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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

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28 Mar, 2019

A Hora do Planeta

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A Hora do Planeta, evento histórico da WWF, é um movimento global que une milhões de pessoas em todo o mundo para mostrarem o seu compromisso com o planeta.
 
Dia 30 de março das 20:30 às 21:30, apaga a luz e liga-te ao planeta.
Tens muitas razões para o fazer!
 
Junta-te ao evento oficial que decorre em Lisboa.
Este ano vai haver uma Pedalada e uma Caminhada entre a Torre de Belém e o Terreiro do Paço.
Sabe mais informações no site www.horadoplaneta.pt
 
COMO PODES PARTICIPAR?
 

Apaga: No dia 30 de Março, entre as 20:30 e as 21.30, apaga as luzes da tua casa.

Divulga: Dá força a esta campanha e divulga o evento nas redes sociais.

Muda: A Hora do Planeta é só um começo há pequenos gestos no dia-a-dia que farão muito pelo Planeta.

 

 

Faltam apenas 4 dias para a Hora do Planeta - o apagão deste ano acontece já neste sábado, dia 30 de março, às 20h30 hora local. Para assinalar o evento, a ANP|WWF irá lançar neste dia o Plastic Pollution Countdown, o livestream mais longo de sempre - uma contagem decrescente do tempo médio que uma garrafa de plástico leva a decompor-se na natureza transmitida em direto, durante 450 anos.

A ação simbólica vai ter como foco uma garrafa de plástico colocada sobre areia de praia, mostrando, em tempo real, o processo de decomposição e incentivando as pessoas a assinarem a petição mundial “Stop Plastic pollution – Zero Plásticos na Natureza”.

Todos os anos, 8 milhões de toneladas de lixo plástico chegam aos oceanos, um fluxo que tem impactos devastadores na vida marinha e na saúde humana. Para travar este fluxo, a ANP|WWF defende ser necessário uma concertação por parte dos líderes mundiais, através da criação de um acordo legal global para travar a fuga de plásticos para os oceanos.

“A Hora do Planeta é a maior plataforma pela natureza onde milhões de pessoas por todo o globo pedem ação imediata para travar as alterações climáticas. Este ano, apelamos a todas as pessoas que assinem a nossa petição “Zero Plásticos na Natureza”, e mostrem aos seus líderes que este é um problema sério de poluição que querem ver resolvido, agora”, afirma Ângela Morgado, diretora executiva da ANP|WWF.

O arranque da transmissão será dado no dia 30 de março, durante a Hora do Planeta, na Praça do Comércio, e o livestream pode ser seguido em stopplasticpollution.eu

 

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Via: WWF Portugal

 

Um dos glaciares mais importantes do mundo voltou a crescer... mas não é boa notícia.
Em 2015, o Jakobshavn da Gronelândia perdeu um bloco do tamanho de Manhattan. Agora está a espessar mas será temporário.
Estudo da NASA mostrou inversão temporária.

Há pouco menos de quatro anos, um dos maiores glaciares do mundo, considerado um estandarte do aquecimento global pela sua rápida e assustadora diminuição nas últimas décadas, era notícia por ter perdido em menos de dois dias uma área de gelo do tamanho de Manhattan, Nova Iorque.

A realidade era, e continua a ser, tão assustadora como a sua origem, com vários estudos a provar estar este fenómeno de perda de massas de gelo diretamente relacionado com o aquecimento global e a subida das temperaturas do oceano.

 

No entanto, no dia 25 de março, o mesmo glaciar é notícia, diretamente da NASA, pelos motivos opostos: por ter desacelerado a sua perde de massa. E, mais surpreendente ainda: ter crescido ligeiramente.

Na informação agora partilhada pela Missão Oceans Melting Greenland (OMG) — uma equipa especial que usa navios e aviões para medir como as temperaturas oceânicas afetam as vastas extensões geladas da Gronelândia —, o glaciar Jakobshavn, conhecido na região como Sermeq Kujalle, no lado ocidental central do país, trouxe notícias desconcertantes.

No seu mais recente estudo, o grupo descobriu que, entre 2016 e 2017, a geleira de Jakobshavn cresceu ligeiramente e a taxa de perda de massa desacelerou. As causas para as boas notícias também parecem ser moderadamente positivas: os especialistas atribuem o recente espessamento a um arrefecimento temporário das temperaturas oceânicas na região.

Para se entender a importância deste glaciar, diz a NASA que desde 2000 a Gronelândia perdeu cerca de 730 gigatoneladas de gelo e aproximadamente 30 por cento dessa perda veio do Jakobshavn e de quatro outras geleiras. 

A perda, juntamente com o derretimento da superfície, fez com que a camada de gelo da Gronelândia começasse a perder mais gelo do que aquele que ganha. O Jakobshavn, sozinho, já contribuiu com um milímetro para o aumento do nível do mar entre 2000 e 2011.

Em 2012, o glaciar estava a recuar e perdia quase 40 metros por ano. Mas começou a crescer novamente na mesma proporção nos últimos dois anos. Os cientistas são, no entanto, cautelosos em celebrar e não duvidam que é um facto temporário.

“Foi uma surpresa. Nós habituámo-nos a assistir a um um sistema descontrolado”, disse o pesquisador geológico da Dinamarca e especialista em clima e gelo da Gronelândia, Jason Box, citado pela “ABC News“, dos EUA.

“A boa notícia é que é um lembrete de que [o degelo] não está necessariamente a avançar tão rapidamente como se poderia pensar. Mas ele está a avançar.”

O Jakobshavn.
 

Os seus colegas consideram que as boas notícias, se é que assim se podem chamar, acabam aqui. Defendem que tudo se deve provavelmente a um resfriamento cíclico e natural das águas do Atlântico Norte.

Ala Khazendar, um glaciologista da NASA no projeto Oceans Melting Greenland e um dos autores do documento sobre o aumento do glaciar, garante que tudo isto coincide com o surgimento da Oscilação do Atlântico Norte, um resfriamento temporário de partes do oceano — como um primo distante do El Niño no Pacífico.

“Pense nas temperaturas oceânicas perto da Gronelândia como uma escada rolante que está a subir lentamente, a escada do aquecimento global. Mas a natural oscilação do Atlântico Norte às vezes é como saltar alguns degraus. A água pode ficar mais fria e ter efeitos, mas a longo prazo está a ficar mais quente e o derretimento será pior”, explicou.

À ABC, um outro cientista da Universidade de Washington, Ian Joughin, disse que previu esta mudança há sete anos. E frisou que seria um “grave erro” interpretar estes dados como contraditórios às mudanças climáticas.

O que está a acontecer, explicou, é “em grande parte, uma desaceleração temporária. As desacelerações ocorrem no mercado de ações, mesmo quando estão a subir. É exatamente a mesma coisa”.

Texto de: Patrícia Naves, via nit.pt

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Uma T-shirt pesa 150 gramas e sua produção consumiu cerca de 2000 litros de água, emitiu tanto COcomo um carro que percorreu uma distância de 40 km e ainda levou o uso de pesticidas e outros produtos químicos em cima. E uma pessoa, em média, na terra descarta o equivalente a 70 camisetas todos os anos.

Devemos lavar apenas a roupa metade das vezes e deixar as roupas viverem o dobro do tempo.

E para fazer isso, temos que pensar em maneiras de deixar a roupa fresca por mais tempo. A empresa sueca Polygiene, encontrou uma solução: tratar os têxteis para que as bactérias não se reproduzam no vestuário. Basicamente, as roupas mantêm-se tão limpas quanto estavam quando você as coloca - então a lavagem torna-se mais uma questão de remover manchas e coisas assim. Mas vemos que quando o mau cheiro está fora da equação, a necessidade de lavar diminui drasticamente.

E, claro, as roupas que não são lavadas muitas vezes mantêm as cores e, em outros aspetos, mantêm-se novas por mais tempo. O mercado de roupa em segunda mão também está cada vez mais presente no dia-a-dia, pelo menos para algumas pessoas que querem fazê-lo…

Precisamos de mudanças drásticas. Essa é a nossa contribuição.

 

 

 
Não é que queira fazer apelo à greve, mas penso que é importante divulgar e mostrar o que uma só pessoa consegue fazer quando se mobiliza. Apesar de Greta Thunberg dizer que o que precisamos não é de esperança, mas de ação, esta jovem corajosa fez-me acreditar e voltar a ter esperança na humanidade e mais concretamente na juventude!
 
Imagem obtida aqui
No vídeo abaixo, numa imperdível palestra TED, ela fala com uma sabedoria que ultrapassa em muito a de cientistas, jornalistas, políticos e cidadãos comuns, e mesmo de filósofos e  pensadores. 
 
As alterações climáticas ameaçam o seu futuro e de todos os jovens e crianças nascidos e por nascer. E talvez também o daqueles que hoje são adultos como eu... 

Mas ninguém leva a sério, sobretudo os políticos que deviam ser responsabilizados por inação!
 
Greta, com apenas 15 anos, começou  uma greve às aulas em agosto de 2018 para exigir políticas sérias no combate às alterações climáticas.

A partir daí, um movimento mundial está a ser gerado pelos jovens para exigir aos políticos medidas fortes que travem as alterações climáticas e protejam as gerações futuras. 

School strike for climate é um movimento de jovens estudantes, que por todo o mundo começam a manifestar-se fazendo greve às aulas, para exigir mudança e ação, inspirados em Greta! Em Portugal também (ver site aqui e respetivo Manifesto).


São já muitas as cidades portuguesas em que os estudantes se preparam para fazer greve no dia 15 de março às 10h30 (Arouca, Braga, Funchal, Chaves, Coimbra, Leiria, Faial, Faro, Lisboa, Santarém, Tomar, Porto, Setúbal, Santa Maria, Reguengos de Monsaraz, Évora, Vila Real, Ponte da Barca), mas muitas mais ainda se irão juntar, certamente.
 
«O movimento estudantil internacional #SchoolStrike4Climate e #FridaysForFuture, que conta já com vários países e inúmeras greves, convocou uma greve internacional pelo clima para dia 15 de março.
 
Os estudantes portugueses, vão participar!
 
O objetivo é chamar à atenção das entidades governamentais, neste caso o governo de Portugal, para a urgência que enfrentamos.
 
Exigimos ao governo que faça da resolução da crise climática a sua prioridade, cumprindo com seriedade o Acordo de Paris e as metas ambientais estabelecidas pela União Europeia.
 
Chega de comprometerem de forma egoísta o nosso futuro na Terra. 
 
Assim, surge, por todo a internet, convites para todos, estudantes ou não, se juntarem a esta causa tão importante.
 
Manifesta-te e #FazPeloClima
 
 


Força, jovens! Exijam o vosso futuro!





«A única coisa que precisamos mais do que esperança é a ação. Quando começarmos a agir, a esperança estará em toda a parte. Em vez e procurar a esperança, procura a ação. Então, e só então, a esperança virá.
Hoje, usamos 100 milhões de barris de petróleo por dia.
Não há políticas para mudar isso.
Não há regras para manter esse petróleo no solo.
Portanto, não podemos mudar o mundo a jogar pelas regras, porque as regras precisam de ser mudadas.
Tudo precisa de mudar, e tem de ser hoje!»
Greta Thunberg, do vídeo.