Artur Bordalo, de nome próprio, é Bordalo II, o nome artístico. Tem 26 anos e já expôs no Centro Cultural de Belém (CCB). Resolveu seguir os passos do avô – Real Bordalo, pintor português do século XX – e estudou Pintura na Faculdade de Belas-Artes, em Lisboa. Contudo, Bordalo II deu início à sua actividade artística nas ruas.
Foi talvez por ter dado os primeiros passos como artista nas ruas que o seu trabalho possui uma grande vertente urbana e cosmopolita. A exposição que esteve patente no início do ano no CCB – “World Gone Crazy” contou com dez trabalhos de Bordalo II, feitos com materiais retirados do lixo que espelham as temáticas do consumismo, desperdício e materialismo exacerbado.
Num dos seus trabalhos mais recentes, Artur Bordalo utilizou as linhas ferroviárias como tela. As obras estão espalhadas por várias linhas de Portugal e é à volta dos carris que o artista cria o seu trabalho. Linhas com mensagens subliminares ou carris que se transformam em partituras são apenas alguns dos exemplos da forma como Bordalo II cria as suas obras sobre as linhas férreas.
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