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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

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pdsiset2017.jpgÍndice de seca PDSI. Fonte: IPMA, 8/10/2017

Portugal está em seca severa e extrema, e, apesar de se prever uns dias de chuva na próxima semana,  tudo indica que vá continuar.

«O mês de setembro de 2017 em Portugal Continental foi o mais seco dos últimos 87 anos, classificando-se como extremamente seco. Consequentemente verificou-se um aumento da área em situação de seca severa e extrema.

De acordo com o índice meteorológico de seca PDSI, a 30 de setembro cerca de 81.0 % do território estava em seca severa e 7.4 % em seca extrema.»
Fonte: IPMA, 8/10/2017
 
Poupe água, mesmo que ainda não lhe falte na torneira. Cada vez mais a água potável será um bem escasso. E todavia, essencial!

Não lave passeios, nem terraços, nem calçadas; evite lavar o carro; tome banhos curtos; feche a torneira ao fazer a barba e ao lavar os dentes. Estes cuidados deviam ser já hábitos normais, mas cada vez são mais prementes.


Por dia gastam-se muitos litros de água; 10 litros numa descarga de autoclismo, 80 litros num banho rápido, 100 litros numa lavagem de roupa na máquina e 50 litros numa lavagem de louça na máquina. O esforço para poupar água é uma obrigação.
 
Fonte: Sustentabilidade é Ação

Pode haver uma relação directa entre a exposição a produtos tóxicos e o desenvolvimento de estados de demência como a doença de Alzheimer. O alerta é lançado por uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro, que liderou um estudo pioneiro agora divulgado.

 

Segundo os responsáveis da investigação, quanto maior for a presença de elementos potencialmente tóxicos no organismo pior será o desempenho cognitivo. Realizado com um grupo de idosos de Estarreja, o trabalho da UA vai mais longe: os participantes com demência foram mesmo os que tinham no organismo valores mais elevados de alguns metais, como o alumínio e o cádmio.

Coordenado pelas investigadoras Marina Cabral Pinto e Paula Marinho Reis, da unidade de investigação Geobiociências, Geoengenharias e Geotecnologias (GeoBioTec) da UA, a investigação pretendeu esclarecer o nível de impacto que a exposição ambiental a elementos potencialmente tóxicos tem no desempenho cognitivo. Para tal, foi escolhido um grupo de mais de 100 adultos e idosos, com uma idade superior a 55 anos, e residentes permanentes em Estarreja, uma cidade inserida numa área industrializada.

Alumínio, cádmio, cobre, chumbo, zinco e mercúrio foram alguns dos elementos químicos que as investigadoras analisaram na urina, sangue e cabelo dos cem participantes no estudo e aos quais foram realizados vários testes cognitivos.

Os resultados revelaram que os participantes com pior desempenho cognitivo, equivalente a um estado de demência, apresentavam valores mais elevados de alguns elementos potencialmente tóxicos. “Para já esta é uma relação que resulta apenas dos modelos estatísticos obtidos e é necessário garantir que não se trata de um resultado fortuito”, afirmou a investigadora Marina Cabral Pinto.

O que provoca então a demência? Apesar do vasto investimento científico e dos muitos progressos conseguidos pela comunidade científica, a demência continua sem ter um tratamento curativo e as causas deste declínio cognitivo não são totalmente conhecidas. Factores como a idade e aa exposição ambiental a elementos potencialmente tóxicos “têm sido sugeridos como estando associados ao aumento de risco de desenvolvimento de demência e da doença de Alzheimer durante o envelhecimento”.

Para já este estudo vai avançar para novas paragens, com a equipa de investigação a estabelecer uma parceria com a Universidade de Cabo Verde.  “A realização do projecto em Cabo Verde vai ser muito importante, pois temos ilhas com maior potencial de exposição, como a ilha de Santiago, mas temos outras em que não há fontes de poluição conhecidas, como a ilha do Maio, por exemplo”, antecipa Marina Cabral Pinto. Será “muito interessante, verificar se há ou não diferenças no desempenho cognitivo dos idosos em ambientes tão diferentes”.

“Acreditamos que uma nova plataforma de dados que combine dados geoquímicos, epidemiológicos, sociológicos, neurológicos e neuropsicológicos possa melhorar a nossa compreensão da relação entre a exposição ambiental e os factores promotores do declínio cognitivo”, concluem as investigadoras.

Foto: via Creative Commons 

Fonte: Greensavers

 

Pestanas congeladas e termómetros partidos devido aos - 62 graus celsius na localidade mais fria do mundo.Imagem1 (1).png

Anastasia Gruzdeva mostra as pestanas congeladas pelo frio na região de Yakutia, na Rússia Instagram/AnastasiaGruzdeva

 

Fotos de cílios congelados, ruas com vários metros de neve e termómetros partidos estão a inundar as redes sociais devido a uma frente fria que está a atingir Yakutia, na Sibéria, uma região russa onde os estudantes estão habituados a ir à escola mesmo quando faz - 40º Celsius. Em janeiro o frio já fez duas vítimas mortais.

Anastasia Gruzdeva mostra as pestanas congeladas pelo frio na região de Yakutia, na Rússia Instagram/AnastasiaGruzdeva

 

O inverno no hemisfério norte, em particular na Rússia, está a ser marcado por temperaturas mais baixas do que o habitual. Em janeiro as aulas foram suspensas em Oimiakón, na Sibéria, e os termómetros partiram quando chegaram aos 62 graus negativos, escrevem agências de notícias internacionais.

 

No entanto, nas redes sociais, alguns habitantes relatam ter registado temperaturas de -67 graus Celsius.

De acordo com um porta-voz dos serviços de emergência municipais da região, o frio afeta 107 escolas de Yakutia, onde há cerca de 9.600 estudantes.

Pelo menos dois homens morreram congelados quando uma avaria no carro durante uma viagem numa zona remota daquela região os obrigou a procurar ajuda.Seguir

O Governo de Yakutia garantiu que todas as casas e estabelecimentos têm aquecimento central e que, em caso de emergência, seria assegurado o acesso a geradores de energia aos habitantes locais.

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Apesar das temperaturas reduzidas, a vida em Oimiakón continuou animada, como demonstram as imagens que chegaram às redes sociais.

Em 2012 as temperaturas chegaram aos - 71º Celsius nesta localidade, conhecida por ser a mais fria do mundo, escreveram vários órgãos de comunicação social.

Esta região da Rússia possui regras próprias de funcionamento durante o inverno rigosos, onde geralmente as escolas são encerradas durante as vagas de frio.

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Instagram

 

 

Fonte: Sapo Lifestyle