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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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Friedenau

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Berlim, Alemanha

52 ° 29'00 "N 13 ° 22'00" E

 

Friedenau é um bairro nos subúrbios do sudoeste de Berlim, Alemanha. As ruas e praças de Friedenau são dispostos num desenho urbano geométrico conhecida como a figura de Carstenn.

Este tipo de planta é caracterizada por uma estrada circular, que é dividida por uma via central.

 

 

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A produção de azeitona para azeite deverá ter atingido, em 2015, o terceiro maior registo dos últimos 75 anos, aproximando-se das 765.000 toneladas, de acordo com as previsões agrícolas Instituto Nacional de Estatística (INE). Este número revela também um aumento de 75% face à campanha anterior.

O INE adianta que estes resultados foram atingidos graças aos novos olivais intensivos de regadio instalados no sul do país, que permitiram ultrapassar a falta de chuva, prevendo-se a melhor campanha em cinco décadas.

O Alentejo aumentou a área de olival em mais de 13.000 hectares nos últimos dez anos com olivais intensivos, plantados com variedades muito mais produtivas e equipados com sistemas de rega.

Segundo a Lusa, as condições climatéricas de Janeiro, um mês que se caracterizou por ser extremamente quente e muito chuvoso, não tiveram impactos significativos nos trabalhos agrícolas.

“As sementeiras dos cereais de outono/inverno decorreram sem incidentes e estão praticamente concluídas, encontrando-se apenas por semear algumas áreas destinadas à cevada”, acrescenta o INE.

Para a aveia prevê-se um aumento da produtividade de 25%, face a 2015. Em geral, as temperaturas amenas deste Inverno permitiram boas germinações das searas de cereais de outono/inverno, que apresentam povoamentos homogéneos e bom desenvolvimento vegetativo, indicam as previsões agrícolas.

Foto: Rui Ornelas / Creative Commons

fadas_aENERGIA GEOTÉRMICA APERFEIÇOA CASA DE FADAS NORTE-AMERICANA

O mercado imobiliário norte-americano recebeu no início deste ano uma das suas mais intrigantes ofertas: uma moradia que imita as tradicionais casas de fadas, retirada de qualquer conto de Hans Christian Andersen ou irmão Grimm.

A casa foi terminada já em 2016, pode ser vista nas colinas de Ashland, no estado de Oregon, e remete-nos – toda ela – para a nossa infância. No entanto, ela é mais do que a união de uma casa de árvore e moradia moderna. Para além de vistas deslumbrantes para o monte Shasta, a casa de 825 metros quadrados fica numa propriedade rural rodeada de rios e com um clima moderado durante todo o ano – a região é também adorada pelos praticantes de birdwatching.

De acordo com o Inhabitat, a casa homenageia os povos indígenas norte-americanos e a sua comunhão com a natureza. A maioria dos materiais utilizados, como seria de esperar, podem ser encontrados naquela região. Por outro lado, a casa é aquecida e arrefecida pela energia geotérmica – a cereja em cima do bolo desta construção sustentável.

O andar de cima é composto por dois quartos – a suite tem um tecto de cedro e uma janela com vista para o vale, rico em biodiversidade; enquanto o segundo quarto possui também uma casa de banho com um amplo duche, onde se destacam os seixos naturais.

Um segundo edifício alberga uma piscina, aquecida pelo telhado de vidro que armazena o calor do sol. O único inconveniente é o preço: cerca de €7,4 milhões.

 

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A cidade de Hamburgo, a segunda maior da Alemanha, vai proibir a utilização de cápsulas de café e garrafas de água nos escritórios e instalações de serviços públicos, de acordo com o jornal francês Le Monde.

A nova legislação faz parte de um documento de 150 páginas chamado The Guide to Green Procurement – “O Guia para as Compra Ecológicas”, em português. O documento revela, em detalhe, as medidas amigas do ambiente que deverão entrar imediatamente em vigor em todos os serviços públicos de Hamburgo.

Entre as 150 regras estipuladas pelo documento está a proibição de todo o tipo de embalagens descartáveis, garrafas de cerveja, pratos e talheres de plástico. O documento elimina também a possibilidade destes serviços utilizarem produtos de limpeza à base de cloro, ambientadores poluidores, para além de implementar regras muito rígidas no que toca à iluminação e encorajar os trabalhadores a utilizarem os transportes públicos.

Segundo o Le Monde, todas estas medidas pretendem acabar com os gastos de dinheiro público em produtos ou acção que possam acabar por poluir a região. Desta forma, os habitantes de Hamburgo – os mais ricos da Alemanha – vão financiar uma revolução verde naquela cidade.

Ainda de acordo com o jornal francês, estas novas medidas só foram possíveis graças à forte presença regional do Partido Verde alemão. Recorde os primeiros resultados do projecto Building SPP, financiado pelo programa europeu Life+ e que pretende promover as compras públicas sustentáveis na Europa. Em Portugal, o projecto é coordenado pelo LNEG.

Foto: Joe Shlabotnik / Creative Commons

 

Principais formas de relevo: montanhas, planaltos, planícies e depressões.

O relevo é o resultado da ação das forças endógenas (agentes internos) e exógenas (agentes externos) que agiram e agem no decorrer dos anos e das eras geológicas. Essas forças são chamadas agentes do relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da Terra, são denominados agentes formadores internos (endógenos), como a tectónica, o vulcanismo e os abalos sísmicos. Quando ocorrem da atmosfera para a litosfera, isto é, na superfície, temos os agentes modeladores externos (exógenos) do relevo, como: as chuvas , o gelo, mares, rios, animais e vegetais e o próprio homem (ação antrópica) que altera (construindo e/ou reconstruindo e/ou destruindo) a superfície do planeta.
 
 

Meteorização 

A meteorização é um conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que atuam sobre as rochas provocando a sua desintegração ou decomposição.
A rocha decomposta transforma-se num material chamado manto, um resíduo que repousa sobre a rocha matriz, sem ter ainda se transformado em solo.
As rochas podem partir-se sem que se altere sua composição: é a desintegração física ou mecânica. Nos desertos, as variações de temperatura entre os dias e as noites chegam ao ponto de partir as rochas.
Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas pode congelar, se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação. A meteorização química acontece quando a água, ou as substâncias nela dissolvidas, reage com os componentes das rochas. Nesse processo, as rochas modificam sua estrutura química, sendo mais facilmente erodidas, com o material sendo levado pelos agentes de transporte (vento, chuva, rios).
O oxigénio que existe na água oxida os minerais que contêm ferro e forma sobre as rochas o que costumamos chamar de ferrugem. A ação da água sobre o granito, por exemplo, converte-o em quartzo e argilas.
 
A ação das águas das chuvas: quando as chuvas caem sobre a Terra, suas águas podem seguir três caminhos: evaporar-se, indo para a atmosfera; infiltrar-se no solo até aos lençois freáticos; e escorrer pela superfície da Terra, sob a forma de enxurradas e torrentes. São um dos mais eficazes agentes de erosão, muitas vezes causando deslizamentos.
 
 

Agentes internos

Tectónica

Os movimentos tectónicos resultam de pressões, vindas do interior da Terra e que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos e baixamentos. Os movimentos resultantes de pressão vertical são chamados epirogenéticos. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal são chamados orogenéticos.
O diastrofismo (distorção) caracteriza-se por movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo deformações nas rochas. Esse movimento pode ocorrer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese).
A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois requerem milhares de anos para que ocorram.
A orogénese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que dão origem às cordilheiras. Os Alpes e os Himalaias, entre outras, originam-se dos movimentos orogénicos. A orogénese também é responsável pelos terremotos e maremotos.

Vulcanismo

Chama-se vulcanismo às diversas formas pelas quais o magma do interior da Terra chega até à superfície. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas). Esses materiais acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a pressão gerada faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. O relevo vulcânico caracteriza-se pela rapidez com que se forma e com que pode ser destruído.
Localização dos vulcões: A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em duas áreas principais: Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas, onde se concentram 80% dos vulcões da superfície.
Outras localizações: América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e Cáucaso.

Abalos sísmicos ou terremotos

O terremoto ou sismo se ocorre devido aos movimentos convectivos que ocorrem na astenosfera. Esses movimentos forçam as placas tectônicas da litosfera (camada rochosa) movendo-as, como resultado as placas podem se chocar (formando bordas convergentes), se separar (formando bordas divergentes) ou deslizar (formando bordas transformantes). O terremoto é resultado do alívio da pressão que existe entre essas placas gerando, desta maneira, uma vibração. Essa vibração propaga-se através das rochas pelas ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde é gerado o sismo é designado por hipocentro ou foco enquanto que o epicentro é o ponto da superfície terrestre. Os sismógrafos são os aparelhos que detectam e medem as ondas sísmicas. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Mercalli Modificada, que mede os danos causados pelo sismo.

 

Agentes externos:

Os agentes externos modificam o relevo, estes são: as águas do mar, dos rios e das chuvas, o gelo, o vento e o homem, causando a erosão marinha, erosão fluvial, erosão pluvial, erosão glacial, erosão eólica e erosão antrópica.Eles agridem a superfície terrestre fazendo dela formatos e tamanhos diferentes.

Os glaciares

Em algumas zonas de clima muito frio, a neve não derrete durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa enorme massa de gelo se desloca, corre como um poderoso rio de gelo. Os glaciares realizam um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. Os sedimentos transportados pelos glaciares são chamados moreias.

Rios, os grandes construtores

A união de várias correntes acaba formando os rios, que são correntes de água com leito definido e vazão regular. A vazão pode sofrer mudanças ao longo do ano. Essas mudanças devem-se tanto a estiagens prolongadas quanto a cheias excecionais, às vezes com efeitos catastróficos sobre as populações e os campos.
Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso.
 
Ao lonfo do seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e modificação do relevo:
  • Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito;
  • Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões;
  • Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas.
Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até a foz em três porções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana: curso superior, equipara-se à juventude; o curso médio equivale à maturidade; e o curso inferior, à velhice.
Curso superior: O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de sedimentos é muito intenso. A força das águas escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando gargantas ou desfiladeiros.
Curso médio: No curso médio do rio, a inclinação se suaviza e as águas ficam mais tranquilas. Sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os sedimentos que não consegue transportar.
Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros. A sedimentação é um processo muito importante para a humanidade. Culturas antigas, como as do Egito, Mesopotânia e Índia, estão relacionadas com a fertilidade dos sedimentos depositados por rios.
Curso inferiror: O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos depositados.
A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.

Abrasão marinha

A ação das águas do mar
O que é? O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É um agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares e oceanos desgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: as ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando um trabalho de acumulação marinha.
A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente afastamento do paredão.
Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias. 
Ação das ondas
Quando a costa é formada por rochas de diferentes durezas, formam-se reentrâncias (baías ou enseadas) e saliências no lado escarpado, de acordo com a resistência dessas rochas à erosão marinha. A ação da água do mar pode transformar uma saliência rochosa do continente em uma ilhota costeira.
Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, esta pode unir-se ao continente, formando então um tômbolo. Caso um banco de areia se deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando uma praia ou enseada, poderá formar uma restinga e uma lagoa litoral.
As praias são depósitos de areia ou cascalho que se originam nas áreas abrigadas da costa, onde as correntes litorais exercem menos força. Quando o depósito de areia se acomoda paralelamente à costa, formam-se as barras ou bancos de areia.

Ação dos ventos

O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover partículas pequenas e próximas do solo. Estas pequenas partículas são chamadas de sedimentos. Ainda assim, ele transporta partículas finas a centenas de quilómetros de seu lugar de origem. A ação erosiva do vento, que atinge o ponto máximo nas zonas desérticas, secas e de vegetação escassa, também contribui para a destruição do relevo da Terra. O vento desprende as partículas soltas das rochas e vai polindo-as até transformá-las em grãos de areia.
 
A erosão eólica tem dois mecanismos diferentes:
A deflação, que é a ação direta do vento sobre as rochas, retirando delas as partículas soltas;
A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão, desgastando não só as rochas como as próprias partículas.
O trabalho de movimentação das pequenas particulas dá origem a novas formas de relevo ao depositá-las nas praias e nos desertos, onde pode formar grandes acumulações móveis conhecidas como dunas. São enormes montes de areia acumulada pelo vento e que mudam frequentemente de lugar.
As dunas são elevações móveis de areia, em forma de montes. Numa duna podem ser distinguidas duas partes: uma área de aclive suave ou barlavento, pela qual a areia é empurrada, e uma área de declive abrupto ou sotavento, por onde a areia rola ao cair.
As dunas deslocam-se a velocidades que podem ultrapassar 15 metros por ano. Quando o avanço das dunas ameaça as populações humanas ou a plantação, colocam-se obstáculos, tais como estacas, muros ou arbustos, para detê-las.
Os ventos atuam, em especial, no litoral e no deserto, agindo constantemente na formação e transformação do relevo, essa é denominada de erosão eólica, um exemplo comum são as dunas formadas parcialmente de sedimentos.

papel_SAPOPAPEL HIGIÉNICO, TOALHITAS OU BIDÉ: QUAL A FORMA MAIS SUSTENTÁVEL DE LIMPAR O RABO?

Há uma nova moda na higiene pessoal dos norte-americanos que está a preocupar os ambientalistas: como de bebés se tratassem, muitos adultos estão a utilizar toalhitas para limparem o rabo – e perdoem-nos o vernáculo, mas não há outra forma de o dizer.

De acordo com o Bloomberg, esta tendência começou há pelo menos uma década e está a ficar fora de controlo, à medida que cada vez mais toalhitas são enviadas pela sanita abaixo e encontradas nos esgotos das cidades norte-americanas, entupindo-os e causando milhões de dólares de prejuízos por ano para as entidades que os gerem.

“Há cada vez mais adultos a pensarem que se as toalhitas são boas para os bebés, também o são para eles”, explicou Vicent Sapienza, comissário-adjunto do Departamento de Protecção Ambiental de Nova Iorque. “As marcas podem dizer que elas devem ser enviadas pela sanita [porque se desfazem], mas elas acabam nos esgotos completamente intactos”.

Millennials gostam de toalhitas

Quando John Cook, director-executivo da Gawker Media, leu o artigo da Bloomberg, ficou chocado. “Normalmente, nunca utilizaria o Gawker para falar de adultos que utilizam toalhitas para limpar o seu rabo adulto”, admitiu. No entanto, uma pesquisa informal junto dos colaboradores do Gawker, uma redacção constituída sobretudo por jovem Millennials, revelou um “nível alarmante de utilizadores de toalhitas entre os futuros líderes do nosso país”.

E concluiu: “Se existe uma confusão entre o que é apropriado – e não apropriado – para limpar o nosso rabo numa geração emergente inteira, então estamos em sarilhos, amigos”, concluiu.

Ainda de acordo com as Bloomberg, o mercado norte-americano das toalhitas que se desfazem já vale €2,2 mil milhões e está a crescer todos os anos. Ou seja, há cada vez mais pessoas a trocarem o papel higiénico pelas toalhitas. Existe, inclusive, uma marca exclusiva para homens, a prova de que o mercado está a amadurecer.

A salvação no bidé

Segundo Umbra Frisk, especialista em conselhos ambientais do site Grist e responsável pela secção Ask Umbra (“Pergunte a Umbra”, em português), a cada vez maior utilização de toalhitas por adultos leva-nos, invariavelmente, para o caminho do… bidé.

“Se isto já não é uma escolha entre papel higiénico e um bidé, mas estamos a ver uma tendência [de crescimento] de toalhitas que, para além de custarem €0,25 cada uma mal se conseguem empurrar pela sanita, então, seriamente, devem comprar todos um bidé”, explica Umbra. “O bidé utiliza menos água que é utilizada para fabricar papel higiénico e sabe-se lá o que poupa quando comparado com aquelas toalhitas estúpidas para adultos”, continua.

“A sério” – reforça a sempre pragmática Umbra. “Se podem pagar €0,25 por uma toalhita, por que não pagar €1.000 por uma sanita Toto Washlet ou €5.400 por uma Numi. E o vosso rabo até fica mais limpo e suave”.

No final do artigo, Umbra deixa uma pergunta. “A sério, estou mesmo curiosa para saber a percentagem dos nossos leitores que utilizam toalhitas para adultos”.

Veredicto: bidé

Foto:  emdot / Creative Commons

 

in: Green Savers

 

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