Há muito que o Vietname apaixona quem por lá passa, e o destino é hoje um dos mais procurados, a nível global, por quem tem capacidade financeira para lá ir. Agora que as feridas da Guerra começam a sarar, o povo vietnamita vira-se para o turismo como sector importante de desenvolvimento económico, e tem a seu favor a grande beleza do país.
País que apaixonou, entre outros, o fotógrafo francês Réhahn, que trocou a sua movimentada vida em França por Hoi An, para captar as belas paisagens vietnamitas, um país que descreve como sendo um “estúdio a céu aberto”.
Desde os campos verdes de arroz do Norte até às praias da costa central, passando pelas aldeias adormecidas, Réhahn mostra o dia-a-dia de um povo com uma diversidade cultural e geográfica fora do normal. “O Vietname é um mosaico de contrastes”, avançou o fotógrafo de 35 anos ao Daily Mail. “Muitos dos 54 grupos étnicos ainda vestem os vestidos tradicionais e vivem nas casas dos seus antepassados”, revelou.
“Ainda que o país esteja em mudança rápida, a cultura permanece muito forte e precisamos apenas de percorrer cinco quilómetros fora das áreas turísticas para encontrar locais belos e intocados”, continuou.
As suas fotos já captaram a atenção de 218.000 seguidores no Facebook e Réhahn já assinou vários contratos para livros de fotografias e uma exposição em Hoi An.
O local favorito do fotógrafo francês é uma pequena aldeia piscatória, Tra Que, situada num local com vários rios e pequenos lagos e onde 240 famílias ainda trabalham a terra das formas mais tradicionais. “Quando vivi naquela aldeia conhecia todos os meus vizinhos”, explicou. “É um local fantástico e calmo, onde pessoas mais velhas – até com 91 anos – trabalham de madrugada, a partir das 6h. Um paraíso para a fotografia”, concluiu.