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Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!


 

Quando vês alguém pegar um novelo para começar um trabalho em tricô, crochê ou de tear, consegues imaginar como é que essa história começa? Como é que a  do carneirinho se transforma nesse novelo?

Do carneiro até o novelo há um percurso importante que faz toda a diferença no resultado final de um trabalho e que começa antes da fiação.

Tudo começa com a tosquia! Mas o que coisa é essa de tosquia? 

 

A tosquia é o corte da lã dos carneiros.

 

Os maneadores amarram a ovelha para o tosquiador fazer o trabalho.

 

Depois a lã bruta é ensacada para seguir adiante.

 

O que chega para a fiadeira é a lã bruta, suja, do jeito que saiu da tosquia.

 

É o que chamamos de velo de lã.

 

Essa lã contém a gordura natural da pele do animal além de sujeira e será lavada em água quente até tudo ser removido. Depois é esperar a secagem natural para abrir a lã e remover as últimas impurezas.

 

Para começar a fiar é preciso escovar a lã, ou cardar. 

 

Cardas são essas pás com dentes de aço e a função desse processo é deixar as fibras todas no mesmo sentido.

Veja o volume que a lã ganha.

 

A etapa seguinte vai acontecer toda na roca, que é essa ferramenta onde prendemos o fio e transformamos em meada.

 

 

 

Pegamos a lã cardada e fiamos aos poucos.

 

Será a sintonia entre pedalar, a rotação do carretel e o trabalho com as mãos que irá definir a espessura do fio. 

 

 

Depois das meadas prontas é que passamos para o tingimento.

 

 

No final teremos essas lindas meadas de lã pura, macia e de qualidade que transformam qualquer trabalho em algo único.

 

 

Fonte: Vila do artesão