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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

fracking_SAPO

O Governo definiu, em Conselho de Ministros, que projectos de exploração de gás de xisto em território nacional passam a estar sujeitos, obrigatoriamente, a uma avaliação de impacte ambiental (AIA), desde a fase de sondagens de pesquisa até à efectiva extracção.

 

Segundo o Edifícios e Energia, a medida consta de uma alteração mais ampla ao regime jurídico da AIA, no que diz respeito a “projectos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente”, nomeadamente na exploração de hidrocarbonetos não convencionais.

Fazendo uso do “princípio da precaução”, a tutela justifica a alteração legal com os impactes ambientais “ainda pouco conhecidos” das técnicas de fracturação hidráulica, normalmente associada para a extracção do gás de xisto. “Estes factos justificam assim o reforço da importância do princípio da precaução, alargando a avaliação de impacte ambiental a todas as fases de desenvolvimento de projectos de hidrocarbonetos não convencionais”, pode ler-se em comunicado do Governo.

Recorde-se que, na União Europeia (UE), o licenciamento de projectos de gás de xisto é da competência nacional dos Estados-Membros. A Polónia e o Reino Unido são os países da UE com um enquadramento mais favorável a este tipo de explorações, embora os parlamentos da Escócia e País de Gales tenham imposto moratórias à fracturação hidráulica em Janeiro e Fevereiro, respectivamente. Em Abril, o governo alemão anunciou uma legislação mais rigorosa para este tipo de projetos.

Foto: Simon Fraser University – University Communications / Creative Commons

ceus_aFOTÓGRAFO PORTUGUÊS CAPTA OS CÉUS MENOS POLUÍDOS DO MUNDO 

Tráfego de veículos durante o dia em grande cidade brasileira.

Um novo estudo dinamarquês relaciona a exposição ao ruído do trânsito urbano a problemas de comportamento na infância, especialmente a hiperactividade ou a falta de concentração.

 

Estudos anteriores haviam já relacionado os problemas da poluição sonora com problemas de saúde na idade adulta, nomeadamente alterações de humor e ansiedade. Este novo estudo, publicado na revista científica Environmental Health Perspectives, vem agora provar que o ruído do trânsito urbano também afecta as crianças, especialmente durante as etapas mais sensíveis do seu desenvolvimento.

Na nova investigação, os cientistas quiseram averiguar se a exposição ao ruído do trânsito urbano estava associado com problemas comportamentais em crianças com sete anos. Para tal contou-se com a participação de 46.940 crianças dinamarquesas com sete anos, tendo sido reunido todo o seu historial clínico desde o nascimento à idade em questão. As questões comportamentais foram depois avaliadas através da observação e de um questionário aos pais das crianças.

“Descobrimos que uma exposição média superior de 10 decibéis ao ruído do tráfego rodoviário desde o nascimento até aos sete anos está associada a uma probabilidade 7% maior de vir a desenvolver problemas comportamentais. Verificou-se ainda um aumento de 5% e 9% na probabilidade de desenvolver hiperactividade e falta de atenção, respectivamente, e um aumento de 5% dos comportamentos anormais e 6% nas relações com os outros”, explica Jordi Sunyer, investigador que participou no estudo, à agência SINC.

Foto:  Laeti Imagens / Creative Commons

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FORAM ESTES OS VULCÕES RESPONSÁVEIS PELA SEPARAÇÃO DA NOVA ZELÂNDIA DA AUSTRÁLIA?

Um aglomerado de vulcões submersos, com potencial para ajudar a desvendar os segredos do fundo do mar entre a Austrália e a Nova Zelândia – inclusive a separação das mesmas – foi descoberto recentemente ao largo da costa de Sidney por uma equipa de cientistas.

 

Os quatro vulcões inactivos, que se estendem por uma área de 20 por seis quilómetros, a 4.900 metros de profundidade, foram localizados a cerca de 250 quilómetros da costa de Sidney, na Austrália.

A cordilheira, que se eleva a 700 metros do fundo marinho, foi encontrada em Junho durante uma expedição científica submarina. Os investigadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, estavam à procura de berçários de larvas de lagostas quando as imagens sonar identificaram os vulcões a 4.900 metros de profundidade, escreve o Daily Mail.

Estima-se que o aglomerado tenha cerca de 50 milhões de anos e que se tenha formado quando o supercontinente Gondwana se dividiu nas regiões que hoje são conhecidas como a Nova Zelândia e a Austrália.

De acordo com os investigadores envolvidos na descoberta, os novos vulcões podem ajudar a compreender melhor a separação da Nova Zelândia da plataforma continental australiana. O conjunto vulcânico será ainda útil para futuras investigações sobre a crosta terrestre.

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Durante dois anos, Mohamed Hossien Geeldoon tentou deixar a Somalilândia natal e viajar ilegalmente até à Europa. Então com 21 anos, Mohamed falhou várias vezes esta passagem intercontinental, para grande custo pessoal e financeiro da sua família, e regressou a casa para contar a sua história e convencer outros jovens a não repeti-la.

 

Segundo o Irin, Mohamed é o exemplo de que a viagem dos migrantes não começa no Mediterrâneo, mas bem antes – temporal e geograficamente. Até Julho, cerca de 160.000 migrantes chegaram à Europa vindos de África e Médio Oriente, mas muitos mais nem sequer conseguiram entrar nos barcos.

Vindo de uma região de 3,5 milhões de pessoas, com um desemprego entre os 60 e 70% e um estado não reconhecido internacionalmente – a Somalilândia – Mohamed tem agora 27 anos e tentar explicar aos seus concidadãos que a ideia obsessiva de chegar à Europa está e cegá-los. E a prejudicar esta região.

Segundo o comissário de imigração da Somalilândia, Maxamed Cali Yuusuf, cerca de 300 pessoas deixam a região, todos os meses, para tentar chegar à Europa. Antes, têm de passar pela Etiópia, Sudão e Líbia.

Ao tentar convencer os jovens a não seguirem os seus passos, Mohamed conta algumas das histórias que viu na primeira pessoa: desde um contrabandista que abandonou 32 pessoas no meio do deserto do Sahara, uma viagem infernal onde 15 pessoas do grupo morreram; ao contrabandista que bateu numa mulher grávida, na fronteira da Líbia, devido a incumprimento de pagamentos por parte da família; e ao homem que saltou para o oceano, num barco cheio de migrantes, porque julgou ter visto terra.

“Às vezes conto a minha história às pessoas, mas elas, ainda assim, vão”, explicou Mohamed ao Irin.

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NOVA GERAÇÃO DE AGRICULTORES CULTIVA MORANGOS SEM RECURSO A TERRA

Mais tarde ou mais cedo as novas tecnologias acabam por chegar à agricultura e substituir os métodos tradicionais de cultivo. A nova geração de agricultores muito tem contribuído para a adopção destas novas práticas e uma delas está já a ser implementada pelos novos agricultores britânicos no cultivo de morangos.

 

Estes novos agricultores estão a cultivar morangos em estufas avançadas, onde o fruto cresce dentro de vasos que são pendurados no teto – o que facilita a apanha do morango, já que o fruto fica pendurado nos vasos – e que em vez de terra estão cheios com água e nutrientes artificiais, o que permite prolongar a época de produção do fruto e responder mais rapidamente à procura.

A técnica não é nova e é já implementada em países com escassez de solo arável para o cultivo de outras frutas e vegetais. Ainda assim, estes morangos britânicos são cultivados através desta técnica dentro de estufas altamente climatizadas e são cada vez mais os produtores de morangos que a ela aderem, escreve o Daily Mail.

Estes morangos que crescem apenas na água são alimentados com vários nutrientes, como o azoto, fósforo, cálcio, potássio e magnésio. Mas será que têm o mesmo sabor que os morangos plantados em solo natural? Os produtores que utilizam esta nova técnica asseguram que sim. Resta agora aos consumidores comprovarem o real sabor destes frutos criados com as recentes tecnologias agrícolas.

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A poluição atmosférica é uma das grandes preocupações das últimas décadas, globalmente, e tem ganhado cada vez mais importância nas estratégias dos países de combate à poluição e transição para uma economia verde.

 

Ciente deste facto, o site Planeta Sustentável elencou seis dos mitos sobre a poluição do ar. Porque, muitas vezes, somos mal informados sobre o que se passa realmente à nossa volta.

1.A poluição do ar só nos afeta quando estamos na rua

Quando os níveis de poluição estão altos na rua, eles podem ficar altos também dentro de casa (ou do trabalho). As pessoas, de uma forma geral, passam cerca de 90% de seu tempo em ambientes fechados. Mas nem por isso elas se devem deixar de preocupar com a qualidade do ar na cidade.

2.Só teremos problemas se ficarmos expostos à poluição durante muito tempo

Não há um período seguro para a exposição a poluentes, uma vez que isso também depende da quantidade de poluição a que o organismo é exposto. É possível termos problemas de saúde por causa da exposição a partículas poluentes de períodos longos, como um ano, a períodos muito curtos, como de uma a 24 horas.

3.Poluição só é nociva para quem tem problemas respiratórios

Todos podemos ser afectado pela poluição do ar, incluindo as pessoas com doenças cardíacas, adultos e crianças. Se a qualidade do ar estiver classificada como má, estes riscos são ainda maiores e podem ter alvos mais abrangentes.

4.A poluição está no ar e não posso fazer nada para me proteger

Se, por um lado, é verdade que a poluição chega também aos ambientes internos, como já vimos no mito número 1, também é verdade que ela é maior na rua. Assim, podemos utilizar os indicadores de qualidade do ar para controlar as actividades ao ar livre. Em dias de má qualidade, é preferível ficar mais em casa ou no escritório.

5.Se não andar de carro, não contribuo para a poluição do ar

Vários aparelhos que todos nós usamos no nosso dia a dia contribuem para a poluição do ar. Um laptop, por exemplo, emite 12 gramas de poluentes por hora ligado, enquanto um LCD produz 88 gramas. A calça de ganga que usamos enviou seis quilos de gás carbónico para a atmosfera para ser produzida, e os nossos sapatos (um par só!) atiraram 11,5 kg. Por isso é tão importante reduzir o consumo.

6.Lidar com a poluição é coisa para os governos e as autoridades internacionais

Sim, de facto esta é uma posição cómoda. Mas está longe de ser verdade. Podemos adoptar medidas simples para contribuir com uma menor geração de agentes poluentes. Para começar com o óbvio, podemos trocar o carro pelos transportes coletivos – pelo menos algumas vezes por semana mas, quanto mais, melhor -, pela bicicleta ou por caminhadas são uma enorme ajuda. Além disso, o consumo consciente também é uma grande atitude.

Outra coisa que está ao nosso alcance é plantar árvores e mudas de plantas. Sim, elas ajudam mesmo: uma árvore plantada neutraliza a emissão de poluentes da produção de sete livros; cinco mudas de árvores absorvem gás carbónico equivalente à produção de três pares de sapatos; e 30 árvores compensam o uso de um portátil ligado direto durante dois anos.

Foto: T-Town Photo Booth / Creative Commons

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O Nilo é considerado o rio mais comprido do mundo, estendendo-se por 6.853 quilómetros ao longo do continente africano. Os seus recursos hídricos são partilhados por nada mais nada menos que onze países.

A fonte primária do Nilo é o Lago Victória, mas são vários os afluentes que contribuem para alimentar este grande curso de água e a sua bacia hidrográfica. Os dois principais afluentes do rio são o Nilo Branco e o Nilo Azul. O Nilo Branco é considerado o curso primário do próprio Nilo, partindo do Lago Victória. Já o Nilo Azul é a principal fonte de água e de solo fértil, nascendo no Lago Tana, na Etiópia. Os dois Nilos juntam-se na capital do Sudão, Cartum. Daí, o Nilo corre para o Lago Nasser, no Egipto, e depois para o delta, desaguando no Mediterrâneo. É dos poucos grandes rios que corre de sul para Norte.

A bacia hidrográfica do Nilo compreende cerca de 3.400.000 quilómetros quadrados e alberga uma grande diversidade de vida selvagem, que Harald Pokiesser fotografou para o Guardian.

23 Mai, 2017

Delta do Rio Nilo

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Egito

 

30°54′N 31°7′E

O delta do Rio Nilo cobre aproximadamente 240 quilómetros (150 milhas) do litoral egípcio e a região contém cerca de metade dos 80 milhões de pessoas do Egito.

Como o delta já não recebe um suprimento anual de nutrientes e sedimentos a montante devido à construção da barragem do Assuão, o solo das planícies de inundação tornou-se mais pobre e grandes quantidades de fertilizantes são agora utilizados. Além disso, o aumento dos níveis do mar (que transportam água salgada) está destruindo quintas e um aumento estimado de 30 centímetros até 2025 deverá inundar mais 200 quilómetros quadrados.

 

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Uma equipa liderada por Zhenqiang Ma, professor de engenharia computacional e eléctrica da Universidade do Wisconsin, nos Estados Unidos, está a desenvolver um chip feito de madeira biodegradável, que substituirá materiais como silicone na base dos componentes de vários produtos.

 

Segundo explicaram os inventores ao MIT Technology Review, o fabrico destes chips pode ajudar a resolver o problema crescente ligada à acumulação de lixo electrónico – e dos seus materiais potencialmente tóxicos.

O MIT Technology Review avança que os resultados encontrados pela equipa de Ma mostram que um material transparente e derivado da madeira, chamado papel de nanocelulose, pode ser uma alternativa atractiva ao plástico, como superfície para electrónica flexível.

“Em duas demonstrações recentes, Ma e os seus colegas demonstraram que podem utilizar nanocelulose como camada de suporte para circuitos de frequência rádio com performances comparáveis aos que são normalmente utilizados em smartphones e tablets. E também demonstraram que estes chips podem ser eliminados por um fungo comum”, explicou o jornal.

Na verdade, a nanocelulose não substitui os componentes electrónicos destes chips, apenas a base destes componentes. Ainda assim, esta inovação é suficientemente importante, uma vez que os compoentes electrónicos de um chip são bastante mais pequenos que a sua base.

Segundo Ma, os chips estão prontos para ser comercializados, ainda que o mercado, provavelmente, não esteja. “Será precisa muita pressão ambiental ou um aumento de preços de um semicondutor raro, como o gálio, para que a indústria tradicional da electrónica de consumo mude as práticas actuais e considere chips feitos de madeira”, explicou Ma.

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