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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

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LATAS GANHAM NOVA VIDA COMO BORBOLETAS

 

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Um lugar perdido no mundo 

 

 

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A denúncia é feita pela Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, que alerta para o facto de estarem a ser feitas continuamente descargas ilegais na Ribeira da Boa Água, afluente do Rio Almonda, sem intervenção por parte das autoridades.

 

A situação é conhecida localmente no concelho de Torres Novas, com várias denúncias registadas desde o ano passado, que levaram a acções de fiscalização por parte do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Todas estas entidades detectaram problemas graves de poluição no Ribeiro do Serradinho e na Ribeira da Boa Água, afluente do Rio Almonda, no concelho de Torres Novas, mas até hoje a situação continua por resolver.

Alegadamente, a empresa Fabrióleo é apontada como a responsável pelas descargas ilegais de águas residuais, provocando segundo a Quercus “forte contaminação do Ribeiro do Serradinho com efeitos na degradação da qualidade da água das linhas de água a jusante da unidade fabril, nomeadamente da Ribeira da Boa Água até ao Rio Almonda.” O uso destas linhas de água está assim a ficar comprometida para a agricultura, para além das consequências negativas no ambiente e na saúde da população torrejana.

Em Setembro de 2015, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu um Mandado à Fabrióleo, que determinou a suspensão imediata da licença de descarga e a proibição de descargas na linha de água. No entanto, as descargas continuaram. Na mesma altura foi também levantado um Auto de Embargo devido a obras realizadas em domínio hídrico e destinadas à ampliação da ETAR da unidade fabril, sem que existisse licença de construção. A Quercus avança que “as obras continuaram em crime de desobediência e houve participação ao Ministério Público, contudo a situação continua por regularizar.”

No local é neste momento visível “águas oleosas estagnadas, de cor alaranjada, a jusante da ETAR da Fabrióleo, enquanto que a montante do terreno da empresa a linha de água encontrava-se sem quaisquer vestígios de descargas de efluentes.”

Para a Quercus, as “entidades públicas têm adiado a tomada de decisões firmes”, apelando assim ao Governo, nomeadamente ao Ministério do Ambiente, ao Ministério da Economia e ao Município de Torres Novas, que sejam tomadas medidas urgentes para resolver esta situação.

Paralelamente, a associação ambiental associa-se também à petição pública “Salvemos a Ribeira da Boa Água”, criada pelas populações locais. 

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Mais de 300 espécies de mamíferos, desde chimpanzés, hipopótamos e morcegos, estão a ser comidas até à extinção pelo Homem, de acordo com um estudo internacional agora lançado sobre o comércio de carne de animais selvagens.

 

O comércio de carne de animais selvagens é pratica comum antiga para populações rurais espalhadas pelo mundo. Mas à medida que as malhas do desenvolvimento se apoderam destas zonas, a carne destes animais está a deixar de ser um meio de sobrevivência, para ser visto como um negócio lucrativo, deixando a pouco e pouco estes locais desprovidos de toda e qualquer vida selvagem.

estudo agora publicado na revista Royal Society Open Science alerta exactamente para esta realidade: se não forem tomadas medidas urgentes para contrariar esta situação, a extinção de algumas destas espécies levará ao colapso do sistema que suporta a alimentação destas populações.

Os investigadores guiaram-se pela “lista negra” da International Union for Conservation of Nature’s (IUCN) para identificarem quais as espécies em vias de extinção, como consequência da caça para alimentação. Pelo cruzamento de dados, descobriram que 301 espécies, ou seja 7% de todos os mamíferos terrestres avaliados pela IUCN e cerca de um quarto dos mamíferos em vias de extinção, estão em perigo.

“Há uma imensidão de coisas ruins que afectam a vida selvagem, actualmente. A degradação e perda de vida selvagem sobressaem, mas temos também de prestar atenção ao colossal impacto que a caça de carne de animais selvagens provoca no ambiente”, esclarece David Macdonald, responsável por esta equipa de investigação, ao The Guardian.

“O número de caçadores envolvidos neste esquema aumentou, e a penetração das redes rodoviárias para os lugares mais remotos é tal que se torna impossível controlar. O que antes era apenas um coelho na panela de uma família na zona, torna-se agora algo comercialmente apetecível. Nos Camarões, só para dar um exemplo, ao amanhecer é possível ver uma imensa fila de táxis saindo para as áreas mais remotas destes locais, para regressarem ao fim do dia carregadas de carne de animais selvagens, para vender na cidade mais próxima”, alerta David.

É bastante difícil contabilizar a verdadeira dimensão global do comércio de carne de animais selvagens. Números de 2011, do Center for International Forestry Research, estimavam que perto de 6 milhões de toneladas de animais eram “recolhidas” todos os anos. Outro estudo indicava ainda que perto de 89 mil toneladas de carne, com um custo aproximado de $200m, eram retiradas todos os anos da selva da Amazónia. Esta carne é traficada para o exterior, com umas impressionantes 260 toneladas de carne a serem apreendidas todos os anos, apenas no aeroporto de Charles de Gaulle, em Paris.

Foto: Carl de Souza/AFP

 

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Um oásis peruano

 

AS HORTAS URBANAS ESTÃO A MUDAR A 1

PAISAGEM DOS TELHADOS DE BASILEIA, NA SUÍÇA

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Até dia 7 de Novembro, o cometa Halley estará na órbita da Terra, deixando à sua passagem um rasto de estrelas. O fenómeno é observável a partir de vários pontos do planeta.

 

Em meados do mês o Instituto de Meteorologia britânico afirmou ter observado cerca de 20 meteoros por hora, as Oriónidas, nome porque são conhecidos os meteoros que têm origem na constelação Orion, uma das mais visíveis e reconhecíveis.

A facilidade de observar o fenómeno depende, porém, das condições atmosféricas, por isso se em Portugal o céu se mantiver com nuvens não teremos muita sorte.

O cometa Halley aproximou-se da Terra no início deste mês e continuará pelas imediações do nosso planeta até dia 7 de Novembro.

Foto: Joe Randall

HOMEM DE GOUVEIA LUSA

Homem de Gouveia - Lusa

 

Uma enorme mancha negra junto à costa da Madeira levou os Bombeiros Municipais da Calheta a pensar tratar-se de um derrame de crude. Mas as autoridades já vieram esclarecer que o que se observa no mar e zona costeira da ilha são depósitos das cinzas dos incêndios do Verão.

 

Entre as freguesias do Estreito da Calheta e o Jardim do Mar, o cenário natural pintou-se de negro, de tal forma que bombeiros e autoridades marítimas ocorreram ao local para tomar nota da ocorrência. O que num primeiro olhar pareceu aos bombeiros municipais sinais de derrame de crude, mais tarde foi identificado como uma quantidade impressionante de cinzas resultantes dos incêndios que devastaram a ilha em Agosto.

Segundo Felix Marques, comandante da Zona Marítima da Madeira, os resíduos encontrados no terreno são compostos de cinzas e material inerte que as chuvas dos últimos dias arrastaram das terras altas para a zona costeira.

A autoridade marítima regional salientou que não existem quaisquer riscos de contaminação, devido à natureza dos materiais. O comandante Félix Marques referiu ainda que toda a costa sul da Madeira foi invadida por estes resíduos.

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Rui Silva/ASPRESS

 

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O aumento das áreas de eucaliptal e os incêndios estão a ter um efeito devastador na produção de mel certificado na Serra da Lousã. Do ano passado para este ano baixou de 27 toneladas para 11.

 

Cooperativa Lousamel está preocupada com o rumo que as coisas estão a tomar. A redução das manchas de urze, entre outras espécies melíferas, provocada pelos fogos florestais é apenas um dos factores que está a ameaçar a produção de mel na serra da Lousã. As alterações climáticas também têm sido fonte de problemas, levando à desregulação da actividade das colmeias

O aumento das áreas de eucalipto é o outro principal factor de quebra da produção. Segundo António Carvalho, da Lousamel, nos últimos anos, na sequência da liberalização do seu cultivo tem-se verificado a “plantação massiva” de eucaliptos. Como resultado as abelhas “cada vez têm menos onde ir buscar néctar”, alerta o representante daquela cooperativa.

A região do mel DOP Serra da Lousã abrange os municípios de Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Vila Nova de Poiares, nos distritos de Coimbra e Leiria.

Foto: John Fisher / Creative Commons 

SÓ É PRECISO IMAGINAÇÃO: CHINÊS CONSTRÓI CARRO ELÉTRICO DE MADEIRA

 
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Liu Fulong é um carpinteiro chinês, que resolveu gastar o seu tempo e imaginação ao longo de quatro meses, para construir um carro eléctrico inteiramente em madeira.

 

O carro foi concebido para ser uma espécie de veículo de guerra, sendo blindado e equipado com vários mísseis falsos dos lados e no tejadilho. A construção do carro custou cerca de €2.600 ao carpinteiro chinês.

O veículo mede 2,4 metros de comprimento por 1,2 metros de largura, com um peso de cerca de 350 quilos. O carro eléctrico pode atingir velocidades de 50 km/h. Para além de ser eléctrico e todo construído em madeira, o carro está equipado com buzina, espelhos, luzes e até um radar, bem como vários pneus suplentes, escreve o Inhabitat.

Fulong vive em Shengyanhg, no noroeste da China, e não tem qualquer tipo de formação no ramo da construção automóvel. O carpinteiro já construiu um outro veículo eléctrico também em madeira, que levou três meses a ser produzido e atinge velocidades na ordem dos 30 km/h.

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