas alternativas de movimentar os cidadãos. Está prevista a construção de mais de 55 quilómetros de ciclovias até 2019, assim como a extensão da infraestrutura de transportes públicos da capital norueguesa.

Os elétricos, autocarros e outros veículos de transporte de pessoas continuarão a poder frequentar o centro da cidade, assim como carros conduzidos por pessoas com deficiência.

A capital pretende também tornar-se num paraíso para os carros elétricos que, na verdade, já circulam em números muito interessantes. O facto de a maioria da população proprietária de carros viver na área da Grande Oslo e, paralelamente, esta distar poucos quilómetros do centro da cidade, tem levado vários noruegueses a comprar um veículo elétrico.

A nível nacional, foi feita uma proposta para que, até 2025, perto de 100% dos novos carros vendidos serem elétricos. A proposta faz parte do plano para cortar as emissões de gases com efeito de estufa em 40%, nos próximos quinze anos, em relação aos dados de 1990.

Foto: Nicolò Lazzati / Creative Commons

Reprodução

Não são apenas os seres humanos que sofrem com a radiação nuclear. Quatro anos após o terramoto e o tsunami que atingiram a central nuclear de Fukushima, no Japão, as flores começaram a nascer completamente deformadas na região.

As flores deformadas chamaram a atenção de pesquisadores que atuam na área e as levaram para análise genética. De acordo com a pesquisa, diversos hectares de plantações — de arroz, um dos alimentos mais consumidos no Japão, por exemplo — estão contaminados.

E, segundo os pesquisadores, não são apenas as flores que nasceram com deformações. As regiões próximas do desastre registram com frequência a aparição de aves e insetos com mais asas do que o usual ou completamente deformados.

Após ser atingida pelo terramoto e pelo tsunami, a usina de Fukushima foi responsável pela libertação de uma enorme quantidade de material nuclear. Apesar da agilidade das autoridades, não foi possível evitar a contaminação de boa parte do solo local.

Há dezenas de metrópoles que poderiam concorrer para o título – pouco nobre – de cidade mais poluída do mundo: Pequim não sai das notícias no que toca à poluição atmosférica; Hong Kong é a mais recente preocupação global dos ambientalistas e Dacca, no Bangladesh, é absolutamente irrespirável.

No entanto, segundo o CityLab, a cidade mais poluída do mundo é Nova Deli, na Índia.  De ano para ano, as queixas dos moradores de Nova Deli aumentam e raros são os dias sem um manto de poluição e novoeiro.

Na verdade, argumenta, o nível de partículas PM2.5 em Deli – pequenas partículas tóxica e que causam doenças respiratórias graves – é o mais alto do mundo. Por isso, em Maio de 2014 um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu Nova Deli como a cidade mais poluída do Planeta.

Ainda de acordo com o CityLab, o ar da cidade é tão tóxico que uma recente visita de Barack Obama, presidente norte-americano, terá reduzido a sua esperança de vida em seis horas. Veja algumas das fotos da poluição de Deli – e veja como os seus 16 milhões de habitantes encaram o dia-a-dia.

Fotos: Manish Swarup  / Tsering Topgyal / Anindito Mukherjee / Adnan Abidi / Ahmad Masood / Saurabh Das / AP)

 

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