No mês de janeiro de 2014, milhares de praias de Trinidad e Tobago, nas Caraíbas, foram atingidas por, pelo menos, 11 derrames de petróleo. De acordo com o Huffington Post, a Petrotrin, petrolífera do Estado, foi alertada para o primeiro derrame no dia 17 de Dezembro, perto de La Brea. Desde então, já foram confirmados outros 10 derrames, que custaram à empresa cerca de €2,2 milhões (R$ 7,2 milhões) em multas.
Este é, também, um dos maiores desastres ambientais de sempre do país, de acordo como agregador norte-americano.
De acordo com a imprensa local, a infra-estrutura responsável pela primeira fuga, da qual resultou o derrame de mais de sete mil barris de petróleo, não terá sido inspecionada nos últimos 17 anos. Dois dos outros derrames poderão ter sido resultado de sabotagem, alega a Petrotrin. “Dentro de uma a duas semanas todas as praias estarão limpas”, explicou a empresa em comunicado.
A imprensa e governos locais têm acusado a Petrotrin de tentar reduzir o impacto destes derrames no ambiente e biodiversidade. Segundo o Trinidad Express, que cita dois antigos ministros do Ambiente, a Petrotrin sabe, “há muitos anos”, que as suas infra-estruturas estão sem condições.
Ainda de acordo com a imprensa, parte do derrame já terá chegado à vizinha Venezuela.