Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

Novamente Geografando

Este blog recolhe e organiza informação relacionada com Geografia... e pode ajudar alunos que às vezes andam por aí "desesperados"!

image.jpeg

Foto:DR

 

Portugal estava, em 2016, entre os países onde as crianças desfavorecidas viviam em piores circunstâncias. Os dados apresentados pela UNICEF, incidiram em 41 países da União Europeia e da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e consideraram parâmetros como o rendimento do agregado, a saúde, educação e satisfação com a vida.

O relatório comparava as desigualdades entre as crianças classificadas como estando numa situação mediana e as que se encontravam no patamar mais baixo. A crise económica, na época, atirou Portugal para a lista de países onde as crianças mais pobres viviam em piores circunstâncias. Desse grupo faziam parte ainda o Chipre, Espanha, Grécia e a Itália. Os dados mostravam que as disparidades de rendimentos de agregados com crianças aumentaram na maioria dos países desde que começou a crise económica, uma tendência que o relatório apontava como “gritante” nos países do sul da Europa. Portugal era também apontado como o país onde as desigualdades em termos de alimentação saudável (ou seja, consumo de fruta e vegetais) mais aumentaram.

Olhando para a lista de 41 países analisados, a Dinamarca surgia no topo da tabela como o que tinha menores desigualdades entre crianças. Já Israel surgia em último lugar. Em matéria de cuidados de saúde apenas Espanha e os Estados Unidos tinham melhorado. Já a Estónia, Irlanda, Letónia e Polónia tinham conseguido reduzir as desigualdades em matéria de Educação. Em nome do bem-estar das crianças propunha-se que se protegesse os rendimentos dos agregados familiares das crianças mais pobres; se fomentasse o sucesso escolar dos mais desfavorecidos e promovesse estilos de vida saudáveis para todas as crianças.

Madalena Marçal Grilo, diretora executiva do comité português para a UNICEF, salientava, na altura que, “as várias dimensões da pobreza afetam a criança agora e nas suas perspetivas de futuro”. Dizia ainda que a pobreza “diminui ou limita as oportunidades de futuro e de as crianças se desenvolverem de uma forma mais saudável e harmoniosa”.