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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

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Louis Masai Michel é um artista urbano que pinta murais para alertar para o problema do colapso mundial das colónias de abelhas. A morar em Londres, Masai Michel começou a pintar paredes com imagens alusivas ao distúrbio do colapso das colónias de abelhas no último ano um pouco por toda a capital inglesa.

 

O artista transformou o que começaram por ser intervenções artísticas pontuais num projecto de conservação da espécie: #SavetheBees. Com a ajuda de Jim Vision, outro artista, Masai Michel intensificou as suas intervenções artísticas e começou a pintar abelhas de todos os tamanhos, desde abelhas meticulosamente detalhadas a enxames. Juntamente com as abelhas, Masai Michel escreve frases que alertam para os perigos de permitir que as populações de abelhas diminuam drasticamente e acabem por se extinguir.

A popularidade crescente das suas intervenções permitiu já a Masai Michel levar as suas abelhas a outras cidades britânicas bem como norte-americanas e europeias.

Veja algumas das intervenções de Louis Masai Michel.

 

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No bairro de Cazucá, na capital colombiana, Bogotá, foi construído um centro comunitário a partir de mais de 40.000 garrafas de plástico recicladas. Construído pela Fundação Nukanti, o centro oferece espaço para várias actividades que facilitam a inserção social de grupos vulneráveis, como as mulheres, crianças e jovens afectados pela pobreza extrema, conflitos e violência.

 

A comunidade de Cazucá alberga cerca de 70.000 pessoas e é conhecida pela pobreza extrema e acessos deficitários aos serviços públicos. De maneira a minimizar estes problemas, a Fundação Nukanti, em parceria com a Green Hope da Colômbia e a Stakey Hearing Foundation, construiu este centro que não só oferece um espaço seguro para as crianças, mulheres e jovens com problemas como também educa a comunidade para as técnicas de construção sustentáveis.

A construção do centro demorou cerca de dois anos e recorreu a mão-de-obra local. Há ainda painéis solares que gerem electricidade para o centro.

 

Cientistas criam plástico capaz de se regenerar

Todos conhecemos o que os perigos do plástico e a sua incapacidade de desaparecer rapidamente da terra – cerca de 450 anos, estima-se -, mas um grupo de investigadores dos Estados Unidos está a trabalhar num método de regenerar este material.

 

Inspirado no sistema circulatório dos animais, este novo tipo de plástico consegue preencher grandes rachas e buracos, fazendo crescer para corrigir estas falhas. O estudo, que foi publicado na revista Science, avança que a existência deste tipo de materiais capazes de se autorreparar será um avanço não só para os bens comerciais – este plástico seria ideal para um para-choques de um carro, por exemplo – ou para produtos de difícil conserto ou substituição.

“Desenvolvemos um sistema de reparação num material sintético, ou seja, não vivo, de forma semelhante ao que vemos em algumas espécies”, explicou Jeffry Moore, um dos investigadores.

Este plástico foi buscar a sua inspiração ao sistema circulatório dos animais. “O sistema vascular permite o transporte de uma grande quantidade de agentes curadores. Mas ele também permite múltiplas reparações, caso a superfície sofra danos várias vezes”, confessou Nancy Sottos, professora de engenharia de materiais da Universidade de Illinois, que investigou o novo material.

Os materiais que permitem esta regeneração circulam por dois capilares – vasos sanguíneos mais finos – paralelos. Quando o dano ocorre, os líquidos de cada capilar espalham-se e misturam-se, formando um gel que preenche as rachas ou buracos no material, endurecendo logo após este processo.

A equipa testou a regeneração nos dois tipos de plásticos mais usados comercialmente: termoplásticos – que podem ser moldados a temperaturas elevadas – e termofixos – cuja rigidez não se altera com a temperatura.

Os investigadores conseguiram controlar a velocidade da formação do gel e do seu endurecimento, dependendo do tipo de dano que a superfície apresenta. Um furo causado por uma bala, por exemplo, provoca diversas rachas à volta. Neste caso, a reacção pode ser desacelerada, para que o gel tenha tempo de penetrar em todas as rachas antes de endurecer.

Foto: via Creative Commons

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Em média cada europeu consome 16 toneladas de material por ano, sendo que mais de 37% desta quantidade acaba por se transformar em resíduos. Uma das causas que pode explicar estes números é o habito de “usar e deitar fora”, que devemos tentar evitar ao máximo.

 

Como forma de reduzir este enorme desperdício, alguns critérios devem ser tidos em conta na altura em que compramos algo. Por exemplo, perceber se o produto vem com um manual de reparação; se pode ser desmontado facilmente ou se, pelo contrário, tem algumas partes coladas, soldadas ou que necessitam de ferramentas pouco comuns para a sua reparação.

Ao comprarmos um produto que tem bateria, devemos igualmente tentar perceber se a bateria de substituição é acessível e de fácil substituição.

Assim na próxima vez que for às compras, tente perceber se o produto que está a adquirir é facilmente reparável. Uma preciosa ajuda para o meio ambiente, que fará com que poupe muito dinheiro no futuro.

O Minuto Verde é uma rubrica produzida pela Quercus e emitida aos dias úteis na RTP.

 

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Em apenas 30 anos a população mundial de girafas diminuiu perto de 40%, com a espécie a ser considerada esta semana pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como “vulnerável”.

 

No relatório divulgado, no âmbito da Conferência das Partes do Convénio sobre Diversidade Biológica no México, é possível analisar os dados entre 1985 e 2015, chegando-se à conclusão que durante este período o número de girafas pelo mundo sofreu uma redução entre 36 e 40%.

Segundo a IUCN, o aumento da presença humana no habitat natural desta espécie, a expansão da agricultura, a actividade mineira, entre outras, são as principais causas para a elevada diminuição da população mundial de girafas.

Para Julian Fennessy, da IUCN, as girafas surgem com muita frequência em safaris, nos meios de comunicação e em jardins zoológicos, não havendo assim uma consciência global de que este animal está a sofrer uma “extinção silenciosa”.

Em 2015 havia 97.562 girafas no mundo, segundo o documento da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Foto: Eric Baker / Creative Commons

Muitas vezes surge a questão: quantas regiões existem na Europa e quais os países que as constituem?

 

Não existe um consenso sobre a maneira de dividir a Europa em regiões – para alguns existem 4 regiões, para outros 5.

 

Alguns consideram os países das ilhas britânicas como sendo da Europa Ocidental, outros como sendo da Europa Setentrional (norte).

Em relação aos países mais a Leste, aí o acordo é ainda menor. Alguns dos países que até aos anos 90, do século passado, tinham relações próximas com a EX-URSS, ou estavam mesmo sob o seu domínio, surgem hoje ligados à Europa de Leste ou até à Europa Central ou mesmo Ocidental.

 

O mapa que se segue mostra uma das formas mais simples de dividir o continente e, também, mais ligada ao seu passado histórico.

 

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Duas das maiores equipas de futebol mundial: Real Madrid e Bayern de Munique, usam nesta temporada camisolas feitas com plástico retirado do oceano. Elas garantem alta performance num dos desportos de maior contacto e competitividade.

As camisolas foram desenvolvidas pela fornecedora de material desportivo dessas duas potências do futebol, a Adidas, em parceria com a Parley for the Oceans. O Bayern de Munique usou as camisas Adidas x Parley na partida contra o TSS 1899 Hoffenheim, no dia 5 de novembro. Já o Real Madrid usará na partida contra o Real Sport Gijón, no próximo dia 26.

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O segundo produto da parceria são os tênis de corrida UltraBOOST Uncaged Parley. O design foi inspirado nas ondas do mar, trazendo uma malha feita com uma mistura de plásticos retirados do oceano (95%) e poliéster reciclado (5%). Os cadarços, a sola e o suporte do calcanhar também foram feitos com materiais reciclados.

“Esses lançamentos representam um novo passo na jornada da Adidas com a Parley for the Oceans. Nós não somente conseguimos criar um calçado de plástico no recicla do oceado, como também criamos a primeira camisola feita 100% com resíduos do oceano”, explica Eric Liedtke, membro do conselho executivo do Adidas Group e responsável por Global Brands.

O executivo afirma que o objetivo da empresa e da Parley for the Oceans para 2017 é retirar cerca de 11 milhões de garrafas PET de áreas costeiras. Todo esse material será transformado em novos produtos de elite e alta performance.

“Agora não estamos pensando só em gerar conhecimento para o problema. Queremos colocar em ação e implementar estratégias que possam acabar com o ciclo de poluição de plástico para sempre”, afirma Cyrill Gutsch, fundador da Parley for the Oceans.

 

Veja ao vídeo do projeto (em inglês):

 

 

 


© RAFAEL MARCHANTE / REUTERS

 

O primeiro estudo sobre o lixo que flutua no mar português, realizado por uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA), registou mais de 750 mil objetos a boiar. 

O estudo, centrado apenas no lixo com mais de dois centímetros e realizado em quase toda a Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa, coloca as águas portuguesas na "lista negra" das mais poluídas, tanto mais que o lixo que boia à superfície do mar corresponde apenas a uma pequena parte do que está debaixo de água.

A recolha de dados foi efetuada no verão de 2011 por vários observadores, durante a campanha oceânica a bordo da embarcação Santa Maria Manuela, no âmbito do projeto "LIFE+ MarPro", coordenado pela Universidade de Aveiro. Os dados que agora começam a ser publicados correspondem à área entre as 50 e as 220 milhas náuticas, abrangendo assim grande parte da ZEE portuguesa.

Com o registo total de 752.740 objetos e uma densidade média de detritos marinhos flutuantes de 2,98 itens por cada quilómetro quadrado, os valores registados na ZEE nacional são similares aos de estudos realizados, por exemplo, no Mar do Norte, nas águas costeiras do Japão e na Península Antártica.

De acordo com Sara Sá, investigadora responsável pelo estudo do Departamento de Biologia (DBio) da Universidade de Aveiro, entre os materiais encontrados, o plástico domina. Seguem-se a esferovite, restos de materiais de pesca, papel, cartão e pedaços de madeira.

O lixo com dimensões entre os 10 centímetros e um metro foi o mais abundante.

Estes objetos, explica Sara Sá, "incluíam vários tipos de plásticos, cabos e linhas de pesca, sendo por isso material bastante resistente e persistente, podendo flutuar por longos períodos de tempo".

Foi no norte da Zona Económica exclusiva que a equipa encontrou maior diversidade e abundância de lixo, resultado que a investigadora crê estar relacionado com o elevado número de corredores de navegação e embarcações de pesca a operar nessa zona, as quais podem representar importantes fontes de lixo flutuante nas águas oceânicas mais profundas.

 

Lusa

 

 

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