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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

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O Governo aprovou um novo Programa Nacional de Turismo de Natureza (PNTN) para substituir o de 1998, um documento que procura promover uma “maior disseminação” desta área turística em “estreita articulação com os objectivos da marca Natural.PT”.

 

De acordo com o Observador, que cita a resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República, o novo PNTN tem como objectivo principal a “promoção e afirmação dos valores e potencialidades” através de produtos e serviços “inovadores e sustentáveis”, quer a nível natural, quer a nível de desenvolvimento local e património cultural.

Criado em Agosto de 1998, o anterior PNTN tinha aplicação limitada às áreas protegidas, no âmbito do quadro comunitário de apoio 2000-2006 e do Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica (SIVETUR).

Segundo a introdução do diploma, este plano “está parcialmente executado nas medidas que se propunha implementar e desatualizado”.

O novo diploma surgiu na sequência da evolução do enquadramento legal aplicável e do Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC), onde o “turismo deve ser sustentável a longo prazo”.

Para áreas do SNAC foi criada a marca Natural.PT, que passou a diferenciar “uma rede de produtos, serviços e destinos sustentáveis de excelência”.

O novo PNTN funciona na “dependência dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do turismo e da conservação da natureza, em estreita articulação com os responsáveis pela área do património cultural”.

O acompanhamento e a monitorização de execução do PNTN são desenvolvidos por um grupo de trabalho, que deve apresentar um relatório anual até ao dia 15 de Fevereiro do ano seguinte.

Foto: São Miguel, Açores, por Anna / Creative Commons

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A ironia tem destas coisas. Nos últimos anos, a Califórnia passou – e continua a passar – por uma das mais violentas secas que alguma região passou no globo terrestre. Porém, o ciclone tropical Dolores, em julho de 2015, originou uma tempestade que foi descrita como “histórica” e que – e aqui está a ironia – ocorreu no mês do ano que menos chove, julho.

 

Uma segunda ironia, esta esperada, diz-nos que a chuva acabou por originar um cenário caótico no estado norte-americano: desde inundações a quebras de energia para 10.000 pessoas, até ao colapso de uma ponte.

Segundo o Mic, a equipa de basebol Los Angeles Angels teve de adiar o seu jogo devido à chuva, algo que nunca aconteceu nos últimos 20 anos. Paralelamente, a chuva do fim de semana bateu recordes de precipitação para julho das cidades de San Diego e Los Angeles.

Na costa, mais de 115 quilómetros de praias foram fechadas e a chuvada até deu para apagar a maioria de um fogo florestal que os bombeiros estavam a tentar apagar, a custo.

A tempestade não ajudou a repor toda a água que a Califórnia precisava para os meses seguintes, nem acabaou com a seca extrema que já durava há mais de um ano, mas foi uma boa notícia para os cidadãos californianos. E, apesar dos danos em várias infraestruturas, casas e automóveis, ela foi e será sempre bem-vinda – assim traga chuva.

Fotos: Mic e Chief Geoff Pemberton/CAL FIRE/Riverside County Fire via AP

 

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