A Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) vai criar uma rede de 1.200 bicicletas partilhadas, que serão distribuídas pela zona alta da cidade e pela frente ribeirinha, anunciou o presidente da empresa à Lusa.
“É um investimento de 1.200 bicicletas distribuídas por pouco mais de 100 postos de recolha e de colocação e que visa o fomento das mobilidades suaves, (…) que não são poluentes e que hoje em dia, por essa Europa fora, são perfeitamente habituais”, afirmou Luís Natal Marques, em declarações à agência Lusa.
Segundo o responsável, a EMEL está a preparar um caderno de encargos para a criação desta rede de bikesharing, pelo que espera “dentro de um ano e pouco tê-lo [ao projecto] na rua”.
“A ideia que há neste momento é que a colocação das bicicletas terá dois espaços definidos: um no planalto, e quando digo planalto da cidade estou a falar na zona mais alta da cidade, e depois na zona ribeirinha, e estou a falar na zona do Cais do Sodré, Terreiro do Paço e depois na zona um pouco mais oriental, no Parque das Nações”, especificou Luís Natal Marques.
Segundo o Plano de Actividades e Orçamento (da EMEL) para 2015, aprovado na semana passada pela Câmara Municipal, a rede de bicicletas terá um custo de cerca de €2 milhões.
O documento revela que para este ano a EMEL prevê um total de investimento de €24 milhões, dos quais €2,8 milhões dizem respeito à construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Campo das Cebolas, com 260 lugares.
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