A área de cultivo de milho geneticamente modificado em Portugal sofreu um decréscimo de cerca de 12%, quando comparado com os dados de 2015. Neste momento, em território nacional há cerca de 7 mil hectares ocupados pela produção de milho geneticamente modificado.
Segundo dados do Relatório do Estado do Ambiente 2016, tornado público ontem, em 2016 a área cultivada com milho geneticamente modificado rondava os 7056,75 hectares, um valor inferior aos oito mil hectares registados no ano anterior.
No documento da Agência Portuguesa do Ambiente é possível verificar que a área cultivada com milho geneticamente modificado em Portugal tem vindo a aumentar desde 2005, com valores abaixo dos mil hectares.
Em termos nacionais, a região do Alentejo apresenta a maior área de cultivo com 3.349,9 hectares, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo e Centro, com 2.124,9 e 1.485,5 hectares.
Na União Europeia, o milho (MON810) é o único organismo geneticamente modificado que possui autorização para cultivo, sendo plantado em Portugal, Espanha, República Checa, Roménia e Eslováquia.
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