Li um post do Blogue ATS sobre a sessão de lançamento do barómetro da sustentabilidade, em que se referia a intervenção do Ministro do Ambiente na sessão, e chamou-me a atenção um repto que ele terá “lançado ao grupo SONAE para que se faça uma análise cuidada da pegada ecológica dos seus produtos e cadeias logísticas, e se disponibilize esta informação ao consumidor”.
Pareceu-me uma ideia interessante para um trabalho...
Cada vez mais se tem consciência de que é importante combater as demências.
E aqui está, se não uma boa forma, pelo menos é uma forma inovadora de o fazer.
Empreendedores espanhóis criaram uma app destinada a doentes com alzheimer. Através desta aplicação os utilizadores conseguem retardar a degradação da sua memória em três anos.
Vencedora da edição espanhola do concurso internacional Chivas The Venture e finalista da final internacional que se realizou em Nova Iorque, a startup espanhola AlzhUp apresentou uma app que através de uma terapia validada pela Universidade de Salamanca consegue revitalizar o cérebro de doentes com Alzheimer.
A terapia consiste numa série de exercícios de motivação, aeróbica, de memória, cálculo e relaxamento que trabalham diferentes zonas do cérebro. Usar esta aplicação é muito fácil: basta o paciente conectar-se através do telemóvel para aceder aos exercícios.
Na app pode incluir-se um banco de recordações pessoais, com vídeos, áudio e até odores.
Em 1988, a Wells Fargo instalou uma caixa multibanco na Estação de McMurdo, na Antártida, cuja população varia entre os 250 e os 1000 habitantes, dependendo da estação do ano.
Tal como noutras pequenas comunidades, o comércio é fulcral em McMurdo – existem cafés, mercearias, bares e um posto dos correios, e o dinheiro é trocada entre esta economia fechada. Alguns sítios apenas aceitam dinheiro em papel, outros têm mínimos de cartão de crédito que são difíceis de atingir quando são apenas precisam alguns produtos.
Segundo o porta-voz da Wells Fargo, Kristopher Dahl, a empresa forma o staff de McMurdo para fazer pequenas reparações à máquina; existe também uma segunda máquina de multibanco que pode ser "canibalizada" pelas suas partes. “A cada dois anos, ambas as máquinas são abertas e é-lhes colocada a tecnologia mais atual”, explica Dahl.
Os comerciais responsáveis por este trabalho passam por um exame físico e outro psicológico para saber se estão equipados para lidar com o clima da Antárctida, em caso de terem de ficar retidos.
A máquina tem apenas notas americanas – o staff pode trocar o dinheiro na base de Scott, a 3,2 quilómetros de distância. Não existe dólar da Antártida, apesar da Antarctida Overseas Exchange Office produzir notas coletáveis que vendem ou compram o seu valor fácil até que este dinheiro, digamos, falso, expire.
Quem disse que a Antártida não tem moeda?
E se alguém tiver recursos financeiros suficientemente abastados para perder a cabeça e levantar todo o dinheiro, arruinando a economia de um continente inteiro? “Isso seria interessante, mas por razões de segurança não podemos partilhar quanto dinheiro está na máquina”, concluiu, ao Mental Floss, o porta-voz da Wells Fargo. Mas quem o faria?
Criamos tanto lixo, hoje em dia, que não seria surpreendente se as futuras gerações acreditassem que, na verdade, os Homens do século XX e XXI foram adoradores de resíduos. É esta a ideia por trás do projeto Templo do Lixo, da Salzig Design.
A empresa de design criou esta estrutura temporária em Roterdão, Holanda, em 2007 – fez parte da edição desse ano do Follydock Festival – tendo como base cerca de 100 toneladas de garrafas de plástico pressionadas e transformadas em fardos.
Apesar do carácter temporário e simbólico da estrutura, ela acabou por criar uma tendência na construção de grandes infra-estruturas a partir do lixo. Dois anos depois, o ecologista britânico David de Rothschild criou o Plastiki, primeiro cataramã feito de plástico reciclado do mundo – um veleiro de 20 metros construído com 12.000 garrafas de plástico usadas.
Ao contrário dos restantes projetos, o Templo do Lixo já não existe. No entanto, e à medida que a tendência de criar infra-estruturas continua – das pequenas às mais complexas – não nos deveremos surpreender se, em breve, virmos novos projetos feitos com resíduos.
Várias casas de três regiões italianas quase abandonadas estão à venda por €1 – um preço inferior ao de um “espresso”. Segundo o Daily Mail, quem investir em cada uma das dezenas de casas terá de guardar €25.000 para as renovar. Anda assim, avança o jornal, esta é uma excelente aposta para quem gostar do ar da montanha.
Situadas em Gangi, na Sicília, Carrega Ligure (Piemonte) e Lecce nei Marsi (Abruzzi), muitas das casas estão, inclusive, em risco de desabar, se não forem renovadas. A localização de cada aldeia é fantástica para quem gosta da vida do campo, mas não deve esperar palácios renascentistas: são casa que foram abandonadas há muito.
Todas as aldeias serão em breve lugares fantasma, dizimados pelos desastres naturais e falta de emprego. O autarca de Gangi, na Sicília, está tão desesperado em salvar a sua aldeia que até oferece casas de borla.
Estas casas, denominadas, pagliarole, são edifícios em pedra de dois andares, com 300 metros quadrados e que foram construídos no século XIX – em baixo viviam os animais, em cima a família.
Apesar da sua longa história que data de há 900 anos, Gangi está em risco de desaparecer. “Desde o início do século XX que mais de 9.000 pessoas emigraram para a Argentina”, explicou o mayor da aldeia, Giuseppe Ferrarello. “Quero repovoá-la e vou fazê-lo, custe o que custar”.
Na região de Carrega Ligure, as casas espalham-se em cinco vales de 11 montanhas, a cerca de 1.600 metros de altura. A aldeia data do século XXI e prosperou na idade média, como rota comercial e casa de monges e eremitas. Uma das aldeias é Reneuzzi, que se encontra desabitada desde os anos 70, depois de os seus habitantes se fartarem dos Invernos rigorosos e condições de vida difíceis. “Aqui encontram paz, vistas deslumbrantes e zero de poluição”, explica o autarca, Guido Gozzano.
Lecce nei Marsi, por seu lado, fica no meio da floresta e foi terra de agricultores, mineiros e até de bandidos. Quando um sismo assolou a região, em 1915, muitos fugiram, ditando o início do fim. “Quero evitar que o centro histórico caia. Não há fundos públicos para manutenção e gostaria que os casais jovens regressassem”, confessou o autarca, Gianluxa de Angelis. Lecce Nei Marsi faz parte do Parque Natural de Abruzzi e encontra-se rodeada de uma floresta com 600 anos, que poderá em breve ser Património Mundial da Humanidade.
Tendo em conta a distância em relação à linha de costa onde operam as embarcações, a pesca pode classificar-se da seguinte forma: pesca local, pesca costeira e pesca de largo.
A primeira é a mais relevante no nosso país. Em relação às técnicas mais utilizadas, em Portugal destaca-se a pesca polivalente, a pesca do cerco e a pesca do arrasto.
Fatores que condicionam a pesca em Portugal A importância económica da pesca é pequena. Há pouca população empregada neste setor e o contributo dele para o PIB é reduzido.
Há fatores naturais e humanos que condicionam a pesca:
Estreita Plataforma continental;
Upwelling;
Regulamentação criada pela UE;
Características da frota, dos equipamentos e da mão de obra.
Shivaji Nagar No: 1 e Não: 2 são dois bairros densamente povoados em Mumbai, na Índia.
A área é o lar de mais de 200.000 habitantes, principalmente imigrantes de Uttar Pradesh e Bihar (localizados no Leste e Norte da Índia, respetivamente), bem como do Bangladesh, que têm vindo para Mumbai em busca de uma vida melhor.
A grande maioria das casas aqui não tem saneamento, água canalizada, banheiras, sanita.
Há mais de 100 anos, o soviético Sergey Prokudin-Gorsky percorreu a Rússia de comboio com uma câmara escura móvel para tirar fotografias do país, a pedido do czar Nicolau II. Este período decorreu entre 1909 e 1915e, 100 anos depois de o projeto estar concluído, a Coleção Prokudin-Gorsky relembrou algumas destas fotos, como forma de celebrar esta viagem histórica.
Munido de um acesso a todas as áreas do país, Prokudin-Gorsky retratou a vida dos cidadãos soviéticos daquela era. Não se sabe ao certo que aparelho Prokudin-Gorsky utilizou ou qual a sua aparência porque, ironicamente, os desenhos ou imagens não sobreviveram, mas esta poderia ter três lentes em cima de uma outra. Os três filtros eram de tinta vermelha, verde e azul e as imagens capturadas num longo prato de vidro.
Se é verdade que a fotografia evoluiu hoje para um futuro inimaginável para o fotógrafo oficial do czar, não é menos verdadeiro que as fotos de então, tal como as vemos hoje, tinham uma qualidade excecional para a época.
Nascido em Murom em 1863, Prokudin-Gorsky foi educado como químico e estudo com alguns dos mais importantes cientistas de São Petersburgo, Berlim e Paris. Cresceu com a paixão pela fotografia e desenvolveu uma técnica pessoal de produção de imagens a cor. Depois da revolução russa, em 1917, deixou o país por Paris, onde morreu em 1944.
A Colacção Prokudin-Gorsky tem mais de 2.607 imagens e foi comprada pela Livraria do Congresso norte-americano, em 1948, por €7.000 – €70.000 na moeda atual.
A exploração madeireira ilegal e a “máfia da madeira” produziram já um efeito devastador nas pessoas, vida selvagem e no clima do Paquistão. Mas os paquistaneses não estão dispostos a dar essa destruição como certa. Um grupo de paquistaneses estabeleceu em 2012 o recorde mundial para um abraço de árvore e um soldado plantou mais de 20.000 árvores num só dia.
Agora, escreve o TreeHugger, a província de Khyber Pakhtunkwa, no norte do Paquistão, vai pôr em marcha um enorme plano de reflorestação. O objetivo é plantar cerca de mil milhões de árvores naquela província ao longo dos próximos quatro anos. O projeto terá um custo de €134,6 milhões.
Ainda não é conhecida a maneira como o projecto vai ser implementado, mas espera-se que o governo de Khyber Pakhtunkwa opte por florestas de grande biodiversidade e não por monoculturas de árvores.
Se uma árvore cai numa floresta e ninguém está por perto para ouvi-lo, faz um som?
Sim - e as repercussões são sentidas para as gerações vindouras.
Ouça "The Rainforest", um dos mais audaciosos filmes da Conservação Internacional "Natureza está falando".
Em agosto, enquanto a atenção do mundo estava centrada sobre o Brasil para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, os nossos olhos estavam sobre o Brasil por um motivo diferente - a maior floresta tropical do mundo e um dos nossos sistemas de suporte de vida mais vitais, a Amazónia.
Infelizmente, ela está sob ameaça.
O desmatamento está em ascensão. Em 2015, uma área de floresta quase com o dobro do tamanho do Grand Canyon foi perdida, só em Amazónia brasileira. Isso é simplesmente inaceitável.
Como a voz de "The Rainforest", o ator Kevin Spacey ajuda a conduzir para casa a importância e fragilidade de um dos segredos mais bem guardados da natureza – as florestas “guardam” pelo menos 30% da solução para as mudanças climáticas.
Se perdermos nossas florestas, perdemos o nosso clima e nós os seres humanos perdemos – ponto!!
Mas vamos deixar "The Rainforest" ter a palavra final:
"Os seres humanos “fazerem” ar ... isso vai ser divertido de assistir."