O projecto foi megalómano e até algo complexo, de acordo com o fotógrafo chinês, uma vez que muitos dos cidadãos nunca tinha sido fotografados e não queriam passar pela experiência. Então, Qingjun teve de explicar o seu projecto à população, mostrar fotografias de outras famílias com as suas possessões.
Outros dos argumentos foram mais eficazes: dinheiro ou, por vezes, convencer as famílias que era um bom motivo para proceder às limpezas de Primavera.
Muitas das possessões acabam por ser surpreendentes – idosos com DVD, telemóveis ou antenas parabólicas – mas o cenário generalizado mostra comunidades com poucas posses – muitas delas estão mesmo a passar por processos de despejo, para dar lugar a novas urbanizações.
No futuro, Qingjun espera continuar com o projeto e tirar fotografias com as mesmas pessoas, dentro de uns anos, para demonstrar como vivem em pessoas e aquilo que elas compram.