A impressionante China
A China é uma das maiores potências mundiais e o país que apresenta maior crescimento económico. Esse território de cultura milenar é repleto de tradições e belas paisagens.
A partir de 1978, a China iniciou uma série de reformas económicas, as quais tiveram como base os abundantes subsídios estatais, visando tornar o país um grande exportador de produtos de baixo custo e procurando atrair importantes investimentos estrangeiros. Com estas medidas, o país deparou-se com um crescimento económico bastante considerável. Em virtude da mão de obra barata, centenas de empresas estrangeiras foram atraídas para o país, tornando-o uma verdadeira potência exportadora.
Em 1989, mesmo com o fim da URSS, a China permaneceu com o seu regime fechado. Basicamente, a política económica adotada pelos chineses nesse período baseava-se no apoio às multinacionais, que mudavam gradativamente o perfil da economia chinesa. O Estado esforçava-se para garantir uma ampla infraestrutura, energia, matérias-primas e mão de obra barata, tudo o que as multinacionais desejavam. O que essas empresas estrangeiras levaram para a China foi a tecnologia, o que foi essencial para a modernização do país. Com a produção em massa, os preços dos produtos chineses ficaram baratíssimos em relação a outros mercados, dando ao país uma fantástica competitividade no mercado internacional. Quem nunca encontrou a famosa frase "Made in China" em algum produto? O Estado procurou acelerar ainda mais o crescimento económico através de fortes investimentos na construção de portos, aeroportos, pontes, ferrovias, etc.
Atualmente, com um nível de investimento económico assustador, a China encontra novos desafios. O principal deles talvez seja, justamente, o de diminuir a dependência em relação ao comércio exterior, das multinacionais, e tentar elaborar uma economia semelhante à ocidental, baseada no consumo interno, na tecnologia de ponta e nos serviços. Mesmo assim, essa "revolução económica" serviu para tirar 400 milhões de pessoas da pobreza. A verdade é que ninguém sabe, ao certo, até onde os chineses podem chegar.