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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

copos-descartaveis

Em época de jantares de Natal dia sim dia não, muitas vezes a nossa tentação é correr para as prateleiras dos pratos, copos e talheres descartáveis disponíveis em todos os supermercados. No entanto este gesto tem um elevado impacto negativo no ambiente.

 

Produzidos a partir de um recurso não renovável, estes objectos descartáveis têm um tempo de vida útil muito pequeno e uma pegada ecológica bastante elevada. No entanto, por vezes usar pratos ou copos de loiça de vidro não é muito adequado, caso das festas no exterior ou com crianças, pois não é tão prático e seguro.

A solução fácil para resolver este problema passa pela utilização de produtos reutilizáveis em plástico. Feitos em material resistente e com uma grande diversidade de formas e tamanhos, podem ser usados de forma segura, tornando-se numa boa opção para quem quer conjugar o aspecto prático com escolhas ambientais mais conscientes.

O Minuto Verde é uma rubrica produzida pela Quercus e emitida aos dias úteis na RTP.

Foto: via Creative Commons

 

em época de balanços e reflexões deixo-vos o mais recente trabalho de Alecsandra Raluca Dragoi, uma fotógrafa romena que procura junto dos cidadãos anónimos a resposta para a pergunta: “De que te arrependes mais na tua vida?”

 

O projeto procura “estranhos” – de dia e não à noite – que, em nome da arte, desabafem para a câmara.

O projeto chegou mesmo à competição de fotografia do National Geographic Traveler e foi desenvolvido nas ruas inglesas e romenas, com pessoas de ambas as nacionalidades.

O objetivo de Alecsandra foi explorar as ideias de comunicação e interação humana. “É verdade que muitas das pessoas que abordei não escreveram nada na folha e, outras, disseram que era algo muito pessoal, mas tive a oportunidade de encontrar pessoas simpáticas com quem pude falar”, explicou.

Alecsandra acredita que o seu projeto pode ajudar a pessoas a sentirem-se mais poderosas, retirando algum peso da sua consciência. “Quando partilhamos pensamentos com alguém, até com um estranho, libertamos uma nódoa negra que está na nossa alma e podemos sentir-nos livres”, concluiu.

Veja algumas das fotos do projeto e, por baixo, o significado de cada frase, em português.

 
 

Do que se arrependem estas pessoas? 

Se vai passar o Fim de Ano fora de casa, é capaz de ser boa ideia ter esta tecnologia à mão

alcool

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) criou um dispositivo eletrónico que, ligado a um telemóvel, mede a taxa de alcoolémia. Para accioná-lo o condutor só tem de soprar para um sensor ligado por Bluetooth ao seu smartphone.

 

Esta aplicação foi desenvolvida no Departamento de Engenharias da UTAD, no âmbito do mestrado em engenharia eletrotécnica e de computadores realizado por Ana Patrícia Queirós Gomes, sob a orientação dos investigadores Lio Fidalgo Gonçalves e Raul Morais dos Santos.

O alcoolímetro smartwatch wearable integra uma aplicação móvel que possibilita a rápida e fácil estimativa da taxa de alcoolémia por analogia à quantidade de álcool detectado na respiração do seu utilizador. Já testado, este sistema mostrou resultados cuja precisão foi confirmada através da sua comparação com o aparelho atualmente utilizado pelo comando da Polícia de Segurança Pública de Vila Real.

Os responsáveis por este trabalho reconhecem a importância, não só da “oportunidade de o condutor poder aferir a taxa de alcoolemia a qualquer hora com a conveniência de um dispositivo wearable, mas sobretudo de, através desta monitorização, poderem resultar grandes progressos na prevenção de acidentes rodoviários”.

Foto: via Creative Commons

 

Desmatamento em Roraima

Apesar de ter ratificado o Acordo de Paris, que visa reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, o Brasil aumentou a taxa de desflorestação da Amazónia. Em relação ao ano passado, a área desbastada no pulmão do planeta cresceu.

 

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais a desflorestação na Amazónia, no período de Agosto de 2015 à Julho de 2016 foi de 7989 km², 29% maior que em idêntico período no ano anterior.

Esta destruição libertou para a atmosfera, segundo cálculos do mesmo instituto, 586 milhões de toneladas de carbono equivalente, ou seja, o mesmo que oito anos das emissões de todos os automóveis que circulam no Brasil.

Com este comportamento o Brasil distancia-se das metas estabelecidas pela última cimeira do clima patrocinada pela ONU e contraria a evolução que estava a ser seguida, no sentido de reduzir o desmatamento da Amazónia. Na verdade é a primeira vez, em 12 anos, que o desmatamento na maior floresta tropical do planeta apresenta aumento consecutivo.

Foto: Greenpeace Brasil / Creative Commons

ericeira

A Câmara Municipal de Mafra e as associações guardiãs da Reserva Mundial de Surf da Ericeira, única na Europa, e defenderam a criação de uma Área de Paisagem Protegida na zona. Se esta medida for concretizada o surf da Ericeira será o segundo a nível mundial a ficar integrado num parque natural.

 

“A reserva mundial de surf não é mais do que uma marca americana que tem sido utilizada para vender a Ericeira como destino turístico e queremos antes que seja uma verdadeira reserva natural”, disse Tiago Matos, presidente da Associação dos Amigos da Baía dos Coxos, à agência Lusa. Outras organizações ligadas ao surf da região, como o Ericeira Surf Clube e a Associação S.O.S Salvem o Surf – que em Portugal representa a organização mundial Save the Waves, que atribuiu à Ericeira o estatuto de Reserva Mundial de Surf – são da mesma opinião, assim como a própria Câmara de Mafra.

O objetivo, segundo afirmaram os representantes deste movimento, é impedir a construção e limitar o estacionamento e o trânsito automóvel, a fim de proteger melhor a zona do ponto de vista ambiental.

O presidente da autarquia, Hélder Sousa Silva, esclareceu à Lusa que a zona já integra a Rede Natural 2000 e está sob protecção “total” do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) e do Plano Director Municipal, mas segundo Tiago Matos o trabalho para transformar a reserva em área protegida tem avançado muito devagar.

A Ericeira tornou-se em 2011 reserva mundial de surf, cujo território integra a faixa costeira entre a praia da Empa e a praia de São Lourenço e é delimitado pela estrada nacional 247, reunindo 22 ondas de classe mundial numa distância de apenas 13 quilómetros. É a única na Europa e uma das oito existentes em todo o mundo, sendo duas na Califórnia (Estados Unidos da América), outras duas na Austrália e as restantes no Chile, México e Peru.

Foto: via Creative Commons 

 

poluicao-combustiveis

O último dia do ano será o primeiro na adopção dos novos limites nacionais para as emissões dos poluentes dos combustíveis na União Europeia. A directiva comunitária vai obrigar Portugal a reduzir drasticamente as emissões dos cinco principais poluentes.

 

Estabelecendo metas para os Estados-membros, face aos valores de 2005, a nova lei comunitária fixa novos limites máximos anuais de emissão para cada país relativamente aos cinco principais poluentes.

De acordo com as novas normas, Portugal terá que reduzir, face aos valores de 2005, as emissões de dióxido de enxofre (SO2) em 63% entre 2020 e 2029 e 77% a partir de 2030, de óxidos de azoto (NOx) em, respectivamente, 36% e 71%, amoníaco (NH3) em 7% e 16% e de metano (CH4) em 70% e 29%, respetivamente, nos combustíveis vendidos.

Os compostos orgânicos voláteis não-metânicos (NMVOC), também terão de ser reduzidos. Em Portugal será necessário cortar 18% nas emissões entre 2020 e 2029 e 46% a partir de 2030, enquanto nas emissões de partículas finas (PM2,5), a reduções estipuladas são em 15% e em 70%, respetivamente.

Os compromissos de redução para 2020 são idênticos aos já acordados pelos Estados-membros a nível internacional aquando da revisão do Protocolo de Gotemburgo em 2012. Já os compromissos para 2030 exigem reduções ainda maiores. A Comissão Europeia acredita que estas medidas ajudarão a reduzir as concentrações de gases poluentes em toda a Europa.

Foto: alex silvera / Creative Commons 

floresta_-domingos-moreira

Para o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, a reforma da floresta não pode ser encarada como uma “solução imediatista”, devendo-se procurar medidas que possam ser aplicadas nas próximas décadas.

 

“Queremos dar o primeiro passo daquilo que sabemos que é um percurso que temos de percorrer nas próximas décadas, daí o esforço genuíno para conseguirmos o máximo de consenso possível para que o que consigamos construir agora não venha a ser desmantelado por qualquer Governo que suceda daqui a três, quatro ou cinco anos”, declarou Capoulas Santos durante a conferência “Visões para uma Floresta de Futuro”, no Porto.

Apostar na conservação dos ecossistemas e dos recursos naturais, para garantir uma floresta “adaptada à futura sociedade e resiliente às mutações ambientais e socioecómicas” é uma das metas quando se fala numa ideia de floresta para o futuro. Para conseguir esta mudança, Capoulas Santos defende que a reforma em curso quer eliminar alguns dos principais entraves à sustentabilidade da floresta em Portugal, entre eles a gestão activa e profissional e o ordenamento do território.

“Para a gestão é preciso criar estímulos e incentivos para que seja atractivo gerir a floresta e isso só acontecerá se houver rentabilidade, mas a rentabilidade e atracção de capitais existe se houver minimização dos riscos”, salientou o ministro da Agricultura.

Capoulas Santos defende assim que “a prevenção estrutural, na área da defesa da floresta contra incêndios, apresenta muitos exemplos de oportunidades de melhoria na eficiência de utilização de recursos, sobretudo no que respeita à gestão das continuidades de combustível”, considerou.

Foto: Domingos Moreira / Creative Commons

 

locomore

Quando comparado com outros meios de transporte, o comboio continua a ser dos veículos com menores emissões de gases de efeito estufa. A empresa alemã Locomore quis levar esta ideia ainda um pouco mais longe e criou um comboio que circula através de energias renováveis e que durante a viagem serve alimentos orgânicos aos passageiros.

 

Criado através de financiamento coletivo, este comboio amigo do ambiente teve a sua viagem inaugural há cerca de um mês e para já circula no trajecto Berlim-Estugarda, com paragens em Frankfurt e Hannover. Para garantir que o comboio é movido apenas com recurso a “energias limpas”, a Locomore assinou contrato com uma empresa de energias renováveis alemã, conseguindo assim o selo de “energia verde”.

Mais de 530 km separam Berlim e Estugarda, pelo que a empresa quis dotar o comboio de todas as funcionalidades para tornar a viagem agradável, mas tendo sempre a sustentabilidade como objectivo principal. Assim, todos os alimentos servidos a bordo são orgânicos e foram produzidos de forma justa, com os produtores a serem justamente compensados e com o produto a estar livre de mão de obra escrava.

Mas não é tudo. Na hora de escolher o lugar, há também várias opções ao dispor do viajante: carruagens para toda a família, carruagens onde o silêncio é sagrado e para manter, e carruagens onde podemos escolher o tema de conversa para debater com os nossos companheiros de viagem. Animais e bicicletas também são bem-vindos neste comboio amigo do ambiente. Um meio de transporte alternativo a descobrir aqui.

Foto: Locomore Facebook 

 

26 Dez, 2016

Neve no Sahara

neve 1

 

Foto: Karim Bouchetat

 

 

 

 

Se esqueceu de um presente para alguém, fica aqui um a sugestão que ainda vai a tempo e é fantástica:

Já pensou em adotar um animal selvagem em recuperação?

peneireiro-macho

Todos os anos pelo Natal dois centros de recuperação de animais selvagens unem-se para fazer uma campanha de adoção. A deste ano está em curso e permite aos aderentes dar um presente original e solidário.

 

É o tipo de presente que ninguém espera e que se destaca de todos os outros. O Cervas – Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens, de Gouveia e o RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens de Olhão unem-se todos os anos nesta campanha.

Desta forma as duas organizações angariam fundos para a manutenção dos seus centros ao mesmo tempo que proporcionam uma verdadeira experiência de aproximação ao meio selvagem a quem aderir à campanha.

Quem apadrinha um animal em recuperação tem direito a receber fotos do animal, notícias sobre a sua recuperação e assistir à sua devolução à Natureza, caso tal seja possível no termo do período de internamento. A partir de 15€ já é possível ser padrinho de um animal. Descarregue a ficha de apadrinhamento aqui.

Foto: Voando na Natureza

 

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