Ter acesso a eletricidade é cada vez menos uma excentricidade do primeiro mundo, e numa altura em que cada vez mais comunidades, em pontos mais diversos do mundo, têm acesso a este bem, há quem prefira desligar-se completamente da vida moderna, deixando para trás a luz, água potável e outras comodidades.
É o caso de comunidades que vivem nos Cárpatos ou Pirinéus, que fazem questão de não viver com nenhumas das comodidades do século XXI – ou XX. Eles preferem a natureza crua de viver em comunhão com o natural e mais simples.
Durante anos, o fotógrafo francês Antoine Bruy investigou estas comunidades e, em 2010, juntou-se voluntariamente a uma comunidade de agricultores orgânicos, ficando lá durante, por vezes, meses. “Desde 2010 que tenho viajado pela Europa para conhecer os homens e mulheres que tomaram a escolha radical de viver longe das cidades, abandonando o seu estilo de vida baseado na eficiência, consumo e performance”, explicou o fotógrafo.
Bruy, que aproveitou para fazer uma série de fotografias sobre este fenómeno, diz que estas fotos não devem ser vistas do ponto de vista político, mas como experiências diárias e imediatas. “Muitas vezes, estas são respostas espontâneas às sociedades que les deixaram para trás.
Veja algumas destas fotos.