Os pescadores que trazem benefícios sociais e económicos às comunidades locais sem danificar o ecossistema marinho devem ter mais oportunidades de pescar que os outros, de acordo com um estudo do Institute for European Environmental Policy (IEEP), uma entidade europeia independente.
Até agora, os pescadores têm tido permissões para pescar com base nos registos históricos de pesca. No entanto, uma alteração à Política Comum das Pescas da União Europeia pede aos Estados-membro que mudem a forma de criar oportunidades de pesca e o número de dias que os barcos podem ir ao mar.
Segundo o Edie, o Governo britânico – e outros – tem de decidir uma forma justa de pôr em prática estas alterações e recompensar os pescadores mais sustentáveis. “A IEEP sugere que os barcos que atinjam uma nova série de critérios ambientais, sociais e económicos recebam uma ‘quota de negócio’”, explica o agregador.
“A forma como encontramos as oportunidades de pesca tem de mudar, caso os Governos sigam as alterações [da União Europeia] para recompensar e encorajar os barcos de pesca amigos do ambiente e que tragam benefícios para as comunidades locais”, explicou o conselheiro da IEEP para as atividades marítimas, Euan Dunn.
Segundo o responsável, o ano de 2015 ficará marcado por “grandes mudaças na gestão da pesca”, com as Áreas de Proteção Marinha, a proibição de devoluções de peiexes e os novos objetivos para a pesca sustentável”.