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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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Os fluidos líquidos são úteis para recarregar isqueiros ou ajudar a acender um churrasco, mas não são o produto mais ecológico do mundo. Pelo contrário: ele é feito de petróleo e liberta gases tóxicos ao queimar.

 

Para contornar este problema, uma equipa de cientistas de Hong Kong e da Hungria está a desenvolver o que pode ser uma solução mais verde: um fluido líquido limpo feito de papel usado e sem utilidade.

Liderados por István T. Horváth, da City University de Hong Kong, os pesquisadores começaram por usar papel usado e papel de jornal, utilizando ácido sulfúrico como um catalisador e convertendo-o em ácido levulínico e ácido fórmico. Estes, por sua vez, são transformados num composto conhecido como gama- valerolactona (GVL).

Segundo o Gizmag, a GVL pura não cria fumos tóxicos – quando foi usada como combustível em lâmpadas, durante horas numa pequena sala, não criou fumo ou odores. Ao contrário, por exemplo, das lâmpadas a querosene, que são muito usadas nos países em desenvolvimento e são uma das principais fontes de problemas de saúde.

E sim, o GVL também é um acelerador de fogo eficaz quando adicionado ao carvão. Embora funcione muito lentamente na sua forma pura, ele pode inflamar o carvão dentro de poucos segundos, se combinado com o etanol. Em testes de laboratório, verificou-se que uma mistura inflamada de 90% de GVL e 10% de etanol libertou 15% menos compostos orgânicos voláteis que os fluidos líquidos mais tradicionais.

A descoberta foi publicada no jornal ACS Sustainable Chemistry & Engineering.

Foto: Matti Mattila / Creative Commons

29 Jun, 2017

Golden Gate Bridge

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Golden Gate Bridge

San Francisco, California, USA

37°49′11″N 122°28′43″W

 

A Golden Gate Bridge é uma ponte suspensa de 1,7 milhas de extensão em San Francisco, Califórnia, que abrange o Golden Gate Strait, o canal de milha-larga entre a Baía de São Francisco e o Oceano Pacífico.

A cor da assinatura da ponte, conhecida como "laranja internacional", foi selecionada para complementar seu ambiente natural e aumentar sua visibilidade no nevoeiro.

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A Espanha é um dos 33 países que terão escassez de água já em 2040, à medida que as alterações climáticas alteram os padrões tradicionais da chuva e o aumento populacional pressiona os recursos naturais sensíveis: como a água.

 

Segundo a análise da organização sem fins lucrativos World Resources Institute (WRI), publicada na Vice, um quinto dos países do globo – trinta e três – passarão por grandes dificuldades para conseguir ter água potável já dentro de 25 anos.

Na Europa, Espanha, Grécia, São Marino, Macedónia, Arménia, Turquia são os países mais pressionados. A região mais vulnerável, porém, é o Médio Oriente, uma vez que 14 dos 33 países da lista são desta região. Em nove deles, a seca será extrema: Bahrain, Kuwait, Palestina, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Israel, Arábia Saudita, Omã e Líbano.”

“A região tem desafios excepcionais ligados à gestão da água num futuro breve”, explica o relatório.

Entre os países que também correm perigo de seca estão os Estados Unidos (na foto, a seca na Califórnia), China ou Índia. No entanto, eles não fazem parte da lista, tal como acontece com a Austrália, Indonésia, Filipinas, Mongólia, Namíbia, África do Sul, Botswana, Peru, Chile e vários países do norte de África.

 

Foto: bluesbby / Creative Commons

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27 Jun, 2017

Escravos de hoje

35,8 milhões de pessoas vivem em escravidão, de acordo com as estimativas do relatório The Global Slavery Index 2014.
 
Segundo este relatório "Escravidão moderna implica que alguém possua ou controle outra pessoa, privando-a da sua liberdade individual com a intenção de a explorar através da sua utilização, gestão, lucro, transferência ou descarte."

Foto de Lisa Kristine, extraída do video
Em 2010 e 2011, a fotógrafa Lisa Kristine documentou a vida insuportável dos escravos modernos. Homens, mulheres e crianças com grau zero de liberdade; muitos a vida toda, nem conhecem outra realidade.

Lisa prometeu-lhes que mostraria as suas fotografias para que o mundo soubesse, como fez na palestra TEDabaixo (jan 2012) onde lhe presta uma homenagem.



"Você pode escolher olhar para o lado, mas nunca poderá voltar a dizer que não sabia."   
William Wilberforce (abolicionista, 1759-1833)

 

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Sedona, Arizona, EUA

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Viajei a Sedona, no Arizona, esta semana, para filmar um filme e ter ficado completamente impressionado com minhas paisagens circundantes. A cidade é cercada por uma série de formações de arenito vermelho vibrantes que brilham ao longo do dia e com o sol pontilhado. É realmente um lugar mágico e um que agradeço a experiência. A Visão geral mostra as formações em torno de Wilson Mountain, que são visíveis do lado norte da cidade.

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Continuam a chegar às ilhas gregas de Lesbos e Kos milhares de refugiados provenientes maioritariamente da Síria, Afeganistão e Iraque. Tentando fugir aos conflitos que assolam os seus países, estes refugiados não encontram melhores condições quando chegam ao lado de cá do Mediterrâneo.

 

Embora haja várias equipas de voluntários a trabalhar no terreno e tenham sido montados vários campos de acolhimento, a ajuda prestada não é suficiente e os recém-chegados são obrigados a montar acampamentos em rotundas ou a amontoarem-se nos campos já existentes onde as condições de higiene são escassas.

Estima-se que os refugiados chegados a Lesbos nos últimos dias ascendam aos cinco milhares. Perante a falta de condições muitos são obrigados a acampar no meio do lixo e de vidro estilhaçado. Os campos que existem, como o de Kara Tep, estão sobrelotados e as condições são deficitárias.

Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão no terreno a prestar auxílio e divulgaram várias fotos das condições inumanas em que permanecem estes refugiados, indicando que é necessária “ajuda urgente” dos restantes países da União Europeia.

“Existem pessoas a dormir em pedaços de papel e a utilizar redes da apanha da azeitona para criar sombras. Os campos não são limpos, tal como uma discoteca com 2.000 pessoas lá dentro que não tomam banho há uns dias”, conta Elisabetta Faga, coordenadora dos MSF em Lesbos, ao Daily Mail.

“As autoridades municipais tentam limpar os campos, mas é muito difícil assegurar a manutenção destes espaços, recolher o lixo e limpar as casas de banho e chuveiros. Durante Junho chegaram cerca de 15.000 refugiados à ilha. É muito difícil para Lesbos receber tantas pessoas que vêm de diferentes países e diferentes culturas”, acrescenta a médica.

Na ilha de Kos a situação não é muito diferente. Há cerca de 700 refugiados a viver num hotel abandonado que tem apenas capacidade para 200 pessoas e há várias pessoas a receber tratamento médico devido a infeções originadas pelas deficitárias condições higiénicas.

 

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Os ursos polares vão extinguir-se caso o aquecimento global não seja travado. A conclusão é de um novo estudo elaborado pelo Governo dos Estados Unidos.

 

No documento, onde a administração de Obama traça um plano de recuperação para a espécie, os Serviços de Pesca e Vida-Selvagem indicam que “o passo mais importante a dar para a conservação do urso polar é uma acção decisiva para travar o aquecimento no Árctico”, cita o Independent.

“Se não houver acções que travem efectivamente a causa primária da diminuição do gelo do mar, é improvável que os ursos polares sobrevivam”, lê-se no documento.

Os ursos polares alimentam-se, acasalam e dão à luz no gelo flutuante. Porém, nos últimos anos, com o aumento da emissão de gases com efeito de estufa e consequente aumento do aquecimento global, as plataformas de gelo flutuante têm vindo a diminuir. Se não houver gelo flutuante no Árctico será muito difícil a esta espécie conseguir sobreviver.

Estima-se, actualmente, que a população mundial de ursos polares seja de 20.000 a 25.000 espécimes.

Foto: Andy Silver / Creative Commons

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Depois de quase década e meia a ser considerado o felino mais ameaçado do mundo, o lince-ibérico deixou de ser considerado internacionalmente como uma espécie “criticamente em perigo” para voltar a ser uma espécie “em perigo”.

 

Embora a população de linces-ibéricos seja reduzida e o animal corra o risco de se extinguir, os esforços de conservação e os programas de reprodução em cativeiro e de reintrodução na natureza contribuíram para melhorar a sua situação, o que foi suficiente para a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) deixar de o considerar “criticamente em perigo” na actualização mais recente da sua Lista Vermelha, que foi divulgada esta terça-feira.

O lince-ibérico estava classificado como “criticamente em perigo” pela IUCN desde 2002. Nessa altura, a população selvagem destes animais estava no limiar da extinção. Em Portugal, não se via um lince na natureza desde o início da década de 1990 e em Espanha eram poucos os que restavam. Como tal, os dois países ibéricos uniram-se para vários projectos de conservação.

Entre 2002 e 2012, o número de linces triplicou de 52 para 156 em duas subpopulações distintas na Andaluzia – na Serra Morena e em Doñana, escreve a agência SINC. Desde 2012 que o programa de reintrodução dos linces na natureza se intensificou, com cinco centros de reprodução em cativeiro activos na Península Ibérica – quatro em Espanha e um em Portugal, em Silves. O primeiro casal destes animais foi libertado em Portugal em Dezembro último. Actualmente, existem pelo menos 11 linces a viver em liberdade em território luso.

Leão entre as espécies ameaçadas

Na nova actualização da Lista Vermelha da IUCN, a otária de Guadalupe é outro caso de sucesso. Entre o final do século XIX e a década de 1920 a espécie foi dizimada pela caça e o mamífero que vive na costa do México e da Califórnia chegou a ser considerado extinto. Em 1950 não havia mais de 200 a 500 animais. Esforços e programas de conservação conseguiram aumentar a população destes animais para 20.000 em 2010. A otária de Guadalupe passou de “quase ameaçada” para espécie de “menor preocupação” na última revisão da lista.

Mas nem só de boas notícias se faz a actualização da Lista Vermelha da IUCN. Muitas espécies vão no sentido contrário de conservação. O gato dourado africano é um deles e passou de “quase ameaçado” a “vulnerável”. O leão-marinho de Hooker saltou de “vulnerável” a “em perigo”. E até o próprio leão, embora se tenha mantido com o estatuto de “vulnerável” a nível global, passou a ser considerado “criticamente em perigo” na África Ocidental, devido ao recrudescimento da caça ilegal.

A nova actualização da Lista Vermelha analisou 77.340 espécies de plantas e animais, dos quais 22.784 estão ameaçadas de extinção. A caça e a destruição do habitat destes animais são as principais ameaças para 85% destas espécies.

Foto: juanmann / Creative Commons

foto_1A ARTE URBANA QUE UNIU UMA COMUNIDADE

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